Open-access Autoconfiança no manejo das intercorrências de saúde na escola: contribuições da simulação in situ*

Resumos

Objetivo  analisar as contribuições da simulação in situ na autoconfiança de professores da educação infantil e fundamental I com relação ao manejo inicial das intercorrências de saúde na escola.

Método  estudo quase experimental, do tipo pré e pós-teste. Aplicou-se em 76 professores dois instrumentos pré e pós simulação in situ, os quais foram: escala visual analógica de autoconfiança dos professores para manejo das intercorrências de saúde na escola e questionário para avaliar o conhecimento na temática. A atividade educativa foi composta por quatro cenários de simulação in situ. Os dados foram analisados mediante estatística descritiva e analítica, utilizou-se regressão linear univariada e multivariada.

Resultados  a comparação dos resultados de autoconfiança pré e pós simulação in situ identificou promoção da autoconfiança (p<0,001) em especial para aqueles professores com menor tempo de experiência profissional (p=0.008), sem vivência prévia semelhante (p=0.003) e que participaram ativamente da simulação (p=0.009).

Conclusão  os professores sentem-se pouco confiantes para manejar intercorrências de saúde. A simulação in situ elevou a percepção da autoconfiança entre os professores.

Criança; Serviços de Saúde Escolar; Enfermagem; Primeiros Socorros; Simulação; Confiança


Objective  to analyze the contributions of the in situ simulation in the self-confidence of early childhood and elementary education teachers regarding the initial management of health complications in school.

Method  this is a pre-post testing quasi-experimental study. Two pre and post in situ simulation instruments were applied to 76 teachers, namely: visual analogue scale of teachers’ self-confidence in the management of health complications at school, and a questionnaire to assess their knowledge on the subject. The educational activity was composed of four scenarios of in situ simulation. The data were analyzed by descriptive and analytical statistics using univariate and multivariate linear regression.

Results  the comparison of results of pre and post in situ simulation self-confidence identified promotion of self-confidence (p<0.001), especially for those teachers with less professional experience (p=0.008), without previous similar experience (p=0.003) and who actively participated in the simulation (p=0.009).

Conclusion  the teachers feel uncomfortable to handle health complications. The in situ simulation elevated the perception of self-confidence among teachers.

Child; School Health Services; Nursing; First Aid; Simulation; Trust


Objetivo  analizar las contribuciones de la simulación in situ en la autoconfianza de profesores de la educación infantil y primaria respecto al manejo inicial de las intercurrencias de salud en la escuela.

Método  estudio cuasiexperimental, del tipo pre- y posprueba. Se aplicaron a 76 profesores dos instrumentos pre- y postsimulación in situ, a saber: escala visual analógica de autoconfianza de los profesores para manejo de las intercurrencias de salud en la escuela y cuestionario para evaluar el conocimiento sobre el tema. La actividad educativa comprendió cuatro escenarios de simulación in situ. Los datos se analizaron mediante estadística descriptiva y analítica, se empleó la regresión lineal univariada y multivariada.

Resultados  la comparación de los resultados de autoconfianza pre- y postsimulación in situ identificó la promoción de la autoconfianza (p<0,001) en especial en aquellos profesores con menor tiempo de experiencia profesional (p=0,008), sin vivencia previa semejante (p=0,003) y que participaron activamente en la simulación (p=0,009).

Conclusión  los profesores se sienten poco confiados para manejar intercurrencias de salud. La simulación in situ aumentó la percepción de la autoconfianza entre los profesores.

Niño; Servicios de Salud Escolar; Enfermería; Primeros Auxilios; Simulación; Confianza


Introdução

Na infância ocorre acentuado desenvolvimento imunológico e neurológico, o que torna a criança vulnerável a doenças e acidentes, bem como mais susceptível a complicação e óbito1. As intercorrências de saúde na infância podem ser subdivididas entre as relacionadas a doenças, como os agravos respiratórios e gastrointestinais, e relacionadas a acidentes, como acidente de trânsito, envenenamento, afogamento, queimadura, queda e obstrução de vias aéreas1-2.

A maior parte dos agravos relacionados à saúde na infância acontecem no domicílio. No entanto, o ambiente escolar não está isento destas intercorrências, uma vez que as crianças permanecem grande parte do dia neste local3-7. Assim, as ações de prevenção e promoção à saúde são requeridas nas escolas e, para tanto, é fundamental que professores e outros profissionais que atuam neste ambiente sejam capazes de manejar os primeiros socorros5-9.

