Objetivo
interpretar as percepções que os jovens profissionais de enfermagem têm sobre a relação entre condições de trabalho, emprego e saúde.
Método
estudo qualitativo com abordagem interpretativa das experiências de trabalho de quinze jovens enfermeiros, que participaram da pesquisa por meio de amostragem voluntária em bola de neve. Realizou-se a análise dos dados das entrevistas e grupo focal para alcançar uma aproximação à realidade da vida profissional.
Resultados
os achados relevantes do estudo indicaram que a precarização no trabalho é característica desse grupo populacional, principalmente no que diz respeito ao tipo de contratação e à remuneração recebida. As condições psicossociais de trabalho foram as que mais provocaram efeitos na saúde mental e física segundo os participantes, sendo essas condições agravadas durante a pandemia da COVID-19.
Conclusão
este estudo apresenta, na perspectiva de jovens enfermeiros, como são percebidas as características macro e microestruturais do trabalho e sua relação com a saúde, apontando os elementos-chave para gerar intervenções com abordagem de curso de vida que divulguem os postulados do trabalho decente e ambiente saudável em seus ambientes de trabalho, bem como ações para prevenir lesões ou danos à saúde dos enfermeiros.
Descritores:
Enfermagem; Condições de trabalho; Saúde Ocupacional; Emprego; Setor de Saúde; Colômbia
Destaques:
(1) Os jovens enfermeiros percebem uma significativa precarização do trabalho.
(2) As modalidades de contratação e remuneração são percebidas como as condições mais desfavoráveis.
(3) Os participantes indicam que o emprego e as condições de trabalho afetam a sua saúde.
(4) As condições psicossociais de trabalho são as mais prejudiciais segundo os participantes.