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Inglês no grau de enfermagem: um assunto pendente

Resumos

OBJETIVO:

O perfil de nova competência dos profissionais de enfermagem, o desenvolvimento científico e médico, a livre circulação de profissionais de saúde em todo o mundo, e a crescente diversidade social e cultural requer que os enfermeiros têm habilidades específicas em Inglês falado e escrito. O objetivo desta pesquisa é descrever as características da formação idioma Inglês necessárias para um Bacharelado em Enfermagem, na Espanha.

MÉTODO:

Um estudo descritivo transversal observacional foi realizado em 46 universidades espanholas que oferecem o grau de Bacharel em enfermagem.

RESULTADOS:

Em conformidade com as diretivas do Espaço Europeu do Ensino Superior, todas as universidades contemplam o crédito obrigatório de uma segunda língua enfatizando Inglês, embora exista uma grande variabilidade na ênfase: 39,4% não incluem qualquer assunto Inglês, e do restante 60,6 % que o inclua, 60% considerou um assunto eletivo, 32,5% um ensino básico e 7,5% obrigatórios.

CONCLUSÕES:

O treinamento em Inglês tem características diferentes em cada universidade, o que implica em um compromisso diferente de cada centro para esse aprendizado. Este fato questiona a adequação da educação em relação ao perfil de competências exigidas pelo novo Espaço Europeu do Ensino Superior, o que pode prejudicar o desenvolvimento futuro profissional.

Educação em Enfermagem; Comunicação em Saúde; Multilinguismo


OBJECTIVE:

The new competence profile of nursing professionals, scientific and medical development, the free circulation of health professionals worldwide, and the increasing social and cultural diversity requires that nurses have specific abilities in spoken and written English. The objective of this research is to describe the characteristics of the English language training required for a Bachelors of Nursing in Spain.

METHOD:

A descriptive cross-sectional observational study has been performed in forty-six Spanish universities that offer the Bachelor in nursing degree.

RESULTS:

In line with the directives of the European Higher Education Area, all universities contemplate the mandatory credit of a second language emphasizing English, although there is considerable variability in the emphasis: 39.4% do not include any English subject, and of the remaining 60.6% who do include it, 60% considered it an elective subject, 32.5% basic education, and 7.5% mandatory.

CONCLUSIONS:

The English training has different characteristics in each university, which implies a different commitment from each center for this learning. This fact questions the adequacy of the education in relation to the new competence profile required by the European Higher Education Area, which may adversely affect future professional development.

Education, Nursing; Health Communication; Multilingualism


OBJETIVO:

El nuevo perfil competencial de los profesionales de Enfermería, el desarrollo científico-sanitario, la libre circulación de profesionales sanitarios a nivel internacional y la creciente diversidad socio-cultural exige que las enfermeras posean competencias específicas en inglés hablado y escrito. El objetivo del presente estudio es describir las características de la formación en lengua inglesa en el Grado en Enfermería en España.

MÉTODO:

Se ha realizado un estudio observacional descriptivo y transversal en cuarenta y seis universidades españolas que imparten el Grado en Enfermería.

RESULTADO:

En línea con las directrices del Espacio Europeo de Educación Superior, todas las universidades contemplan la obligatoriedad de acreditar una segunda lengua, destacando el inglés, aunque existe una notable variabilidad en la importancia otorgada: el 39.4% no incluye ninguna asignatura de inglés, y del 60.6% restante que sí la incluye, el 60% la consideran asignatura optativa, el 32.5% formación básica y el 7.5% obligatoria.

CONCLUSIONES:

La formación en inglés presenta características diferentes en cada universidad, lo que implica una apuesta diferente de cada centro por su aprendizaje. Este hecho cuestiona la adecuación de la oferta formativa en relación al nuevo perfil competencial exigido por el Espacio Europeo de Educación Superior, pudiendo afectar negativamente al futuro desarrollo profesional.

Educación en Enfermería; Comunicación en Salud; Multilinguismo


Introdução

Na realidade atual, uma transformação sem precedentes no mundo está ocorrendo no ensino superior. Como refletido na Declaração Mundial sobre Educação Superior no século XXI pela UNESCO(11. UNESCO. Declaración Mundial sobre la Educación Superior en el Siglo XXI: Visión y acción. UNESCO; 1998-2009. [acesso 18 out 2011] Available from: http://unesdoc.unesco.org/images/0011/001163/116345s.pdf.
Available from: http://unesdoc.unesco.or...
), ensino superior e pesquisa são fundamentais para o desenvolvimento dos indivíduos, comunidades e nações, que são o motor da sociedade do conhecimento global.