Os primeiros socorros no ambiente escolar geralmente são conduzidos pelos professores10-11, no entanto, estes apresentam baixos níveis de conhecimento na temática10-12. Revelam não possuir qualquer tipo de capacitação de modo contínuo e sistematizado e que, quando necessário, empregam conhecimentos obtidos em leituras e/ou experiências prévias, além do senso comum13. A literatura reforça que, sentimentos negativos como insegurança, medo e nervosismo são potencializados diante das intercorrências de saúde no contexto escolar, fragilizando a autoconfiança dos professores14-15. Nesta perspectiva, esta investigação compartilha do pressuposto de que a autoconfiança aliada às experiências prévias e ao conhecimento pode promover um manejo seguro das intercorrências de saúde16-17.

A literatura apresenta a utilização de diversas estratégias de ensino que objetivam proporcionar habilidade e conhecimento sobre o manejo de intercorrências de saúde entre os professores como aula expositiva, cartilha educativa e vídeos7,18. Contudo, não foram acessados estudos que adotaram a estratégia de simulação entre os professores, sendo comum entre os profissionais da saúde16,19-21.

Dentre as possibilidades de abordagem utilizando a simulação, este estudo adotou a simulação in situ. Denomina-se simulação in situ toda atividade baseada em simulação que ocorre no contexto real, isto é, os cenários simulados são construídos no próprio ambiente de trabalho22-23. Ela facilita o acesso dos profissionais à capacitação e potencializa o treinamento de equipes reais de profissionais23. Além disso, promove a fidelidade dos cenários à medida que o contexto de aprendizagem se assemelha ao contexto da prática22.

Nesta direção, estudo demonstra que a simulação in situ pode aumentar os níveis de confiança, implicando na melhora do reconhecimento e gerenciamento de situações24. Assim, esta investigação inova ao propor uma intervenção educativa mediada pela simulação in situ entre professores de educação infantil e fundamental I.

Diante do exposto, estabeleceram-se as seguintes questões de pesquisa: uma atividade educativa mediada pela simulação in situ promove autoconfiança em relação ao manejo das intercorrências de saúde na escola? Quais os fatores associados à promoção da autoconfiança após atividade educativa mediada pela simulação in situ?

Assim, o objetivo deste estudo foi analisar as contribuições da simulação in situ na autoconfiança de professores da educação infantil e fundamental I com relação ao manejo inicial das intercorrências de saúde na escola.

Método

Estudo quase experimental, do tipo pré e pós-teste25, desenvolvido em quatro instituições públicas de educação infantil e fundamental I de um município do interior do estado de São Paulo, no período de maio a outubro de 2017.

Com relação aos participantes do estudo, os critérios de inclusão foram: ser professor da educação infantil ou fundamental I, ter idade igual ou superior a 18 anos e ter no mínimo três meses de experiência profissional. Foram excluídos aqueles que se encontravam de férias ou licença e os professores que não estavam presentes em todos os encontros previstos. Assim, inicialmente, 113 professores aceitaram participar do estudo, no entanto, 37 não compareceram a todos os encontros e foram excluídos, permanecendo 76 professores, média de 19 por escola. Não houve recusa.

A produção do material empírico iniciou-se com a identificação das escolas públicas de educação infantil e fundamental I do município. A seguir, de forma aleatória, os diretores foram contatados a fim de explicar sobre a pesquisa e solicitar autorização para utilizar duas horas de trabalho pedagógico coletivo (HTPC). Faz-se importante registrar que a Secretaria Municipal de Educação autorizou o estudo previamente e que as pesquisadoras não mantinham relação anterior com as instituições escolhidas.

Nas quatro escolas incluídas no estudo, foram agendados três encontros, conforme disponibilidade. No primeiro encontro, os professores elegíveis que aceitaram o convite responderam aos instrumentos de pesquisa, os quais foram: instrumento de caracterização dos professores; escala visual analógica (EVA) de autoconfiança dos professores para manejo das intercorrências de saúde na escola; e questionário de avaliação do conhecimento para atuar diante de intercorrências de saúde na escola.

