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Categorização de descritores da dor pós-operatória nas dimensões sensitiva, afetiva e avaliativa da experiência dolorosa

Resumos

O objetivo do estudo foi categorizar 20 descritores da dor pós-operatória, considerando a adequação deles para descrever a experiência dolorosa em suas dimensões sensitiva, afetiva e avaliativa. Participaram 61 cirurgiões e anestesistas, de ambos os sexos, com idades de 24 a 63 anos, os quais julgaram os descritores pelo método de Estimação de Categorias, utilizando Escala Numérica de 7 pontos. Os descritores julgados como os mais adequados para descrever a dor pós-operatória na dimensão sensitiva, considerando a mediana dos escores, foram: dilacerante, insuportável, fulminante, intensa e profunda; na dimensão afetiva foram: alucinante, aniquiladora, enlouquecedora, desesperadora, desumana, que cega, terrível, monstruosa e pavorosa e aqueles com maior mediana na dimensão avaliativa: insuportável, forte, intensa e violenta. Os descritores de maior atribuição na descrição da dor pós-operatória foram, em sua maioria, julgados como adequados para descrever a dimensão afetiva dessa experiência.

dor pós-operatória; métodos; descritores; medição da dor


The main purpose of this study was categorizing 20 descriptors of post-operative pain sensory, affective and evaluative dimensions. Sixty-one physicians participated. They were between 24 and 63 years old and categorized 20 descriptors by considering their level of attribution in the description of post-operative pain sensory, affective and evaluative qualities. The categorization showed that the most frequently attributed descriptors of sensitive pain qualities were: lacerating, unbearable, fulminating, intense and deep; and, for the affective qualities: hallucinating, annihilating, maddening, despairing, inhuman, blinding, terrible, monstrous and dreadful; whereas for the evaluative qualities, they were: unbearable, strong, intense and violent. The most frequently attributed descriptors in the description of post-operative pain are those mostly judged adequate to describe the affective qualities of this experience.

pain, postoperative; methods; subject headings; pain measurement


El principal objetivo de este estudio fue caracterizar los 20 descriptores del dolor postoperatorio en las dimensiones sensorial, afectiva y evaluadora del dolor. Participaron 61 médicos, con edad entre 24 y 63 años, que caracterizaron 20 descriptores, considerando el grado de atribución de los mismos en la descripción de las calidades sensoriales, afectivas y evaluadoras del dolor. Los resultados mostraron que, entre los 20 descriptores juzgados por los médicos, la categorización mostró que los de mayor atribución en la descripción de las calidades sensoriales del dolor fueron: dilacerante, insufrible, fulminando, intenso profundo; de las calidades afectivas fueron: alucinando, aniquilador, enloquecedor, desesperador, desumano, deslumbrando, terrible, monstruoso y pavoroso, y de las calidades evaluadoras: insufrible, fuerte, intenso y violento. Los descriptores de mayor atribución en la descripción del dolor postoperatorio describen, en su mayoria, calidades afectivas de esa experiencia.

dolor postoperatorio; método; descriptores; dimensión del dolor


ARTIGO ORIGINAL

Categorização de descritores da dor pós-operatória nas dimensões sensitiva, afetiva e avaliativa da experiência dolorosa

Lilian Varanda PereiraI; Fátima Aparecida Emm Faleiros SousaII

IProfessor Adjunto do Departamento de Enfermagem na Assistência Hospitalar, da Faculdade de Medicina do Triângulo Mineiro, Brasil, e-mail: lvaranda@terra.com.br

IIEnfermeira; Professor Associado da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo, Centro Colaborador da OMS para o desenvolvimento da Pesquisa em Enfermagem, Brasil, e-mail: faleiros@eerp.usp.br

RESUMO

O objetivo do estudo foi categorizar 20 descritores da dor pós-operatória, considerando a adequação deles para descrever a experiência dolorosa em suas dimensões sensitiva, afetiva e avaliativa. Participaram 61 cirurgiões e anestesistas, de ambos os sexos, com idades de 24 a 63 anos, os quais julgaram os descritores pelo método de Estimação de Categorias, utilizando Escala Numérica de 7 pontos. Os descritores julgados como os mais adequados para descrever a dor pós-operatória na dimensão sensitiva, considerando a mediana dos escores, foram: dilacerante, insuportável, fulminante, intensa e profunda; na dimensão afetiva foram: alucinante, aniquiladora, enlouquecedora, desesperadora, desumana, que cega, terrível, monstruosa e pavorosa e aqueles com maior mediana na dimensão avaliativa: insuportável, forte, intensa e violenta. Os descritores de maior atribuição na descrição da dor pós-operatória foram, em sua maioria, julgados como adequados para descrever a dimensão afetiva dessa experiência.