Assim, o processo de convergência entre sistemas nacionais de ensino superior das universidades europeias surge, cujo principal objetivo é a criação de um Espaço Único Europeu Educação Superior (EHEA). O objetivo deste projeto ambicioso é aumentar a mobilidade e o emprego dos diplomados, garantindo a competitividade internacional e da qualidade do ensino superior. Dentro deste processo de mudança do Projeto Tunning para a América Latina(22. Narváez E. La Educación Superior en América Latina ante los desafíos de la globalización. Rev Venezolana Educ Educere 2005;9:29.) foi concebido de forma a definir os perfis académicos e profissionais com base em habilidades e alcançar maior convergência educacional neste ambiente.

No contexto europeu, inúmeras iniciativas têm sido desenvolvidas para promover a aprendizagem de uma linguagem comum para facilitar o intercâmbio de estudantes e profissionais. Entre eles, o Conselho Europeu Comum de Referência para a aprendizagem, ensino e avaliação de línguas, que faz parte da política linguística do Conselho Geral da Europa, promove uma intensificação da aprendizagem e do ensino de línguas para facilitar uma maior mobilidade, mais eficaz comunicação internacional, o aumento do acesso à informação, e melhorou as relações industriais(33. Ministerio de Educación, Cultura y Deporte (ES). Marco Común Europeo de referencia para las lenguas. Madrid: Ministerio de Educación, Cultura y Deporte; 2002.).

Desenho curricular dos programas de graduação em enfermagem na Espanha: Inglês ensino de línguas

A Agência Nacional de Avaliação da Qualidade e Acreditação (ANECA), desenvolveu em 2005, a base para o processo de formação do grau de enfermagem no Livro Branco da Licenciatura em Enfermagem (el Libro Blanco del Grado en Enfermería)(44. Agencia Nacional de Evaluación de la Calidad y Acreditación (ANECA). Libro Blanco. Título de Grado de Enfermería; [acesso 12 jul 2011]. Available from: http://www.aneca.es/
Available from: http://www.aneca.es/...
), redefinindo perfis profissionais e habilidades (5-6). A lista das habilidades mais relevantes relacionados com a aprendizagem de uma segunda língua é descrita na Figura 1.


Figura 1- Capacidades relacionadas ao aprendizado de um Segundo idioma

Em paralelo, o novo regulamento de estudos de pós-graduação da faculdade introduziu o acesso a programas de Mestrado e Doutorado no sistema universitário espanhol, abrindo um completo desenvolvimento educacional para a enfermagem, que também enfatiza o treinamento em Inglês e a mobilidade no espaço europeu(77. RD 1393/2007 (ES), de 29 de octubre por el que se establece la ordenación de las enseñanzas universitarias oficiales; [acesso 10 set 2011]. Available from: http://www.boe.es/boe/dias/2010/07/03/pdfs/BOE-A-2010-10542.pdf
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-88. Martínez Riera J.R. Barreras e instrumentos facilitadores de la Enfermería basada en la evidencia. Enferm Clín. 2003;13(5):303-8.). Existem inúmeros estudos que destacam a necessidade de incentivar a formação em Inglês, tanto na clínica e campos de ensino, bem como na pesquisa de graduação e pós-graduação(99. Harrison L, Hernández A, Cianelli R, Rivera MS, Urrutia M. Competencias en investigación para diferentes niveles de formación de enfermeras: una perspectiva latinoamericana. Cienc Enferm. 2005;11(1):59-71.

10. Lora López P. Reflexiones sobre el Grado y Postgrado de Enfermería: la investigación en Enfermería. Index Enferm. 2008;17(2):85-6.
-1111. Sierra Figueredo S, Fernández Sacasas JA, Miralles Aguilera E, Pernas Gómez M, Diego Cobel JM. Las estrategias curriculares en la Educación Superior. Rev Educ Médica Superior 2009;23(3):96-104.).

Estratégias curriculares devem ser orientados no sentido de incluir tarefas específicas que incluam aplicação clínica de cuidados e que aprofundem a abordagem no campo científico e de pesquisa, com referência ao perfil de competências novas e com o objetivo de otimizar o processo de ensino-aprendizagem(1212. Manzo BF, Ribeiro HCTC, Brito MJM, Alves M. La enfermería en hospital en proceso de acreditación: su papel y las conse¬cuencias en el trabajo diario. Rev. Latino-Am. Enfermagem. [periódico na Internet]. ene.-feb. 2011 [acesso 12 ago 2012];20(1):[08 pantallas]. Available from: http://www.scielo.br/pdf/rlae/v20n1/es_20.pdf
Available from: http://www.scielo.br/pdf...
).

