Objetivo:
medir o efeito de uma terapia de estimulação infantil (auditiva, tátil, visual e vestibular) na adaptação à vida pós-natal da díade mãe e filho.
Método:
estudo experimental, cego, que incluiu 120 díades formadas por mãe de primeiro parto e recém-nascido a termo, que praticavam amamentação materna. O acompanhamento foi realizado durante as primeiras cinco semanas de vida e a avaliação foi feita em dois momentos distintos.
Resultados:
a capacidade de adaptação foi medida de dois modos. O modo adaptativo fisiológico (atividade e exercício e nutrição neonatal) e o modo adaptativo de interdependência (afeto e desenvolvimento adequados); sendo encontradas diferenças estatisticamente significativas a favor do grupo experimental. Foram propostos modelos de regressão que mostram a relação de colaboração entre mãe e filho, e sua reciprocidade no processo de adaptação.
Conclusão:
a estimulação precoce é uma terapia com efeito bidirecional, pois tem efeitos favoráveis em quem a administra; promove a saúde e previne doenças no processo de adaptação ao nascimento; especialmente em contextos de vulnerabilidade. Recomenda-se seu ensino às mães e sua aplicação no ambiente doméstico. Este estudo foi registrado no Australian New Zealand Clinical Trial Registry (ANZCTR), sob protocolo de número: ACTRN12617000449336.
Descritores:
Cuidado Pós-Natal; Adaptação; Estimulação Física; Promoção da Saúde; Saúde Materno-Infantil; Período Pós-Parto