Descritores: dor pós-operatória; métodos; descritores; medição da dor

INTRODUÇÃO

A dor pode ser compartilhada de muitas formas. Expressões potenciais de estados dolorosos incluem: as não vocais como alterações posturais (posturas cautelosas ou não usuais e inatividade), expressões faciais (caretas, arqueamento de sobrancelhas e sulco nasolabial aprofundado), atividade motora (fricção ou proteção da área dolorosa, sobressalto) e atividades autonômicas (palidez, rubor, sudorese); e expressões vocais como as paralingüísticas (choro, gemido, grito e suspiro) e linguagem (apelos, exclamações, descrições qualitativas, queixas e solicitações)(1).

Através da linguagem pode-se expressar verbalmente as qualidades específicas de cada sensação dolorosa, as quais diferem umas das outras, como no caso da dismenorréia, que se caracteriza pela sensação de aperto e cólica; da dor gástrica, pela queimação; da dor reumática, pela sensação de algo roendo, incomodando; da cefaléia, que tem qualidades expressas por rachando e como pancada.

A dor não é uma qualidade sensorial específica que varia apenas em intensidade, mas uma infinidade de qualidades sob um único rótulo lingüístico dor, foi desenvolvido estudo sistematizado, enfocando as palavras utilizadas no quotidiano clínico para descrever a dor(2).

Subsidiados por estudos(3) que apontaram as dimensões sensitivo-discriminativa, afetivo-motivacional e cognitivo-avaliativa da dor, alguns autores(2) defenderam que palavras denominadas descritores de dor poderiam representar tais dimensões, tornando-se fundamentais na elaboração de instrumentos para mensuração dessa experiência.

A partir de uma lista de 44 palavras compiladas em 1939(2), 102 descritores foram selecionados e categorizados em três dimensões: a sensorial, referente às características temporais, espaciais, de pressão, de tensão, puncção, térmicas e de vividez da dor, determinada pela atividade das fibras (sistemas) espinhais de condução rápida do estímulo nociceptivo (exemplo: latejante, lancinante, cortante, pontada, cólica, queimor, dentre outras); a afetivo-motivacional - que se traduz por sentimentos de cansaço, de medo, punição e reações autonômicas, advindas da atividade em estruturas do sistema límbico (cruel, maldita, apavorante, sufocante e amedrontadora); e a cognitivo-avaliativa - que se refere à avaliação global da situação vivenciada pelo indivíduo, fortemente influenciada por experiências anteriores com dor (exemplo: chata, insuportável, forte, maçante)(2,4).

Um estudo(2) forneceu as bases para a elaboração de instrumento multidimensional, o Questionário para Dor de McGill (MPQ)(5), o qual contém 78 descritores de dor, distribuídos em 4 grandes grupos (sensorial, afetivo, avaliativo e misto) e 20 subgrupos. Desde a publicação do MPQ, observou-se significativa utilização do mesmo no meio científico, visando à caracterização das dores crônicas e agudas, a avaliação das técnicas analgésicas empregadas e a discriminação das diversas síndromes dolorosas.

A validade e a fidedignidade do mesmo têm sido exploradas e reforçadas por pesquisas, imputando-lhe o reconhecimento de melhor instrumento para avaliação multidimensional da dor, até o momento. No entanto, o MPQ apresenta limites na aplicação em diferentes grupos culturais, uma vez que a tradução literal dos descritores, oriundos da língua inglesa, esbarra em problemas relacionados à semântica. As diferenças de linguagem podem ser confundidas com diferenças na expressão da dor, e o paciente pode ser levado a escolher descritores pouco apropriados para descrever a dor sentida, em detrimento de outros, mais utilizados em seu idioma, porém, ausentes da listagem apresentada.