Perfil de Competências dos Profissionais de Enfermagem

Entre os objectivos dos estudos de enfermagem no âmbito do ensino superior, a reforma pretende responder à complexidade atual dos serviços de saúde que exigem cada vez mais enfermeiros que tenham experiência na gestão de informações complexas, o uso de uma nova tecnologia, planejamento, implementação e avaliação dos cuidados e intervenções, e promoção de uma prática baseada em evidências científicas.

Este processo está ocorrendo de forma similar no contexto latino-americano, onde o potencial de crescimento da disciplina de enfermagem requer a adaptação do perfil profissional às novas necessidades e demandas da sociedade, aproximando a realidade acadêmica e profissional(1313. Lanzoni GMM, Meirelles BHS. Liderazgo del enfermero: una revisión integradora de la literatura. Rev. Latino-Am. Enfermagem. [periódico na Internet]. mayo-jun. 2011 [acesso 24 set 2012];19(3):[09 pantallas]. Available from: http://www.scielo.br/pdf/rlae/v19n3/es_26.pdf
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) . A heterogeneidade no ensino de enfermagem na América Latina, como relatado por vários autores(1313. Lanzoni GMM, Meirelles BHS. Liderazgo del enfermero: una revisión integradora de la literatura. Rev. Latino-Am. Enfermagem. [periódico na Internet]. mayo-jun. 2011 [acesso 24 set 2012];19(3):[09 pantallas]. Available from: http://www.scielo.br/pdf/rlae/v19n3/es_26.pdf
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14. Manfredi M. El desarrollo de Enfermería en América Latina: una mirada estratégica. Rev. Latino-Am. Enfermagem. 1993;1(1):23-35.

15. De Sena RR, Coelho S. Educación en enfermería en América Latina: necesidades, tendencias y desafíos. Invest Educ Enferm. 2004;22(2):120-7.
-1616. Harrison L, Hernández AR, Cianelli R, Rivera M.S. Competencias en Investigación para diferentes niveles de formación de enfermeras: una perspectiva latinoamericana. Cienc Enferm. 2005;11(1):59-71.) também reflete a necessidade de unificar critérios, especialmente aqueles relacionados com a pesquisa e o uso de evidências científicas. Neste sentido, e por causa das características comuns linguísticas entre a América Latina e Espanha, é fundamental estabelecer mecanismos de transmissão da língua inglesa para melhorar o pleno desenvolvimento da disciplina de enfermagem.

Novos horizontes no campo acadêmico e científico-pesquisa

Nos campos científicos e acadêmicos, o Inglês é a língua comum e a implementação de Inglês é essencial para a análise dos resultados mais relevantes da pesquisa, e, portanto, a incorporação de evidências científicas em prática. O Conselho Internacional de Enfermeiros (ICN) argumenta que a enfermeira generalistas devem possuir habilidades relacionadas com a concepção e avaliação de programas e projetos de investigação(1717. Consejo Internacional de Enfermería. Declaración de posición: Invest en Enferm 1999 [acesso 14 set 2011] Available from: www.icn.ch/psresearch99sp.htm
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).

Entre as dificuldades mais notáveis ​​para o pleno desenvolvimento da pesquisa em enfermagem inclui, entre outros, as limitações no uso do idioma Inglês, essenciais para pesquisar bancos de dados internacionais e para a divulgação internacional da investigação, uma vez que as revistas científicas de maior impacto são publicados nesta língua(88. Martínez Riera J.R. Barreras e instrumentos facilitadores de la Enfermería basada en la evidencia. Enferm Clín. 2003;13(5):303-8.-99. Harrison L, Hernández A, Cianelli R, Rivera MS, Urrutia M. Competencias en investigación para diferentes niveles de formación de enfermeras: una perspectiva latinoamericana. Cienc Enferm. 2005;11(1):59-71., 1818. Orellana Yañez A, Paravic Klijn T. Enfermería basada en evidencia. Barreras y estrategias para su implementación. Cienc Enferm. 2007;23(1):17-24. -1919. Rassool GH. Writing for an international publication in nursing journals: a personal perspective (part 2). Rev. Latino-Am. Enfermagem. 2006;14(3):428-34. ). As novas competências relacionadas com a pesquisa destacam a necessidade urgente para a prática de enfermagem de base nos resultados da evidência científica e como a chave para a sua realização, proficiência em Inglês(2020. Fuentelsaz-Gallego C, Navalpotro-Pascual S, Ruzafa Martínez M (2007) Competencias en investigación: propuesta de la Unidad de coordinación y desarrollo de la Investigación en Enfermería (Investén). Enferm Clín.;17:117-27.).