A EVA de autoconfiança dos professores para manejo das intercorrências de saúde na escola é composta por 12 itens que tratam sobre a percepção da confiança dos professores em avaliar e garantir a segurança do local em que ocorre a intercorrência, avaliar e constatar a necessidade de chamar por ajuda e avaliar e oferecer o primeiro atendimento nas seguintes situações: febre, engasgo, crise convulsiva, queda com ferimento profundo e sangramento e parada cardiorrespiratória. Cada item da escala possui uma linha horizontal de dez centímetros com descritores nas extremidades: “nada confiante” à esquerda e “completamente confiante” à direita. Para estabelecer a pontuação o respondente indica ao longo da linha o nível de autoconfiança que possui no momento. A interpretação dos resultados se dá pela mensuração do espaço obtido entre a extremidade à esquerda e o ponto sinalizado pelo respondente, com uma régua graduada em centímetros. A escala permite acessar o nível de autoconfiança para cada item e também mensurar a média geral de autoconfiança26.

O questionário de avaliação do conhecimento para atuar diante de intercorrências de saúde na escola foi construído pelas próprias pesquisadoras e baseou-se em análise da literatura nacional e internacional e em discussões entre os membros do grupo de pesquisa. A seguir, o conteúdo foi validado por 11 juízes especialistas. Possui 42 itens relativos ao atendimento inicial de um escolar em situação de intercorrência de saúde como crise convulsiva, parada cardiorrespiratória, afogamento, entre outras. Para cada item há três possibilidades de resposta: verdadeiro (1), falso (0) e não sei (0). Deste modo, o escore mínimo do questionário é zero e o máximo 42.

A seguir foi disponibilizado via e-mail a cartilha intitulada “Primeiros Socorros na escola: orientações para professores da educação infantil pré-escolar e do ensino fundamental I”7. A leitura da cartilha constitui-se numa etapa da simulação denominada “pré-briefing”, ou seja, toda orientação, tarefa ou atividade projetada pelo educador que ocorre em momento anterior ao desenvolvimento do cenário27-28. Esta etapa tem como objetivo aproximar os participantes à temática de modo a potencializar o desempenho no cenário simulado e na discussão posterior. Aula teórica, vídeos e leitura estão entre as estratégias comumente adotadas no pré-briefing27. Faz-se importante registrar que, por tratar-se de leitura individual fora do horário reservado para coleta de dados e, portanto, difícil de ser controlada, esta atividade não foi considerada como critério de participação na pesquisa. Todavia, ao serem questionados, de maneira geral, os professores afirmaram ter realizado a leitura prévia.

A implementação da atividade educativa mediada pela simulação in situ se deu no segundo e no terceiro encontro a partir de quatro cenários simulados desenvolvidos na própria escola. Os cenários foram elaborados a partir de um referencial metodológico que compreende as seguintes etapas: identificação do tema, objetivos da simulação, participantes, pré-briefing, cenário e processo de debriefing28. A construção dos cenários fundamentou-se nas evidências científicas atuais sobre a temática, bem como na experiência prévia das pesquisadoras. Os quatro templates foram submetidos à validação de aparência e conteúdo por 11 juízes especialistas. Além disto, os cenários foram submetidos a um teste piloto com graduandos do curso de pedagogia e educação especial durante evento interno da universidade.

O objetivo geral da atividade educativa mediada pela simulação in situ foi proporcionar o aprendizado do manejo inicial de quatro intercorrências de saúde que podem ocorrer na escola, as quais foram: obstrução das vias áreas por corpo estranho/engasgo, queda com ferimento profundo/sangramento, crise convulsiva e parada cardiorrespiratória. A participação ativa nos cenários foi voluntária, todavia, todos foram estimulados a vivenciar ativamente pelo menos um cenário. Para cada situação, dois professores participavam ativamente, ou seja, eram inseridos no cenário para realizar o atendimento, e os demais permaneciam como observadores. Cada cenário foi desenvolvido uma vez em cada escola, portanto, 32 professores atuaram e 44 observaram. No último encontro, após finalização da atividade educativa, os professores responderam aos mesmos instrumentos aplicados anteriormente, exceto o de caracterização.

Os dados foram codificados e incluídos em banco formatado no editor de planilhas Excel, por meio de dupla digitação. Após a validação, o banco de dados foi exportado para o software Statistical Package for Social Science (SPSS) versão 9.2, no qual foram processadas as análises estatísticas. Foram consideradas como variáveis respostas a média do escore de autoconfiança após simulação in situ e a média da diferença entre os escores de autoconfiança pré e pós simulação in situ, denominada “promoção da autoconfiança”. As variáveis independentes foram: sexo (variável categórica), idade (variável categórica e/ou numérica), escolaridade (variável categórica), filhos (variável dicotômica e/ou numérica), experiência profissional em anos (variável numérica); participação ativa (variável dicotômica); vivência anterior com intercorrência de saúde na escola ou em outro ambiente, denominada “vivência anterior” (variável dicotômica) e promoção do conhecimento (variável numérica obtida a partir da diferença entre os escores de conhecimento pré e pós simulação in situ).

