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Avaliação da presença de anticorpos IgG anti-Schistosoma mansoni no soro de pacientes com esquistossomose mansônica crônica, antes e após tratamento específico

Em 17 pacientes com infecção crônica por Schistosoma mansoni utilizaram-se os testes de reação periovular, imunoenzimático (ELISA) e imunoblotting, empregando-se antígenos obtidos a partir de vermes adultos (AWA) ou de ovos de S. mansoni (SEA), para detecção de anticorpos anti-S. mansoni, antes e em quatro ocasiões após tratamento com oxamniquine. Quando cotejados a grupo controle os pacientes esquistossomóticos revelaram altos níveis séricos de anticorpos IgG nos testes ELISA (anti-AWA e anti-SEA), não se observando, porém, negativação até seis meses após tratamento específico. Encontrou-se, entretanto, decréscimo significativo, sem negativação, dos níveis de IgG1, IgG3 e, principalmente, IgG4, quando se utilizou antígeno solúvel obtido a partir de ovos de S. mansoni (SEA), seis meses após administração de oxamniquine. O mesmo não foi observado no caso de anticorpos da subclasse IgG2. Nos imunoblottings efetuados com o emprego de antígeno de verme adulto (AWA), antes do tratamento com oxamniquine, evidenciou-se a presença de banda com 31 kDa em 14 (82%) dos 17 pacientes estudados, observando-se seu desaparecimento em três pacientes examinados seis meses após tratamento específico. Quando se utilizou antígeno obtido a partir de ovos de S. mansoni (SEA) a mesma banda foi evidenciada em nove pacientes, desaparecendo em quatro casos, após o tratamento.


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