Mudanças sócio-demográficas e culturais

A crescente diversidade cultural em nossa sociedade requer que os serviços de saúde e seus profissionais tenham a capacidade de responder a uma população muito diversificada, com as barreiras linguísticas importantes, o que torna difícil e até impossível para uma boa comunicação entre usuários e profissionais. A aprendizagem de línguas no campo da saúde está ligada à abordagem holística pessoal, incluindo aspectos socioculturais, que se baseia no conhecimento de outras línguas como o fundamento do processo de comunicação, com o contexto cultural da pessoa que identifica o seu conjunto de valores e crenças(2121. Plaza del Pino FJ, Soriano Ayala E. Formación de los profesionales de Enfermería: cuidar en la sociedad multicultural del s. XXI. Index de Enferm. 2009;18:190-4.-2222. Frank RA. Medical communication: non-native English speaking patients and native English speaking professionals. English Specific Purposes 2000;19:31-62.).

A mobilidade internacional

A importância da mobilidade internacional, uma das pedras angulares do EHEA, visa promover a livre circulação de estudantes e profissionais de diferentes áreas. Esta mobilidade internacional no campo da enfermagem materializa a partir de duas perspectivas: por um lado, o intercâmbio de professores e alunos por meio de programas de mobilidade e visitas de pesquisa, e, de outro, a mobilidade dos profissionais qualificados que já contemplam projeções internacionais como uma nova perspectiva de trabalho, onde a proficiência em língua Inglêsa desempenha um papel fundamental(2323. Ruzafa Martínez M, Madrigal Torres M, Velandrino Nicolás A, López Iborra L. Satisfacción laboral de los profesionales de Enfermería que trabajan en hospitales ingleses. Gaceta Sanit. 2008;22:434-42.).

Essas trocas destinam-se a aprender ou aperfeiçoar um segundo idioma e promover projetos de cooperação e de intercâmbio de experiências em ensino e pesquisa. Esta realidade, aliada à reestruturação dos sistemas de saúde em muitos países, está causando uma enorme demanda por profissionais de saúde, que se traduz em novas oportunidades no mercado de trabalho.

Objetivos

Descrever o treinamento idioma Inglês dentro dos novos planos de estudo (PE) do Bacharelado em Enfermagem, na Espanha.Determinar suas características em relação ao número de cursos, número de créditos, estrutura, metodologia, objetivos, conteúdos, habilidades e sistemas de avaliação. Avaliar a adequação do treinamento em Inglês de acordo com as diretrizes estabelecidas pela EHEA.

Método

Tipo de Estudo

Um estudo transversal, descritivo e observacional foi realizado em 46 universidades espanholas que ofereciam o Bacharel em Enfermagem para determinar a importância da formação Inglês no currículo.

População e definição estudo

Sessenta e seis centros de 46 universidades espanholas foram incluídos. As características desses centros incluídos estão detalhados na Tabela 1.

Tabela 1
Centros espanhóis que oferecem a Licenciatura em Enfermagem

Instrumento

O instrumento utilizado foi uma planilha que permitiu o download de dados, onde as unidades de análise, que foram avaliados em cada Plano de Estudo das universidades foram recolhidos. O instrumento foi composto por quatro unidades ou categorias de análise: perfil de acesso à universidade, a formação Inglês no Bacharelado em Enfermagem (denominação assunto, tipo e número de créditos, conteúdo, metas, habilidades, metodologia e sistemas de avaliação), sistemas de acreditação para idiomas estrangeiros, e da existência de programas de mobilidade.

O desenho do instrumento foi realizada através de consenso entre um grupo de especialistas em design e avaliação PE. A validação foi feita usando um julgamento apropriado em que um total de 10 professores de oito universidades espanholas participaram, com os seguintes perfis: decanos (4), chefes de departamento (2) e professores de renome, com experiência no desenvolvimento de PE (4). A coleta de dados foi realizada entre abril e junho de 2011, utilizando o plano de estudos de Graduação em Enfermagem publicado por cada universidade como fonte de dados.