Na análise estatística descritiva, as variáveis categóricas foram apresentadas como frequência absoluta e relativa, e as numéricas como medidas de tendência central, variabilidade e posição. Para comparação dos escores médios de autoconfiança pré e pós simulação in situ utilizou-se o teste de Wilcoxon para amostras relacionadas. Para a comparação das variáveis respostas entre as variáveis independentes empregou-se o teste de Mann-Whitney para as variáveis dicotômicas e Kruskal-Wallis para aquelas com mais de duas categorias. Segundo os testes de normalidade de Shapiro-Wilk e de Kolmogorov-Smirnov, não houve distribuição normal das variáveis.

A correlação das variáveis numéricas foi calculada a partir do coeficiente de correlação de Spearman. Adotou-se, para os testes, um nível de significância de 5%29. Por fim, para analisar os fatores relacionados à autoconfiança foi utilizada a análise de regressão linear univariada e multivariada, com critério Stepwise de seleção.

Destaca-se que foi verificada a consistência interna dos instrumentos utilizados na coleta de dados pelo coeficiente alfa de Cronbach, considerando alta consistência valores acima de 0.7029. Assim, o valor do α de Cronbach da EVA de autoconfiança dos professores para manejo das intercorrências de saúde na escola e do questionário de avaliação do conhecimento foram 0,94 e 0,81, respectivamente.

Faz-se importante registrar que a atividade educativa mediada pela simulação in situ contou com a participação de quatro estudante de graduação, duas mestrandas e duas docentes, e estava vinculada a uma atividade de extensão. Todavia, a aplicação dos instrumentos foi conduzida exclusivamente pela pesquisadora principal.

O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de São Carlos sob o CAEE:65118117.9.0000.5504. Todos os professores receberam uma via do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), o qual informou sobre os objetivos do estudo, os procedimentos para coleta de dados, os possíveis riscos/constrangimentos, os benefícios, bem como a garantia de sigilo e o respeito ao desejo de participarem ou não da pesquisa.

Resultados

Foram participantes do estudo 76 professores da educação infantil e fundamental I. A maioria era do sexo feminino (97%), com média de 39,4 anos de idade e de 12,6 anos de experiência de trabalho.

O escore médio de autoconfiança pré simulação in situ foi 4.13, desvio padrão ±1.57, escore mínimo de 1.20, mediana 3.81 e escore máximo de 9.11. Após simulação in situ, o escore médio de autoconfiança foi 6.92, desvio padrão ±1.84, escore mínimo de 2.07, mediana 6.78 e escore máximo de 9.78. A diferença das médias de autoconfiança entre pré e pós, a partir do teste de Wilcoxon para amostras relacionadas, revelou p<0,001.

Observou-se aumento no escore médio de autoconfiança de 3.03. O item que apresentou maior diferença entre os escores médios pré e pós (5.18) foi: “eu me sinto confiante para oferecer o primeiro atendimento a uma criança que está convulsionando”. E o item com menor diferença (0.03) foi: “eu me sinto confiante para reconhecer quando uma criança está com febre”.

A Tabela 1 apresenta os escores de autoconfiança pré e pós simulação in situ para cada um dos 12 itens da escala, bem como a promoção da autoconfiança.

Tabela 1
– Autoconfiança dos professores para atuarem em situações de intercorrências de saúde na escola pré e pós simulação in situ. São Carlos, SP, Brasil, 2017

Os escores médios de autoconfiança pós simulação in situ e da promoção da autoconfiança segundo as variáveis categóricas estão apresentados na Tabela 2.

Tabela 2
– Distribuição do escore médio de autoconfiança pós simulação in situ e do escore médio de promoção da autoconfiança segundo as variáveis categóricas. São Carlos, SP, Brasil, 2017

A matriz de correlação envolvendo as variáveis numéricas e as variáveis respostas está apresentada na Tabela 3.

Tabela 3
– Coeficiente de correlação de Spearman entre as variáveis respostas e as variáveis numéricas. São Carlos, SP, Brasil, 2017

A análise de regressão linear univariada foi empregada neste estudo para avaliar a relação das variáveis independentes com o escore médio da autoconfiança pós simulação in situ e com a promoção da autoconfiança, conforme apresentado na Tabela 4.

