Os efeitos do levamisole nas alterações histopatológicas, resistência do hospedeiro e quimiotaxia "in vivo" foram estudados na infecção experimental pelo Schistosoma mansoni em camundongos da linhagem C57B1/10. O tratamento profilático resultou em um aumento no número de vermes adultos obtidos pela perfusão e também em uma taxa de mortalidade maior (p < 0,05). As alterações histopatológicas (fígado e intestino) foram similares em todos os grupos. Uma redução significante da quimiotaxia "in vivo" ocorreu em camundongos controles infectados, assim como naqueles submetidos a tratamento profilático com levamisole. A atividade quimiotática atingiu os mesmos níveis dos camundongos controles normais (não-infectados e não-tratados com levamisole), quando o esquema curativo foi usado. O levamisole parece aumentar a susceptibilidade de camundongos da linhagem C57B1/10 à infecção pelo S. mansoni quando administrado antes da infecção e normaliza a atividade quimiotática, quando dado após a infecção.
Levamisole; Schistosoma mansoni; Imunopotenciadores; Quimiotaxia