Análise de Dados

Dada a natureza do estudo, uma análise quantitativa foi realizada, por meio do cálculo de frequências e porcentagens utilizando o programa estatístico SPSS, v.18, e uma análise qualitativa através da qual a designação dos sujeitos, os objetivos, conteúdo e conjunto de habilidades foram analisados.

Para proteger os interesses de cada universidade, os centros foram listados, mas sem detalhes específicos sobre cada um deles. Os dados foram descritos amplamente, de acordo com os objetivos do estudo.

Resultados

Acessar perfis para o título de Licenciatura em Enfermagem

Os diferentes universidades espanholas concordaram que a exigência desejável de que os alunos de graduação em perspectiva deveriam atender, destacava o idioma Inglês como uma competência necessária transversal. Especificamente, para obtenção da Licenciatura em Enfermagem, todas as universidades recomendavam o conhecimento de um idioma moderno, com ênfase particular na Inglês e, portanto, a sua importância é evidente a partir do estágio pré-universitário.

Formação no idioma Inglês dentro da Licenciatura em Enfermagem

A totalidade do PE (100%) explicitamente reconheceu a necessidade de incentivar o uso do Inglês para os futuros profissionais nas áreas de atendimento ao paciente, ensino e pesquisa. No entanto, houve uma variabilidade notável na real importância atribuída pelas várias universidades espanholas, com diferenças significativas no conteúdo, estrutura e competências estabelecidas em matéria de saúde relacionada com Inglês, especialmente em relação ao número de créditos, tipo de curso e orientação.

Nome do assunto

O nome dos participantes foi variado e respondeu ao foco do conteúdo: Inglês, Inglês Técnico, Ingles relacionado à saude, Inglês para Enfermagem, Inglês científico, Inglês Científico para Enfermagem, Inglês Profissional, Inglês aplicado à Enfermagem, Inglês para de Ciências da Saúde, Inglês científico, Inglês específico, Inglês para a e Ciências da Saúde e do Comportamento, Inglês para de Ciências da Saúde: Enfermagem, linguagem moderna, Inglês Internacional e Inglês para Profissionais de Saúde.

Tipo e número de créditos

Dos 66 centros incluídos no estudo, a frequência média de PE que não incluem um assunto de Inglês específico foi de 39,4% (n=26), com um. 60,6% (n=40) do PE foi incluido. Entre os centros que ofereciam um curso de Inglês, 60% (n=24) considerou ser uma disciplina eletiva, 32,5% (n=13) incluiu-o na formação básica, e 7,5% (n=3), considerou obrigatória, como detalhado na Figura 2.

Figura 2
Formação Inglês no PE em Licenciatura em Enfermagem

Os créditos para a formação de Inglês variou de 0 a 18 ECTS, sendo condicionados pela natureza do assunto. O núcleo, obrigatórios e opcionais assuntos em ingles tinham entre 3 a 6 créditos, de acordo com cada PE. De todas as universidades incluídas, apenas um ofereceu 18 ECTS em treinamento Inglês de uma dupla perspectiva, como um tema central (6 ECTS) no primeiro ano, e como duas disciplinas eletivas adicionais (12 ECTS) mais de quatro anos. A segunda universidade, com a maior quantidade de números de crédito, ofereceu 12 ECTS divididos em duas disciplinas eletivas. No resto, o valor predominante era de 6 ECTS, opcionalmente, com uma média de crédito em universidades com formação específica em Inglês de 6,3 ECTS. A média dos créditos, incluindo todos os centros foi de 2,5 ECTS.

Conteúdo

A maioria dos indivíduos foram orientados para a aquisição de um nível básico de Inglês, mas todos eles também incluiu a saúde específica conteúdo questões. Este conteúdo variou de conceitos fundamentais clínicos para aplicação orientada conteúdo do idioma Inglês no campo da pesquisa científica (pesquisas bibliográficas, relatórios e / ou resumos em Inglês, a interpretação dos resultados da investigação, etc), embora em uma quantidade menor. Em alguns assuntos, aspectos de aconselhamento de carreira em outros países (o desenvolvimento de um currículo, técnicas de procura de emprego internacionais, preparação para entrevistas de emprego, etc) foram especificamente considerados, embora o conteúdo não tenha sido amplamente desenvolvido.

