As Políticas de saúde pública na América Central incorporam a participação social como um elemento fundamental para otimizar os serviços de saúde e alcançar a equidade social. No entanto, existem mecanismos que enfraquecem, distorcem, produzem baixos níveis de participação, dificultam a sua promoção e aprofundam o nível central delas. O artigo analisa esse tipo de política pública na Guatemala, El Salvador, Nicarágua e Costa Rica, envolvendo diferentes categorias dos modos tradicionais de análise das políticas públicas: a visão societária de Luhmann e a normatividade de Habermas. Metodologicamente, se usa a pesquisa de tipo exploratório documental das fontes bibliográficas eletrônicas. Como resultado, as políticas apresentam elementos pôs convencionais que não atuam na implementação nem na avaliação da política e sua tendência no sentido da hierarquia, portanto, o desafio é superar a presença do “ator onisciente”.
Participação social na saúde; Normatividade; Visão da sociedade; Políticas públicas de saúde