Através da análise de exames parasitológicos quantitativos seriados e da contagem de esquistossomos após perfusão em dois grupos de camundongos infectados com diferentes cargas de cercárias de Schistosoma mansoni, verificou-se a existência da estabilidade da eliminação de ovos e sua correlação com a carga parasitária na fase inicial da esquistossomose mansoni. Deste modo, pode-se afirmar que poucos exames parasitológicos de fezes quantitativos podem ser suficientes para traduzir a intensidade da infecção também na fase inicial , à semelhança do já demonstrado para a crônica. Além disto, comprova-se a adequação do uso do número de ovos eliminados nas fezes como expressão da carga parasitária na fase inicial da infecção esquistossomótica.