Objetivos

Os objetivos comuns estabelecidos para a aprendizagem de Inglês no grau de enfermagem podem ser resumidos da seguinte forma: analisar, sintetizar e compreender a literatura científica e técnica relacionada com a saúde em Inglês; encontrar informações gerais e técnico-científica em Inglês; compreender e utilizar terminologia específica relacionada à ocupação; manter um nível profissional de conversação em Inglês em nível básico; escrever um relatório simples e / ou fazer uma apresentação simples em Inglês; saber, apreciar e respeitar os costumes e tradições de culturas de língua Inglesa, e integrar uma equipe internacional

Habilidades

As competências gerais propostas nas disciplinas de Inglês em grau de enfermagem pode ser resumido como:

Capacidade de comunicação verbal e escrita em Inglês, de acordo com as necessidades do campo de estudo e as demandas do ambiente acadêmico e profissional.

Competências de gestão em Informações (capacidade de recuperar e analisar informações de várias fontes).

Capacidade de trabalhar em um contexto internacional.

Conhecimento e habilidade para falar, entender e escrever uma segunda língua.

Especificamente, cada universidade propôs competências mais concretas sob a orientação geral dos cursos de línguas Inglesa: cuidados clínicos, pesquisa científica, ensino, gestão ou orientação para trabalhar no exterior, que incluía:

Ser capaz de manter uma comunicação adequada em Inglês com os pacientes usuários e outros profissionais.

Capacidade de resumir e traduzir o texto do Inglês para o espanhol e vice-versa, em áreas relacionadas com as ciências da saúde.

Basear as intervenções de enfermagem em evidências científicas.

Conhecer os sistemas de informação de saúde a nível nacional e internacional, bem como mostrar a gestão adequada dos mesmos.

Aplicação de tecnologia e sistemas de informação e de comunicação.

Promover o emprego buscando habilidades e capacidade empreendedora.

Metodologia e sistemas de avaliação

Essas áreas apresentaram características semelhantes, destacando o acompanhamento contínuo durante o processo de ensino-aprendizagem e da utilização de recursos para promover a interação entre professores e alunos, com ênfase na auto-aprendizagem progressiva. Os sistemas de avaliação mais utilizados foram portfólios como evidência de aprendizagem, combinado com provas escritas e orais.

Sistema de acreditação em uma segunda língua

Todos os PE da Licenciatura em Enfermagem manifestaram a acreditação obrigatória de uma segunda língua, avaliando o Inglês como uma das línguas indispensáveis, mesmo em universidades que não oferecem qualquer assunto em Inglês.

Sistemas de acreditação de segunda língua variou ligeiramente de uma universidade para outra, mas em geral, as diretrizes estabelecidas pelo Quadro Europeu Comum de Língua foram seguidos, determinando que a aquisição do nível B1 certifica um nível aceitável de proficiência em língua nos lugares onde era utilizado (trabalho, estudo e lazer) e para padronização segundo as exigências internacionais. Neste sentido, e apesar do facto de que

O Quadro Comum de referência para as línguas estabelecia diretrizes gerais, o credenciamento de uma segunda língua nos cursos de graduação variou de acordo com a Comunidade Autónoma e da Universidade(11. UNESCO. Declaración Mundial sobre la Educación Superior en el Siglo XXI: Visión y acción. UNESCO; 1998-2009. [acesso 18 out 2011] Available from: http://unesdoc.unesco.org/images/0011/001163/116345s.pdf.
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,2323. Ruzafa Martínez M, Madrigal Torres M, Velandrino Nicolás A, López Iborra L. Satisfacción laboral de los profesionales de Enfermería que trabajan en hospitales ingleses. Gaceta Sanit. 2008;22:434-42.). Para isso, diversas alternativas foram estabelecidas de acordo com a legislação autónoma, de modo que algumas universidades ofereceram um caminho único (acreditação através de uma prova objetiva de nível, estabelecendo limites diferentes: B1 ou B2), enquanto outros forneciam opções diferentes para atender as preferências dos alunos: tomar e passar assuntos específicos estabelecidos nos Planos de Estudo, a aceitação dos certificados linguísticos oficiais apresentados pelos alunos, etc. Portanto, a fim de obter um Bacharelado em Enfermagem, seria necessário, apesar de aprovação em todas as disciplinas do plano de estudos, demonstrar proficiência em Inglês ou outra língua estrangeira(22. Narváez E. La Educación Superior en América Latina ante los desafíos de la globalización. Rev Venezolana Educ Educere 2005;9:29.).

Existência de programas de mobilidade

Todas as universidades tinham programas de mobilidade de professores e alunos por meio de programas Erasmus ou pré / pós-doutorado de pesquisa.

