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Ambiente da prática profissional e exaustão emocional entre enfermeiros de terapia intensiva1 1 Artigo extraído da Dissertação de Mestrado “Ambiente da Prática Profissional da Equipe de Enfermagem em Terapia Intensiva” apresentada à Faculdade de Ciências Médicas, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP, Brasil.

OBJETIVO:

avaliar as características do ambiente da prática profissional dos enfermeiros e sua relação com o Burnout, percepção da qualidade do cuidado, satisfação no trabalho e a intenção de deixar o emprego nos próximos doze meses.

MÉTODO:

estudo transversal de abordagem quantitativa dos dados. A amostra foi composta por 129 enfermeiros de unidades de terapia intensiva de adulto de uma região do interior do Estado de São Paulo, Brasil.

RESULTADOS:

a modelagem de equações estruturais, por meio da análise de caminhos, mostrou que as características do ambiente da prática influenciam na satisfação no trabalho, percepção da qualidade do cuidado e na intenção de deixar o emprego, quando mediadas pelo sentimento de exaustão emocional. O enfermeiro com pouca autonomia, menor controle sobre o ambiente e com piores relações com o médico, apresenta maior nível de exaustão emocional, o que pode influenciar negativamente na sua percepção da qualidade do cuidado, satisfação com o trabalho e na intenção de deixar o emprego.

CONCLUSÃO:

a posição mediadora da exaustão emocional pode influenciar negativamente nos resultados da assistência, havendo, portanto, a necessidade de adoção de estratégias que minimizem esse sentimento no enfermeiro.

Ambiente de Instituições de Saúde; Esgotamento Profissional; Enfermagem; Unidade de Terapia Intensiva


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