Objetivo:
compreender como a comunicação em saúde na atenção de crianças com condições crônicas interfere na colaboração interprofissional.
Método:
pesquisa multicêntrica, qualitativa. A coleta de dados, realizada por meio de entrevista e observação, ocorreu de outubro de 2017 a fevereiro de 2018. Para a organização dos dados, utilizou-se o software NVivo versão 12. Esses dados foram analisados pela perspectiva dialética.
Resultados:
foram entrevistados 79 profissionais, entre médicos e enfermeiros na Estratégia Saúde da Família. Destacam-se marcadores essenciais para a interprofissionalidade, como a comunicação plurinstitucional; o contexto histórico e político dos municípios; o vínculo entre equipe e famílias com crianças com condições crônicas e a comunicação ativa e propositiva.
Conclusão:
a colaboração interprofissional é fortalecida quando o plano terapêutico da criança com condição crônica é coordenado pela Saúde da Família, acrescida da intencionalidade de comunicação com o setor secundário. Considera-se que a pesquisa integrou importantes temas, contribuindo para o planejamento do processo de trabalho na Estratégia Saúde da Família.
Descritores:
Comunicação; Saúde da Criança; Relações Interprofissionais; Atenção Primária à Saúde; Múltiplas Afecções Crônicas; Enfermagem Primária