RESUMO
Objetivo:
correlacionar as categorias de classificação de risco com perfil clínico, desfechos e procedência.
Método:
estudo transversal analítico realizado com 697 fichas de atendimento de pacientes adultos. Variáveis estudadas: idade, sexo, procedência, sinais e sintomas, exames, antecedentes pessoais, categorias da classificação de risco, especialidade médica de atendimento e desfecho. Para associar as categorias de classificação de risco com procedência, sinais e sintomas, exames, antecedentes pessoais, especialidade médica e desfecho, utilizaram-se o teste qui-quadrado e a razão de verossimilhança.
Resultados:
pacientes do sexo feminino foram a maioria e com média de idade 44,5 anos. Dor e dispneia foram os sintomas mais relatados e hipertensão arterial e diabetes mellitus foram as comorbidades. As categorias de classificação verde e amarela foram as mais frequentes, e a alta hospitalar foi o desfecho mais observado. Pacientes classificados na categoria vermelha apresentaram maior porcentual de procedência de ambulância, por motivos cirúrgicos. Os classificados nas categorias laranja e vermelha apresentaram maior porcentual de internação e óbito.
Conclusão:
a correlação entre os aspectos clínicos e desfechos permitiu inferir que existe uma relação entre a complexidade dos componentes estudados nas categorias de maior gravidade, evidenciado pelo maior porcentual de internação e óbito.
Descritores:
Triagem; Serviços Médicos de Emergência; Enfermagem em Emergência; Evolução Clínica; Protocolos; Acolhimento