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Suscetibilidade de planorbídeos da região metropolitana de Belo Horizonte, MG (Brasil) ao Angiostrongylus costaricensis (Nematoda, Angiostrongylidae

Susceptibility of planorbids from the metropolitan region of Belo Horizonte, MG (Brazil) to Angiostrongylus costaricensis (Nematoda, Angiostrongylidae)

Lotes de Biomphalaria glabrata (controle), B. tenagophila e B. straminea (com respectivamente 139, 77 e 149 exemplares) criados em laboratório a partir de espécimes coletados na região metropolitana de Belo Horizonte, MG (Brasil), foram infectados experimentalmente com larvas L1 de Angiostrongylus costaricensis. Decorridos aproximadamente 25 dias, os moluscos foram digeridos individual e artificialmente para exame. De 87 B. glabrata examinadas, 62 (71,3%) estavam positivas e apresentaram de uma a 61 larvas L3; de 42 B. tenagophila, 21 (50,0%) possuíam de uma a cinco L3; e de 89 B. straminea, 69 (77,5%), de uma a 72 L3. As três espécies de planorbídeos mostraram-se suscetíveis à infecção pelo A. costaricensis, sendo a B. glabrata e a B. straminea as mais eficientes para manutenção do ciclo do nematódeo em laboratório.

Angiostrongylus costaricensis; Biomphalaria glabrata; B. tenagophila; B. straminea; Suscetibilidade


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