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Raiva no Estado de São Paulo: A questão dos roedores

Os autores compulsaram dados epidemiológicos a respeito de agressão por roedores no período de 1976 a 1985, nos registros do Instituto Pasteur de São Paulo (Brasil). Observaram que de 367 379 pessoas agredidas, 22 250 foram vítimas de roedores. Os roedores mais implicados nesses acidentes foram os urbanos, sendo que a captura foi um fator limitante para o envio de amostras ao laboratório. O diagnóstico laboratorial realizado em 1083 amostras de roedores não revelou nenhum caso positivo no período, embora a raiva estivesse presente em outras espécies animais. Concluem que, sendo a raiva rara entre os roedores, é necessário que se realizem provas de identificação do vírus quando houver suspeita de caso positivo; e que, não existindo casos relatados de óbitos humanos por raiva relacionados a roedores, existe a possibilidade de redução dos tratamentos anti-rábico pós-exposição a estes animais.


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