OBJETIVO:
identificar a ocorrência e os fatores associados às condições de pré-fragilidade e fragilidade em idosos.
MÉTODOS:
inquérito domiciliar transversal, observacional e analítico, conduzido com 958 idosos residentes em área urbana. Utilizaram-se: Questionário Brasileiro de Avaliação Funcional e Multidimensional, escalas (Depressão Geriátrica Abreviada, Katz e Lawton) e Fenótipo de Fragilidade de Fried. Procedeu-se às análises descritiva, bivariada e modelo de regressão logística multinomial (p<0,05).
RESULTADOS:
constatou-se a ocorrência de 313 (32,7%) idosos não frágeis, 522 (55,4%) pré-frágeis e 128 (12,8%) frágeis. Consolidaram-se como fatores associados à pré-fragilidade e fragilidade, respectivamente: as faixas etárias de 70├79 anos e 80 anos ou mais; uso de 1├ 4 medicamentos e 5 ou mais; maior número de morbidades, incapacidade funcional para atividades instrumentais de vida diária e percepção de saúde negativa. A ausência de companheiro permaneceu associada à pré-fragilidade, enquanto que a hospitalização no último ano, incapacidade funcional para atividades básicas de vida diária e indicativo de depressão à fragilidade.
CONCLUSÃO:
as condições de pré-fragilidade e fragilidade apresentaram percentual de ocorrência superior a estudos brasileiros e associadas às variáveis relacionadas à saúde, sendo essas passíveis de ações preventivas e de intervenção direcionadas à saúde dos idosos.
Idoso Fragilizado; População Urbana; Razão de Chances; Saúde do Idoso; Nível de Saúde