Objetivo:
determinar os níveis de empatia em enfermeiros profissionais de um hospital de alta complexidade, relacionar a idade com a empatia (e cada uma das suas dimensões) e verificar se existem diferenças entre esses níveis, de acordo com o tipo de horário de trabalho.
Método:
delineamento comparativo, correlacional e transversal. A amostra utilizada (n=271) constituiu 40,9% do total de profissionais de enfermagem. Foram estudadas as propriedades psicométricas da Escala de Empatia de Jefferson para Profissionais da Saúde. Foram calculadas estatísticas descritivas: média e desvio padrão. A associação entre empatia e idade foi estimada por meio de equações de regressão e significância estatística dos coeficientes de regressão, após avaliação do tipo de curva por meio de análise de variância.
Resultados:
o modelo subjacente de três dimensões de empatia foi identificado. Os valores das estatísticas descritivas observados foram relativamente baixos em empatia e suas dimensões. Níveis de empatia não foram associados com a faixa etária. Não foram encontradas diferenças de empatia entre os tipos de horários de trabalho. Foi encontrada variabilidade nas dimensões: “cuidado compassivo” e “colocar-se no lugar do paciente”.
Conclusão:
esses resultados mostram que os níveis de empatia observados podem implicar em um desempenho deficiente no atendimento empático aos pacientes.
Descritores:
Estudo Transversal; Correlação de Dados; Empatia; Recursos Humanos de Enfermagem; Hospital Público; Equador
Destaques:
(1) Os níveis de empatia são baixos nos profissionais de enfermagem estudados.
(2) Esses níveis não estão associados à idade e ao tipo de trabalho realizado.
(3) Baixos níveis de empatia podem implicar uma alteração negativa da atenção humanizada.