Candidina, constituída de suspensão de células leveduriformes mortas, é comumente usada em provas intradérmicas de hipersensibilidade retardada, principalmente na avaliação da competência imunológica do paciente, quando usada conjuntamente com outras provas intradérmicas do mesmo tipo. Considerando-se o estudo histopatológico de reação positiva com este tipo de antígeno, é possível obter uma reação positiva não específica na leitura da prova intradérmica. Esta pesquisa apresenta os resultados obtidos a partir da comparação entre o antígeno de suspensão celular e o antígeno polissacarídico, ambos obtidos a partir das mesmas amostras de Candida albicans. As diferenças observadas no estudo histopatológico de reações positivas com antígeno polissacarídico e com antígeno de suspensão celular podem explicar as diferenças observadas nas porcentagens entre reações intradérmicas positivas com o antígeno de suspensão celular (69,0%) e com o antígeno polissacarídico (61,0%), nas provas intradérmicas realizadas em 100 indivíduos. A coincidência de resultados positivos e negativos nesta pesquisa foi obtida em 82,0% dos indivíduos. A conclusão da pesquisa: é possível utilizar antígeno polissacarídico como candidina em provas de hipersensibilidade tipo tardio