Objetivo:
analisar a relação entre a autoeficácia materna para amamentar e as variáveis sociodemográficas, obstétricas e neonatais; a duração do aleitamento materno exclusivo e as variáveis sociodemográficas, e a autoeficácia para amamentar e a duração do aleitamento materno exclusivo nos intervalos de 30, 60 e 180 dias pós-parto.
Método:
estudo longitudinal e prospectivo realizado com 224 mulheres. Para coleta de dados, utilizou-se um questionário sociodemográfico, a Breastfeeding Self-Efficacy Scale – Short Form e um questionário sobre amamentação e alimentação da criança. Para análise utilizou-se o Teste Exato de Fisher e o Coeficiente de Correlação de Pearson.
Resultados:
identificou-se que não houve associação entre a autoeficácia para amamentar e a duração do aleitamento materno exclusivo em 30, 60 e 180 dias. A autoeficácia apresentou associação com o tipo de parto e intercorrência no pós-parto. Também se encontrou associação entre a religião e o aleitamento materno exclusivo com 30 e 60 dias pós-parto, e auxílio aos cuidados com o bebê e o aleitamento materno exclusivo em 60 dias.
Conclusão:
identificou-se que o tipo de parto, intercorrência no pós-parto, religião e auxílio aos cuidados com o bebê corroboram para incrementar a confiança materna na capacidade para amamentação.
Descritores:
Aleitamento Materno; Autoeficácia; Enfermagem Obstétrica; Saúde Materno-Infantil; Saúde da Mulher; Saúde da Criança