Objetivo:
analisar como o isolamento social e o fechamento das fronteiras repercutem na saúde e na economia em região de fronteira internacional.
Método:
estudo descritivo-transversal realizado no Oeste do Paraná, Brasil, por meio do questionário eletrônico Formulários Google®. Foi estudada uma amostra de 2.510 pessoas. Utilizou-se a análise estatística descritiva e o teste qui-quadrado, com nível de significância de 5%. Pesquisa de opinião pública, com participantes não identificados, que atende às Resoluções 466/2012 e 510/2016.
Resultados:
a média de idade foi de 41,5 anos, a maioria é do sexo feminino e composta por trabalhadores do setor de educação; 41,9% indicam que o fechamento das fronteiras/comércio influenciou negativamente a renda e, para 17,7%, existe a possibilidade de desemprego. Para 89,0%, o número de pessoas adoecidas seria maior caso as fronteiras/comércio não tivessem sido fechadas; 63,7% indicam que os serviços de saúde não estão preparados para enfrentar a pandemia; 74,9% percebem que o Sistema Único de Saúde pode não ter capacidade de atendimento; 63,4% sinalizam ansiedade e 75,6% dos trabalhadores do comércio terão alterações na renda.
Conclusão:
o fechamento das fronteiras internacionais e do comércio relacionou-se à percepção de alterações físicas e mentais, perda de emprego e de renda.
Descritores:
Pandemias; Covid-19; Isolamento Social; Áreas de Fronteira; Saúde Pública; Saúde na Fronteira