Tabela 4
– Efeito das variáveis independentes no escore médio de autoconfiança pós simulação in situ e na promoção da autoconfiança, segundo modelo de regressão linear univariada. São Carlos, SP, Brasil, 2017

Em seguida, as variáveis estatisticamente significantes entraram no modelo de regressão linear multivariado pelo método de Stepwise Backward Wald. Verificou-se que a “experiência profissional” manteve relação significativa com o escore médio de autoconfiança pós simulação in situ (p=0.008), portanto, os professores que apresentaram maiores escores médios de autoconfiança pós atividade educativa possuíam menor tempo de experiência profissional. A variável “vivência anterior” manteve relação significativa com a promoção da autoconfiança (p=0.003), isto significa que os professores que não relataram vivência prévia com intercorrência de saúde tiveram maior promoção da autoconfiança.

Discussão

A partir da caracterização, identificamos que 97% dos participantes eram do sexo feminino e tinham em média 39,4 anos de idade. Estudo que teve como objetivo determinar a conscientização, atitudes e práticas de professores indianos sobre os primeiros socorros, corrobora a medida quanto à prevalência feminina, uma vez que 82,2% dos participantes eram mulheres12. No que se refere à idade dos professores, os resultados encontrados em estudo realizado na Coréia diferem desta investigação, no qual a maioria (34,2%) tinha entre 20 e 29 anos de idade15.

A maioria dos participantes (78,7%) afirmou ter vivenciado uma situação de urgência ao longo da vida, seja no ambiente escolar ou não. Este dado assemelha-se aos resultados de outras pesquisas, as quais reforçam que as intercorrências de saúde entre as crianças no contexto escolar são comuns11,18. Vivenciar intercorrências de saúde pode estar relacionado à presença de crianças no núcleo familiar, haja visto que 70% dos professores declararam ter filhos. Em estudo brasileiro que avaliou o conhecimento de professores e demais profissionais que atuam no ambiente escolar após receberem treinamento de primeiros socorros, a maioria (71,4%) também informou já ter vivenciado uma situação de intercorrência30.

Entre o item com menor escore médio de autoconfiança destaca-se aquele referente ao primeiro atendimento a uma criança desacordada e sem respirar, com escore médio de 5,53 após simulação in situ. Segundo a literatura, as especificidades anatômicas e fisiológicas do público infantil exigem um manejo diferenciado da situação31, o que pode intensificar os sentimentos de insegurança.

De acordo com os resultados, a necessidade de intervir diante de uma intercorrência de saúde provoca sentimento de insegurança entre os professores. Tal resultado corrobora com estudo qualitativo que objetivou compreender o papel dos professores diante de situações de urgência e emergência na escola14. Segundo este estudo, é comum o despreparo, a insegurança e o nervosismo dos professores para o atendimento inicial de intercorrências14. Essa problemática também é observada em estudo internacional15.

A participação na simulação in situ promoveu a autoconfiança dos participantes reiterando a relevância de cursos e treinamentos voltados para formação técnica e emocional para manejar intercorrências de saúde no ambiente escolar32. Investigação internacional também atribuiu a autoconfiança dos professores aos treinamentos constantes sobre primeiros socorros15.

Os resultados apontaram que os professores que não tinham vivenciado intercorrências de saúde ao longo da vida apresentaram maior diferença de escore de autoconfiança após simulação in situ, o que é explicado pelos seus escores baixos de autoconfiança pré simulação. Tal resultado pode ser um indicativo dos efetivos benefícios das intervenções educativas entre professores que não possuem experiências prévias. Nesta perspectiva, apoiamos no pressuposto de que repetidas experiências melhoram a autoconfiança17. Investigação qualitativa que analisou os conhecimentos e experiências de educadores infantis sobre primeiros socorros reforça o exposto ao apresentar o êxito de uma das professoras no atendimento de um bebê com obstrução de via aérea superior. Segundo os autores, sua conduta deu-se em virtude das suas vivências prévias33.

Ademais, a análise de regressão multivariada apontou que os professores com maiores escores médios de autoconfiança após simulação in situ foram aqueles com menor tempo de experiência profissional. Não foi encontrado nenhum estudo desenvolvido com professores que possa apoiar este achado, no entanto, estudo que buscou associar a satisfação com as atividades acadêmicas e as variáveis sociodemográficas de 170 estudantes de enfermagem revelou em seus resultados que os estudantes mais jovens ficaram mais satisfeitos com o curso e com a oportunidade de desenvolvimento34.