Discussão

Há pouca dúvida de que a aprendizagem de uma segunda língua é uma das pedras angulares do novo EHEA, como evidenciado pelos documentos no âmbito da Licenciatura em Enfermagem e numerosos estudos reconhecem a proficiência em Inglês como essencial em nível acadêmico, clínica e pesquisa(11. UNESCO. Declaración Mundial sobre la Educación Superior en el Siglo XXI: Visión y acción. UNESCO; 1998-2009. [acesso 18 out 2011] Available from: http://unesdoc.unesco.org/images/0011/001163/116345s.pdf.
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-22. Narváez E. La Educación Superior en América Latina ante los desafíos de la globalización. Rev Venezolana Educ Educere 2005;9:29.,44. Agencia Nacional de Evaluación de la Calidad y Acreditación (ANECA). Libro Blanco. Título de Grado de Enfermería; [acesso 12 jul 2011]. Available from: http://www.aneca.es/
Available from: http://www.aneca.es/...

5. Palomino Moral PA, Frias Osuna A, Grande Gascón ML, Hernández Padilla ML, Del Pino Casado R. El Espacio Europeo de Educación Superior y las competencias enfermeras. Index Enferm. 2005;14(48-49):50-3.

6. Silva KN, de Sena RR. La educación en Enfermería: búsqueda de información crítica y reflexiva y de competencias profesionales. Rev. Latino-Am. Enfermagem 2006;14(5):755-61.

7. RD 1393/2007 (ES), de 29 de octubre por el que se establece la ordenación de las enseñanzas universitarias oficiales; [acesso 10 set 2011]. Available from: http://www.boe.es/boe/dias/2010/07/03/pdfs/BOE-A-2010-10542.pdf
Available from: http://www.boe.es/boe/di...

8. Martínez Riera J.R. Barreras e instrumentos facilitadores de la Enfermería basada en la evidencia. Enferm Clín. 2003;13(5):303-8.
-99. Harrison L, Hernández A, Cianelli R, Rivera MS, Urrutia M. Competencias en investigación para diferentes niveles de formación de enfermeras: una perspectiva latinoamericana. Cienc Enferm. 2005;11(1):59-71.,1212. Manzo BF, Ribeiro HCTC, Brito MJM, Alves M. La enfermería en hospital en proceso de acreditación: su papel y las conse¬cuencias en el trabajo diario. Rev. Latino-Am. Enfermagem. [periódico na Internet]. ene.-feb. 2011 [acesso 12 ago 2012];20(1):[08 pantallas]. Available from: http://www.scielo.br/pdf/rlae/v20n1/es_20.pdf
Available from: http://www.scielo.br/pdf...

13. Lanzoni GMM, Meirelles BHS. Liderazgo del enfermero: una revisión integradora de la literatura. Rev. Latino-Am. Enfermagem. [periódico na Internet]. mayo-jun. 2011 [acesso 24 set 2012];19(3):[09 pantallas]. Available from: http://www.scielo.br/pdf/rlae/v19n3/es_26.pdf
Available from: http://www.scielo.br/pdf...

14. Manfredi M. El desarrollo de Enfermería en América Latina: una mirada estratégica. Rev. Latino-Am. Enfermagem. 1993;1(1):23-35.

15. De Sena RR, Coelho S. Educación en enfermería en América Latina: necesidades, tendencias y desafíos. Invest Educ Enferm. 2004;22(2):120-7.

16. Harrison L, Hernández AR, Cianelli R, Rivera M.S. Competencias en Investigación para diferentes niveles de formación de enfermeras: una perspectiva latinoamericana. Cienc Enferm. 2005;11(1):59-71.

17. Consejo Internacional de Enfermería. Declaración de posición: Invest en Enferm 1999 [acesso 14 set 2011] Available from: www.icn.ch/psresearch99sp.htm
Available from: www.icn.ch/psresearch99s...

18. Orellana Yañez A, Paravic Klijn T. Enfermería basada en evidencia. Barreras y estrategias para su implementación. Cienc Enferm. 2007;23(1):17-24.

19. Rassool GH. Writing for an international publication in nursing journals: a personal perspective (part 2). Rev. Latino-Am. Enfermagem. 2006;14(3):428-34.
-2020. Fuentelsaz-Gallego C, Navalpotro-Pascual S, Ruzafa Martínez M (2007) Competencias en investigación: propuesta de la Unidad de coordinación y desarrollo de la Investigación en Enfermería (Investén). Enferm Clín.;17:117-27.). No entanto, este reconhecimento reflete no PE da Licenciatura em Enfermagem a partir de diferentes universidades espanholas não correspondendo ao peso acadêmico concedido no currículo universitário.