Defendendo que palavras podem ser utilizadas para a elaboração de medida ideal de dor, e que a descrição verbal da intensidade da dor e de suas qualidades, feita pelo próprio indivíduo que a sente, dentro da cultura de cada povo, é relevante à mensuração e à avaliação ideal dessa experiência, estudos têm sido realizados no Brasil(6-8), com o objetivo de investigar os descritores de dor oriundos da língua portuguesa. Os autores quantificaram 119 descritores, utilizando métodos psicofísicos diretos de escalonamento e selecionaram as palavras de maior e de menor atribuição na descrição da dor pós-operatória.

Isso posto, e considerando que explorar o conhecimento da linguagem utilizada na descrição da dor e compreender aquilo que está sendo transmitido por seu intermédio são essenciais para avanços nessa área, este estudo foi desenvolvido, e teve como objetivo categorizar 20 descritores da dor pós-operatória, selecionados em um estudo(8), considerando a adequação de cada um deles para descrever a experiência dolorosa na dimensão sensitiva, afetiva e avaliativa.

MATERIAL E MÉTODO

Este estudo foi aprovado pela Comissão de Ética do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, Processo HCRP no 7481/98.

Realizou-se, aqui, um experimento para a categorização dos 20 descritores da dor pós-operatória, selecionados de um estudo(8) , nas três dimensões da experiência dolorosa. Estudo piloto foi realizado com 4 participantes, os quais foram incluídos na amostra.

Participantes

Participaram 61 cirurgiões e anestesiologistas, com idades entre 24 e 63 anos, sendo 83,6 % do sexo masculino. Todos eram ingênuos quanto ao método utilizado e tinham, no mínimo, um ano de experiência com pacientes no período trans e pós-operatório. Todos os participantes assinaram o Termo de Consentimento, após terem sido orientados de forma verbal e escrita sobre a pesquisa e seu objetivo.

Material

Foi elaborado um bloco de papel, contendo instruções específicas para o Método de Estimação de Categorias na primeira página e, nas páginas seguintes, uma lista contendo os 20 descritores da dor pós-operatória e suas respectivas definições.

Procedimento

Os médicos foram entrevistados individualmente, no centro cirúrgico de um hospital do interior do Estado de Minas Gerais e em consultórios particulares, em uma cidade do interior do Estado de São Paulo. Após receberem orientações verbais e escritas sobre a tarefa a ser realizada, passaram a julgar os 20 descritores, pelo método de Estimação em Categorias. Atribuíram escores a cada um deles, considerando sua adequação para descrever à experiência dolorosa em sua dimensão sensitiva, afetiva e avaliativa, utilizando uma escala de 7 (sete) pontos, com alternativas numéricas variando de 1(um) a 7(sete). Os participantes foram instruídos a atribuir a cada descritor um valor numérico que correspondesse ao grau de adequação dele para descrever cada uma das três dimensões da dor pós-operatória. A nota 1(um) indicava o menor grau de adequação que um descritor poderia receber na descrição de determinada dimensão, e a nota 7(sete), o maior grau. As notas 2(dois), 3(três), 4(quatro) 5(cinco) e 6(seis) representaram graus intermediários de adequação do descritor para descrever determinada dimensão.

Análise estatística

Utilizou-se o teste de Friedmann e os valores foram expressos em mediana, mínimo e máximo.

RESULTADOS E DISCUSSÕES

Como se pode observar na Tabela 1, os descritores que tiveram maior mediana dos escores atribuídos por meio da Escala Numérica, na dimensão sensitiva, foram: dilacerante, insuportável, fulminante, intensa e profunda; os descritores com maior mediana dos escores na dimensão afetiva foram: alucinante, aniquiladora, enlouquecedora, desesperadora, desumana, que cega, terrível, monstruosa e pavorosa e aqueles com maior mediana na dimensão avaliativa: insuportável, forte, intensa e violenta. Os escores atribuídos à tremenda foram expressos por Med=4 nas dimensões sensitiva e avaliativa, porém, a diferença não foi significativa. Brutal teve mediana maior no avaliativo, porém, não significativa e colossal e esmagadora foram expressas por Med=4, em todas as dimensões, com p=0,7100 e 0,2650, respectivamente.

Os descritores insuportável e intensa apresentaram Med=6 e diferenças significativas tanto para a dimensão sensitiva como para a avaliativa. Segundo estudiosos, as palavras categorizadas no agrupamento avaliativo da dor sofrem forte influência do sensitivo, podendo levar os sujeitos a atribuírem estimativas muito próximas para um mesmo descritor nos dois agrupamentos(5).