Este estudo assumiu a simulação in situ enquanto estratégia metodológica para produzir a atividade educativa proposta e identificou associação significativa entre participação ativa nos cenários simulados e o escore médio de autoconfiança após simulação in situ, corroborando com outras investigações que utilizaram a simulação, as quais reforçam que a participação ativa propicia pensamento crítico e reflexão, consequentemente expandindo a confiança35. Acrescentam ainda que o fazer está vinculado aos aspectos cognitivos, às habilidades e competências para determinada situação, ou seja, a participação ativa é eficaz e propicia a aprendizagem significativa36. A vivência de simulações apresenta-se positiva em relação à aquisição e aumento do nível de autoconfiança e aprendizagem37-38.

A autoconfiança para atender uma criança em crise convulsiva também foi fortalecida após simulação in situ, assemelhando-se aos resultados de um estudo internacional que verificou o efeito da educação em saúde sobre o conhecimento, habilidades e atitudes diante da epilepsia, entre professores estagiários. De acordo com os pesquisadores, os professores tinham restrito conhecimento e habilidades e demostraram atitudes negativas em relação à epilepsia, contudo, após intervenções educacionais sobre a temática, apresentaram níveis significativos de melhoria quanto às atitudes e habilidades em gerenciar a doença de forma segura19.

Identificou-se também que os itens que obtiveram menor diferença pré e pós atividade educativa mediada pela simulação in situ foram os relacionados à confiança em reconhecer e manejar uma criança com febre, ou seja, os professores já apresentavam bons índices de autoconfiança com relação ao cuidado com a febre antes da atividade. Tal achado contrapôs com o resultado apresentado por um estudo internacional que buscou identificar o conhecimento, a ansiedade e o manejo da febre entre professores de uma creche39, o qual identificou altos níveis de ansiedade diante de uma criança com febre39.

Embora os resultados deste estudo encontrem respaldo na literatura, é válido apontar algumas limitações. A principal refere-se ao delineamento, o qual não incorporou um grupo controle, impossibilitando a identificação de relações de causa e efeito. Outra limitação importante diz respeito ao controle não sistematizado da leitura da cartilha entre os professores. Ainda assim, estas limitações não revogam os resultados da pesquisa, mas indicam a necessidade de estudos futuros, com delineamento longitudinal.

Por fim, esta investigação avança no conhecimento à medida que tem potencial para subsidiar o planejamento das ações de educação em saúde na escola. A identificação dos fatores associados à autoconfiança possibilita propor estratégias educativas sistematizadas e efetivas, as quais certamente promoverão a autoconfiança dos professores e, consequentemente, um manejo seguro das principais intercorrências de saúde no ambiente escolar.

Conclusão

Neste estudo, objetivamos analisar as contribuições da simulação in situ na autoconfiança de professores da educação infantil e fundamental I com relação ao manejo inicial das intercorrências de saúde na escola e concluímos que os resultados apresentados atenderam o objetivo e responderam as questões de pesquisa.

A partir das análises estatísticas certificou-se que os professores sentem-se pouco confiantes para manejar intercorrências de saúde na escola, contudo, após simulação in situ observou-se promoção da autoconfiança, especialmente entre aqueles com menor tempo de experiência profissional, sem experiência anterior com situações semelhantes e que atuaram ativamente nos cenários simulados.

Deste modo, faz-se relevante a elaboração de atividades educativas que permitam um número maior de participantes ativos, respeitando o desejo e a disposição dos participantes. Faz-se necessário, também, novas investigações que comparem a promoção da autoconfiança entre atividades mediadas pela simulação e atividades educativas conduzidas tradicionalmente, ou seja, aquelas em que o aprendiz mantém postura passiva e o educador é o responsável pelo processo educativo, como as aulas teóricas.

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  • *
    Artigo extraído da dissertação de mestrado “Autoconfiança no manejo das intercorrências de saúde na escola entre professores da educação infantil e fundamental I”, apresentada à Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, SP, Brasil. O presente trabalho foi realizado com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Brasil (CAPES) - Código de Financiamento 001.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    07 Out 2019
  • Data do Fascículo
    2019

Histórico

  • Recebido
    26 Ago 2018
  • Aceito
    09 Abr 2019
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