Objetivo:
identificar e comparar a prática dos profissionais de Enfermagem quanto à inserção de dispositivos de acesso vascular periféricos, de acordo com a categoria profissional.
Método:
estudo seccional descritivo realizado no período entre julho de 2021 e maio de 2022 com 2.584 profissionais de Enfermagem, por meio de questionário validado por três juízes com expertise em terapia intravenosa, contendo variáveis relacionadas à cateterização e ao dispositivo de acesso vascular. Foi realizada análise descritiva e inferencial.
Resultados:
a maioria dos profissionais não prepara o paciente nem realiza alguns cuidados essenciais antes da tentativa de cateterização intravenosa periférica. Quanto ao local preferencial de cateterização, destacam-se as mãos, o braço e o antebraço. Não há controle do tempo de garroteamento e o paciente é puncionado mais de três vezes. Os materiais dos dispositivos mais utilizados são poliuretano e Teflon ® , é adotado mais de um critério para a seleção do dispositivo, e a fita adesiva do tipo Micropore ® foi a cobertura mais citada pelos profissionais de Enfermagem. A identificação da cateterização não foi adequada.
Conclusão:
técnicos e auxiliares de enfermagem são os profissionais que menos atendem ao que está preconizado nas diretrizes reconhecidas. A prática dos enfermeiros também apresenta desvios em relação às evidências científicas.
Descritores:
Cateterismo Periférico; Infusões Intravenosas; Dispositivos de Acesso Vascular; Equipe de Enfermagem; Cuidado de Enfermagem; Competência Profissional
Destaques:
(1) A maioria dos profissionais de Enfermagem não envolve o paciente e a família no cuidado.
(2) Técnicos/auxiliares são os que menos atendem às normas preconizadas.
(3) Enfermeiros também apresentam desvios em relação às evidências científicas.
(4) A atuação do enfermeiro não foi muito diferente dos profissionais de nível médio.
(5) Há fragilidades no cuidado oferecido ao paciente.