Objetivo:
Avaliar o grau de confiabilidade, acurácia e tempo despendido para realização do Sistema Manchester de Classificação de Risco em registros eletrônico e manual.
Método:
exploratório-descritivo. Casuística do estudo correspondeu ao total de 20 casos clínicos simulados validados aplicados para amostra de 10 enfermeiros. Para coleta de dados cada participante recebeu 4 casos clínicos em 2 diferentes fases do estudo, com uso em registro manual e eletrônico. As variáveis relacionadas à classificação de risco foram: preenchimento incompleto dos dados, discriminador, fluxograma, nível de prioridade, sinais vitais e tempo despendido com classificação de risco.
Resultados:
Confiabilidade moderada para escolha dos fluxogramas e substancial para determinação dos discriminadores em ambos os registros; substancial e moderada, para prioridade, respectivamente, no registro manual e eletrônico. Para sinais vitais, apresentou-se fraca no registro manual e substancial no eletrônico. A acurácia apresentou diferença estatisticamente significante relacionada aos sinais vitais. A média de tempo despendido com a classificação de risco foi menor com utilização do registro eletrônico.
Conclusão:
O uso do registro eletrônico apresenta vantagens referentes à confiabilidade, acurácia e tempo despendido para a realização da classificação de risco, indicando a importância da adoção de tecnologias no processo de trabalho gerencial e assistencial nos serviços de saúde.
Descritores:
Enfermagem; Triagem; Sistemas de Apoio a Decisões Clínicas; Computadores; Informática; Informática em Enfermagem