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Pontes de concreto armado: efeitos da corrosão e da variação do módulo de elasticidade do concreto

A maioria das pontes da malha de rodovias federais brasileiras é de concreto armado e tem idade superior a 30 anos, sendo escassas as informações sobre seus materiais constituintes e suas características mecânicas. Ao longo da vida útil dessas pontes ocorreram alterações de capacidade de carga e geometria dos veículos da frota circulante e alterações dos trens-tipo para o dimensionamento dessas estruturas. Muitas delas apresentam sinais perceptíveis de deterioração, tanto do concreto quanto da armadura, e não se conhece o grau de comprometimento dessas estruturas. Este trabalho pretende contribuir para a avaliação estrutural das pontes de concreto armado através da análise da variação da distribuição de tensões no concreto e na armadura, decorrentes da variação do módulo de elasticidade do concreto e da redução da taxa geométrica de armadura longitudinal por corrosão, em uma ponte representativa do estoque de pontes existentes. A análise foi feita com a utilização de dois modelos em elementos finitos, um com elementos de barras e cascas e outro com elementos sólidos, nos quais foram simuladas variações no módulo de elasticidade do concreto e diferentes condições de corrosão da armadura longitudinal das longarinas. Os resultados obtidos indicam que os efeitos da variação do módulo de elasticidade do concreto e da taxa geométrica de armadura são mais significativos nas tensões na armadura que no concreto.

pontes de concreto; corrosão da armadura; distribuição de tensões


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