Há, assim, discrepâncias entre a ênfase declarada sobre a importância da formação em Inglês para profissionais de Enfermagem e o conteúdo proposto. Apesar do reconhecimento de Inglês como um tema transversal, nem todos os PE incluiram temas específicos, e aqueles que o fizeram, tinham alta porcentagem como opcional, que se traduz em um amálgama de treinamento enorme, o que não garante um nível mínimo de proficiência em Inglês que, por outro lado, seria necessário para a graduação.

A necessidade de futuros enfermeiros de possuirem habilidades em Inglês é compreendida, mas a formação adequada não é oferecida, nem em termos de número de créditos, orientação, ou competências, nem está em linha com os sistemas de acreditação estabelecidos para uma segunda língua. Para este fim, outros mecanismos de formação de deve ser ativado (através de serviços de idiomas modernos, cursos relacionados, etc), o que aumenta a variabilidade na formação básica em Inglês e acrescenta carga de trabalho para os alunos, com consequentes dificuldades em termos de tempo, falta de especificidade do conteúdo e um custo econômico adicional.

A aplicação do sistema de certificação B1 na maioria das universidades tem uma vantagem principal de uniformização dos requisitos. No entanto, ele não integrar o conteúdo específico que daria uma maior aplicação prática para o desempenho do trabalho futuro, destacando a defasagem existente entre a formação, o interesse profissional dos estudantes, e o nível de exigência necessário, a nível académico.

Entre as implicações de não considerar determinados temas, um possível aumento no grau de dificuldade surge para os alunos de conciliar o treinamento com os seus estudos. O processo de aprendizagem de uma segunda língua é mais lógico e coerente se integrado no PE, de acordo com as capacidades transversais necessários em outras disciplinas (pesquisas bibliográficas em bases de dados internacionais, escrevendo artigos científicos, leitura crítica). Essas diferenças podem afetar negativamente a motivação e interesse dos alunos para a aprendizagem de Inglês, como alguns estudos descrevem(2525. Saravia E, Bernaus M. Motivación y actitudes para el aprendizaje de lenguas de dos colectivos de estudiantes universitarios: futuros maestros de lenguas extranjeras y futuros enfermeras y fisioterapeutas. Porta Linguarum. 2008;10:163-84.).

Os resultados desta pesquisa são sujeitas a informação obtida a partir de cada universidade. Uma amostra representativa de universidades espanholas que oferecem a Licenciatura em Enfermagem foram selecionadas, incluindo todas as públicas, assim como uma proporção estimada de centros afiliados, sendo que a maioria mantem a estrutura de PE da universidade de referência. No caso dos centros privados, o acesso limitado a dados tem condicionado a sua inclusão, e não reflete a generalidade. Na ausência de estudos prévios semelhantes, os resultados não poderiam ser comparados; assume-se que é um tema pouco explorado, de grande relevância para o futuro profissional.

Conclusão

Embora o EHEA enfatize a aprendizagem do Inglês como segunda língua, considerando o idioma como uma competência fundamental transversal para todos os alunos receberem novos graus, há uma variabilidade considerável em importância dentro dos currículos de cursos diferentes para a Licenciatura em Enfermagem a partir de um ponto de vista quantitativa e qualitativa. Essas diferenças podem afetar adversamente o perfil dos futuros profissionais de enfermagem, o que limita seu potencial em nível acadêmico, clínica e pesquisa, especialmente a partir de uma perspectiva internacional. O fato de que um número significativo de universidades não incluem Inglês ou o oferecem como eletivas, questiona se eles estão ou não fazendo um verdadeiro compromisso com a aprendizagem do Inglês. Da mesma forma, há um desequilíbrio significativo entre o nível de competência exigido por dominar uma segunda língua na nova Licenciatura em Enfermagem (B1) e a formação oferecida pelas universidades, propondo novas necessidades de formação que não estão sendo oferecidas de uma maneira uniforme. Assim, surge a necessidade de se chegar a um consenso sobre a formação do idioma Inglês dentro do Bacharelado em Enfermagem, e potencializar as oportunidades educacionais disponíveis, integradas no sistema de acreditação necessária e com a orientação adequada sobre as necessidades dos alunos, e os novos perfis de competências nos sistemas de saúde nacional e internacional, que servem para consolidar uma verdadeira sociedade do conhecimento sem diferenças de idioma como barreira.

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Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    Mar-Apr 2013

Histórico

  • Recebido
    09 Abr 2012
  • Aceito
    07 Jan 2013
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