Resumo:
O surgimento da pandemia de Covid-19 trouxe uma explicação imposta para a crise estrutural do capital, que vinha sendo gerida a partir de uma ofensiva do capital contra todas as conquistas do trabalho. Nesse contexto, a extensão inédita da assistência, como mecanismo privilegiado para enfrentar a dessocialização e o risco de sobrevivência de grandes contingentes expulsos do vínculo empregatício, ganha nova legitimidade na medida em que sua plasticidade tornou adequada para enfrentar a sobrevivência de novos contingentes atingidos pela pandemia. Esse contexto traz novos desafios à busca de ampliar a autonomia relativa da profissão de Serviço Social.
Palavras-chave:
Pandemia; Assistência; Crise; Serviço Social