O estudo objetivou conhecer o posicionamento e a participação de enfermeiros frente à situação de informar o paciente sobre o prognóstico fora de possibilidade terapêutica. Fizeram parte do estudo 25 enfermeiros-chefe de um hospital geral, governamental e de ensino. Os dados foram coletados por meio de entrevistas e analisados quanti-qualitativamente, evidenciando os seguintes resultados: 40% dos enfermeiros não se posicionaram em relação a informar o paciente sobre o prognóstico fora de possibilidade terapêutica; 56% não tiveram qualquer participação na decisão de informar, ou não, o paciente. Ficou evidenciada a necessidade de os enfermeiros voltarem-se para questões bioéticas, que auxiliam a análise frente às situações dilemáticas.
bioética; enfermagem; prognóstico