OBJETIVO: avaliar a funcionalidade dos idosos com base na Classificação Internacional da Funcionalidade. MÉTODOS: estudo transversal, descritivo; amostra aleatória, estratificada, com 903 idosos; nível de confiança 95%; margem de erro 2,5%. Questionário desenvolvido com base na Classificação Internacional da Funcionalidade; dados coletados a partir de entrevista estruturada por profissionais de saúde nos centros de saúde do Alentejo. RESULTADOS: 30,7% dos idosos declaram-se analfabetos, 22,9% vivem sozinhos. As necessidades de alimentação (18,7%), habitação (19,2%) e saúde (26,0%) não estão satisfeitas. Funções de orientação preservadas em 83,4%; 58% dos idosos referem uma intensidade de dor que requer cuidados; 73,3% dos idosos não apresentam dentição funcional. Níveis de desempenho superior a 80% nas atividades de participação: lavar-se (82,6%), atividades relacionadas ao processo de excreção (92,2%), vestir, comer, beber (89%). CONCLUSÃO: decréscimo progressivo da funcionalidade à medida que a idade avança; todavia, está preservada em grande parte as dimensões até cerca dos 75 anos.
Envelhecimento; Classificação Internacional de Funcionalidade; Incapacidade e Saúde; Determinação das Necessidades de Cuidados de Saúde