RESUMO
Objetivo:
comparar a eficácia de três métodos de aquecimento ativo na prevenção da hipotermia intraoperatória em cirurgias gastroenterológicas por via aberta.
Método:
ensaio clínico randomizado com amostra de 75 pacientes, com temperatura corpórea inicial mensurada por termômetro timpânico. Considerou-se hipotermia a temperatura esofágica <36ºC. Foram distribuídos em três grupos: colchão térmico, manta de aquecimento de ar forçado Underbody e sistema de infusão aquecida. As temperaturas timpânica e esofágica foram aferidas em diferentes momentos do intraoperatório, mas a temperatura considerada padrão ouro foi a esofágica. Para avaliar a homogeneidade dos grupos, utilizou-se o teste qui-quadrado (variáveis categóricas). Na comparação das medidas de temperatura ao longo do tempo, a análise de variância (ANOVA) e teste de perfil de contraste para a diferença das temperaturas entre os tempos. Para comparação dos três grupos, usou-se o teste não paramétrico de Kruskal-Wallis. O nível de significância foi de 5%.
Resultados:
em relação às variáveis estudadas, os grupos não foram homogêneos quanto à variável categórica sexo. Todos os pacientes apresentaram hipotermia no período intraoperatório (p > 0,05).
Conclusão:
não houve diferença significativa entre os métodos de aquecimento na prevenção da hipotermia intraoperatória. REBEC - Registro Brasileiro de Ensaios Clínicos (RBR- nº52shjp).
Descritores:
Hipotermia; Enfermagem; Período Perioperatório; Regulação da Temperatura Corporal; Temperatura do Corpo; Equipamentos e Provisões