A possibilidade de que alguma contaminação por virus poderia estar alterando a resposta do hospedeiro à infecção experimental por Trypanosoma cruzi foi investigada. Os dados obtidos mostraram que camundongos CBA/J infectados com estoques de parasitos mantidos em camundongos (Y1UEC) apresentavam maior parasitemia e menor período de sobrevivência do que os infectados com um estoque (Y1TC) que também foi mantido em animal mas tinha sido previamente passado em cultura de células. Testes de produção de anticorpos em camundongos (Map tests) realizados com o plasma fliltrado de camundongos infectados com Y1UEC indicaram a presença do virus da hepatite do camundongo (MHV) enquanto nenhum virus foi detectado no plasma de animais infectados com Y1TC. O plasma filtrado obtido de camundongos infectados com Y1UEC continha um fator capaz de aumentar o nível de parasitemia e reduzir o tempo médio de sobrevivencia dos camundongos desafiados com 10(5) Y1TC. Testes de neutralização mostraram que este fator que podia ser passado seriadamente para camundongos era um coronavirus.