O agrupamento avaliativo representa a avaliação da importância ou urgência da situação geral. Tais palavras refletem julgamento influenciado tanto pelas qualidades afetivas e sensitivas, como pelas experiências prévias, pela capacidade de julgar resultados e pelo significado da situação que gerou o estímulo nociceptivo. Como as circunstâncias em que se está vivendo determinado momento interferem na escolha dos descritores, tais palavras posicionam a experiência dolorosa em um espaço multidimensional para aquele que a sente, e cabe aos profissionais da área levantar hipóteses sobre a escolha desses descritores, uma vez que estão indicando elevada magnitude e, conseqüentemente, alívio inadequado da dor pós-operatória.

Em um estudo2, no qual estudantes universitários, médicos e pacientes agruparam 102 palavras em 3 grandes grupos (sensitivo, afetivo e avaliativo) e 16 subgrupos, observou-se que, segundo a tradução proposta para a língua portuguesa, os descritores enlouquecedora e terrível foram julgados no agrupamento afetivo, e insuportável e forte no agrupamento avaliativo, como neste.

A categorização dos demais descritores nos agrupamentos não foi discutida em relação aos resultados de outros estudos relevantes(2,5,9) por se tratar de palavras utilizadas em nossa cultura, sem tradução validada para outros idiomas. No Brasil, não foram encontrados estudos que investigaram a categorização de descritores em diferentes dimensões da experiência dolorosa, dificultando a comparação e discussão dos dados.

Nesse experimento, dos 20 descritores julgados, 7 foram considerados mais adequados para descrever a dimensão sensitiva ou a avaliativa da experiência dolorosa, segundo a opinião dos médicos, e 9 a dimensão afetiva.

Como se viu anteriormente, as diferenças não foram significativas para colossal, esmagadora, brutal e tremenda que, na opinião dos autores, pode ter ocorrido pela dificuldade dos sujeitos em julgar palavras pouco utilizadas em nosso cotidiano.

A literatura mostra que, em outras culturas, a dor aguda é descrita por maior número de palavras do agrupamento sensitivo, porém, descritores do grupo afetivo surgem na descrição da dor pós-operatória como escolhidos por grande porcentagem de pacientes(10,13). Além disso, o instrumento utilizado pelos autores citados foi o MPQ(5), no qual os descritores guardam certa desproporcionalidade quanto ao número de palavras contidas em cada agrupamento, sendo 42 no agrupamento sensorial, 14 no afetivo e 5 (cinco) no avaliativo, o que pode enviesar os resultados.

O julgamento de descritores, considerando sua adequação para descrever a experiência dolorosa em três dimensões, aponta a necessidade de novas pesquisas, uma vez que o estudo da dimensionalidade das palavras, em nossa cultura, constitui-se em ponto fundamental para o desenvolvimento de instrumentos que possibilitem mensuração multidimensional da dor pós-operatória.

CONCLUSÃO

Após a avaliação dos 20 descritores da dor pós-operatória pelo método de Estimação de Categorias foi possível concluir que:

1. os descritores mais adequados para descrever a dor pós-operatória na dimensão sensitiva, considerando a mediana dos escores atribuídos por meio da Escala Numérica foram: dilacerante, insuportável, fulminante, intensa e profunda; os descritores com maior mediana dos escores na dimensão afetiva foram: alucinante, aniquiladora, enlouquecedora, desesperadora, desumana, que cega, terrível, monstruosa e pavorosa e aqueles com maior mediana na dimensão avaliativa: insuportável, forte, intensa e violenta. Todos tiveram diferença significativa (p<0,005);

2. os julgamentos dos descritores tremenda, brutal, colossal e esmagadora não apresentaram diferença significativa;

3. os descritores de maior atribuição na descrição da dor pós-operatória foram, em sua maioria, julgados como adequados para descrever a dimensão afetiva dessa experiência.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Recebido em: 6.4.2004

Aprovado em: 28.3.2007

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Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    26 Set 2007
  • Data do Fascículo
    Ago 2007

Histórico

  • Recebido
    06 Abr 2004
  • Aceito
    28 Mar 2007
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