Foi realizado estudo clínico-epidemiológico da esquistossomose mansoni na população do povoado da Ponte do Pasmado, município de Itinga, Minas Gerais (Brasil). Foram feitos exame parasitológico de fezes pelo método de Kato-Katz e exame clínico em, respectivamente, 93,8% e 82,8% da população local. Foi realizado levantamento sócio-econômico e pesquisados os sinais e sintomas apresentados pelos pacientes, assim como seus contatos com águas naturais. O índice de infecção pelo Schistosoma mansoni foi de 50,3%; o pico da infecção ocorreu na segunda década de vida; predominaram as baixas contagens de ovos nas fezes (85,89% dos pacientes positivos eliminaram menos de 500 ovos por grama de fezes); o índice de esplenomegalia foi de 1,23%. Foram estudados os fatores de risco para a infecção por S. mansoni; riscos significativos foram encontrados para buscar água e lavar vasilhas, tomar banho e atravessar córregos.