Resumo:
Cumpre neste artigo destacar na última obra estética de György Lukács, Die Eigenart des Ästhetischen, a determinação da função social da arte como reflexo da realidade destinado à desfetichização dos indivíduos. Como reflexo peculiar da realidade a arte é determinada como uma força antagônica às tendências degenerativas e deformadoras provenientes das determinações postas pelas contradições da sociabilidade. A atividade estética se dirige às necessidades mais profundas do humano. Visa remover as máscaras que aparecem como formas naturais da vida, voltando-se contra as desfigurações da essência do humano; desse modo, a arte revela a dimensão mais ampla da vida do gênero como fundamento e princípio da existência do ser social.
Palavras-chave:
Estética em Lukács; arte e desfetichização; subjetividade estética