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Aspectos ultra-sonográfícos da hipertensão portal na Esquistossomose Mansoni

Sessenta e seis pacientes com esquistossomose mansoni hepatoesplênica foram examinados pela ultra-sonografia do abdomen. Trinta e sete também submeteram-se à esplenoportografia. Todos apresentavam fibrose de Symmers e varizes de esôfago. Selecionaram-se setenta e um indivíduos sem esquistossomose como controles. Mediu-se o diâmetro dos vasos porta nos pacientes e controles. A pressão intra-esplênica encontrava-se acima de 30 cm de água em 44 de 60 pacientes com esquistossomose. Os limites superiores da normalidade para os vasos do sistema porta foram definidos como 12 mm para a veia porta, 9 mm para a veia esplênica no hilo e 9 mm para a veia mesentérica superior. O aumento do diâmetro da veia esplênica mostrou-se a alteração mais sensível para o diagnóstico de hipertensão porta, seguido pelo aumento do diâmetro da veia porta. Observou-se correlação direta entre o diâmetro da veia esplênica e da pressão intra-esplênica. Não houve diferença significativa na freqüência de visualização dos vasos esplâncnicos quando se usou a sonografia ou a esplenoportografia, exceto para as veias paraumbilical e mesentérica, mais frequentemente diagnosticadas pela ultra-sonografia.


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