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Estresse ocupacional e autoavaliação de saúde entre profissionais de enfermagem

OBJETIVO:

analisar a associação do estresse no trabalho com a autoavaliação da saúde entre os trabalhadores de enfermagem, nas unidades de emergências de hospitais públicos.

MÉTODOS:

trata-se de estudo seccional com aplicação de questionário autopreenchido em uma amostra de 134 profissionais, utilizando-se a versão resumida do Job Stress Scale. Foram realizadas análises descritivas das características sociodemográficas, de saúde e relacionadas ao trabalho, e análise multivariada, por meio de regressão logística não condicional para ajuste da associação entre estresse no trabalho e autoavaliação de saúde negativa, segundo potenciais variáveis de confusão, com nível de significância de 5%.

RESULTADOS:

setenta por cento dos entrevistados foram classificados como trabalhadores passivos ou com alto desgaste. A autoavaliação de saúde negativa foi significativamente maior entre os profissionais com alta demanda e baixo controle, quando comparada com aqueles com baixo desgaste, após ajuste para covariáveis.

CONCLUSÕES:

o baixo controle, aliado à baixa demanda, pode servir como fator desestimulador, contribuindo para o aumento da insatisfação profissional. Recomenda-se que as instituições adotem uma política de planejamento e gerenciamento de recursos humanos com estímulo à participação dos profissionais nas decisões, visando redução do estresse no trabalho entre os trabalhadores de enfermagem.

Nível de Saúde; Esgotamento Profissional; Saúde do Trabalhador; Enfermagem


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