Resumo
Em edifícios altos, pilares de concreto de alta resistência (HSC) são frequentemente usados para reduzir as dimensões da seção transversal enquanto suportam cargas elevadas. No entanto, essa decisão pode resultar em estruturas mais suscetíveis à deformação, o que pode resultar em problemas relacionados à estabilidade estrutural. Portanto, este trabalho visa estudar os principais parâmetros, resistência do concreto, esbeltez, excentricidade, taxa de armadura longitudinal e efeitos de fluência, que podem levar os pilares ao estado limite último de instabilidade. Além disso, este trabalho estuda o uso de vários diagramas tensão-deformação para representar o comportamento do concreto de acordo com as normas. Consequentemente, observou-se que colunas com uma menor razão entre excentricidade e comprimento efetivo, maior esbeltez e menor taxa armadura longitudinal são mais propensas a atingir o estado limite último de instabilidade. O uso de diferentes diagramas tensão-deformação tem pequeno impacto na determinação do estado limite último, mas considerar o efeito de fluência é essencial. Avaliar a capacidade de carga última usando diferentes diagramas tensão-deformação resultou em resultados diferentes, destacando a importância de escolher um de acordo com as normas de projeto. O novo diagrama tensão-deformação proposto pelo código brasileiro diminuiu a capacidade de carga última da maioria das colunas analisadas e reduziu a quantidade de pilares atingindo a falha por instabilidade.
Palavras-chave:
pilares; instabilidade; esbeltez; concreto de alta resistência; diagrama tensão-deformação; NBR 6118:2023