Não há carência de métodos para o diagnóstico da infecção por Cryptosporidium spp. Apesar dos méritos dos imunoensaios, a identificação de oocistos em amostras de fezes permanece um importante recurso diagnóstico que deve a persistência de seu uso a certas características, como dispensar o uso de "kits" e equipamentos dispendiosos, exigindo apenas instrumental básico de laboratório, além de oferecer poucas probabilidades de resultados falsos-positivos, uma vez que as preparações permanentes podem ser examinadas novamente em caso de dúvida. Os oocistos de Cryptosporidium spp. podem ser facilmente identificados em esfregaços preparados segundo a técnica regressiva de coloração pela hematoxilina férrica. Procurou-se reduzir ao mínimo o número de etapas da técnica e sua duração, assim como o custo, sem perda da qualidade das imagens e da durabilidade das preparações.