Resumo
Embora a atividade sísmica no Brasil seja definida como baixa a moderada, sabe-se que os terremotos intraplaca também podem produzir grandes intensidades. No Brasil, o estado do Rio Grande do Norte (RN) é uma das áreas sísmicas mais ativas, em relação ao qual inexiste qualquer estudo de avaliação do perigo sísmico. Este artigo apresenta análises em busca da melhoria do mapa de perigo sísmico, do valor da aceleração de pico, e do espectro de resposta do RN. A metodologia é baseada na Análise Probabilística de Perigo Sísmico, comparando os resultados com os critérios de projeto estabelecidos na norma Brasileira NBR 15421:2006 (Projeto de estruturas resistentes a sismo – Procedimento). As análises comprovam, em geral, que a norma define valores conservadores para a aceleração de pico e para o espectro de resposta de projeto, em relação ao qual o formato é muito diferente.
Palavras-chave:
projeto sísmico; perigo sísmico; espectro de resposta; PSHA