O trabalho apresenta análise dos resultados parciais de um estudo quantitativo, relacionado à perspectiva de familiares e amigos dos consumidores em relação ao tratamento de problemas decorrentes do consumo de drogas ilícitas. Dos 104 participantes, usuários dos serviços de saúde, em Bogotá, 58% consideram o consumo como doença que necessita de tratamento; 56% identificaram o hospital geral como a principal alternativa para os mesmos; 95% referem que o Estado é o principal responsável por isso. Instituições privadas são as mais conhecidas, e, dentre essas, comunidades terapêuticas e grupos religiosos aparecem como os mais comprometidos com o problema. Para 73%, os serviços existentes são inadequados e tanto o uso quanto o acesso são difíceis. O estigma é a principal barreira para procurar cuidados de saúde. Apenas 50% acredita que os tratamentos são úteis. Há necessidade de maior divulgação dos recursos existentes, para que se possa aumentar a sua aplicação e utilização.
drogas ilícitas; terapias alternativas; família; transtornos relacionados ao uso de substâncias