Aarts, Peek, Wounters (2015)2525. Aarts S, Peek STM, Wouters EJM. The relation between social network site usage and loneliness and mental health in community-dwelling older adults. Int J Geriatr Psychiatry. 2015;30(9):942-9. doi: https://doi.org/10.1002/gps.4241 https://doi.org/https://doi.org/10.1002/...
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1.O uso da internet |
Identificar se o uso de redes sociais está relacionado ao menor nível de solidão e à melhora na saúde mental. |
Estudo quantitativo, realizado com 626 idosos holandeses. Elaborou-se uma pergunta para avaliar o uso das redes sociais e foram aplicados, de forma on-line, os seguintes instrumentos: Escala de Solidão e Inventário de Saúde Mental. Os idosos que não possuíam computador pessoal ou acesso à internet, e quiseram participar da pesquisa, receberam equipamento para a coleta de dados. |
Dos participantes, 56,2% (n=352) relataram usar mídias sociais por vários dias na semana. O uso de sites de redes sociais não apresentou relação com a solidão em geral ou com a solidão emocional e social em particular, tampouco com a saúde mental. Idosos de 65 a 74 anos apresentaram níveis mais baixos de saúde mental em comparação com aqueles na faixa etária de 60 a 64 anos. O número de condições médicas presentes foi significativamente relacionado a níveis mais baixos de saúde mental. |
O uso de mídias sociais não apresentou relação com solidão e saúde mental. Não houve diferença nos níveis de solidão e/ou saúde mental entre usuários que tinham acesso a mídias sociais e aqueles que não tinham. |
Jones, et al. (2015)2626. Jones RB, Ashurst EJ, Atkey J, Duffy B. Older people going online: its value and before-after evaluation of volunteer support. J Med Internet Res. 2015;17(5):e122. doi: https://doi.org/10.2196/jmir.3943 https://doi.org/https://doi.org/10.2196/...
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1.O uso da internet |
Avaliar o impacto de um projeto destinado a idosos sobre a solidão, o bem-estar e o valor percebido de usar a internet. |
Estudo quantitativo, realizado com 144 idosos do Reino Unido. A intervenção foi realizada por meio de sessões individuais ou em pequenos grupos com o intuito de ensinar a utilizar a internet. Foram aplicados os instrumentos: Escala de Rede Social de Lubben (LBNS-6), Escala de solidão De Jong Gierveld (DJG-6), Escala Curta de Bem-Estar Mental Warwick-Edinburgh (SWEMWBS), Escala de satisfação de vida, independência, usando uma pergunta do índice da medida de capacidade de investigação das experiências para as preferências dos idosos (ICECAP), e perguntas do Personal e Health Readiness Questionnaire (PERQ). |
Os resultados apontaram que o número de contatos com outras pessoas aumentou de 13,7 para 17,6; as pontuações de solidão foram reduzidas de 2,38 para 1,80; e o bem-estar mental melhorou de 24,06 para 24,96. Os participantes valorizaram a melhor comunicação com a família e amigos e relataram melhor cuidado com a saúde após o uso da internet. Ter acesso à internet foi menos valorizado na comparação com ter TV, porém mais valorizado do que receber a visita semanal de uma faxineira. |
Os participantes aumentaram as redes sociais, reduziram a solidão e melhoraram o bem-estar mental após a intervenção. A melhor comunicação com a família e amigos foi classificada em primeiro lugar entre seis opções para avaliar o benefício do uso da internet, seguida por ser entretido ou estimulado e sentir-se mais confiante no que se refere às habilidades recém-aprendidas. |
Delello, McWhorter (2017)2727. Delello JA, Mcwhorter RR. Reducing the digital divide: Connecting older adults to iPad technology. J Appl Gerontol. 2017;36(1):3-28. doi: https://doi.org/10.1177/0733464815589985 https://doi.org/https://doi.org/10.1177/...
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2. Dispositivos de Comunicação |
Avaliar se as Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs), especificamente os iPads, melhoram a vida de idosos. |
Estudo de métodos mistos, realizado em um centro de convivência com 19 idosos, em 2014. Foram oferecidas sessões de treinamento em pequenos grupos, quinzenalmente. Após o período de 6 semanas, fez-se uma nova avaliação com base em informações demográficas, perguntas de múltipla escolha e questões de respostas abertas. |
Nos resultados pré-teste, 13 (68%) participantes relataram não estar familiarizados com um iPad antes do treinamento. Nas pesquisas pós-experiência, 16 (90%) classificaram o uso do iPad como em um nível de habilidade de “médio a ótimo”. |
O uso da tecnologia aumentou o conhecimento, suscitou laços familiares mais próximos e levou a uma maior conexão geral com a sociedade. |
Czaja, et al. (2018)2828. Czaja SJ, Boot WR, Charness N, Rogers WA, Sharit J. Improving social support for older adults through technology: Findings from the PRISM randomized controlled trial. Gerontologist. 2018;58(3):467-77. doi: https://doi.org/10.1093/geront/gnw249 https://doi.org/https://doi.org/10.1093/...
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3.Tipos de Comunicação |
Reunir evidências sobre o valor de um Sistema Computacional Simples, projetado para idosos (Sistema de Informações Pessoais e Gerenciamento Social -PRISM). |
Estudo de métodos mistos. Foi realizado um ensaio clínico randomizado e controlado com 300 participantes: 150 idosos no Grupo Intervenção - PRISM (GI) e 150 idosos no Grupo- Controle - Binder (GC), em três cidades dos Estados Unidos. A intervenção consistiu na utilização de uma interface especial voltada para a população idosa (PRISM). Com duração de 12 meses, foram realizadas avaliações no início, 6 e 12 meses após a randomização. A população do estudo foi de idosos que viviam sozinhos e tinham risco de isolamento social. O grupo- controle foi chamado de Binder e recebeu apenas conteúdo impresso. Instrumentos utilizados: Friendship Scale, Loneliness Scale, Interpersonal Support Evaluation List, Lubben Social Network Index, Quality of Life Scale, Perceived Vulnerability Scale, SF-36. Também foram coletados dados longitudinais sobre o impacto do acesso ao sistema PRISM. |
Os participantes do grupo PRISM relataram menor solidão e aumento do apoio social e bem-estar após 6 meses do início do estudo, além de maior declínio no isolamento social, quando comparados ao grupo Binder. As diferenças de grupo não foram mantidas em 12 meses; no entanto, aqueles na condição PRISM mantiveram ganhos além dos valores da linha de base em resultados de solidão e suporte social. |
O acesso a aplicações de tecnologia como PRISM pode aumentar a conectividade social e reduzir a solidão entre os adultos mais velhos. Ademais, tem o potencial de mudar atitudes em relação à tecnologia e aumentar a autoeficácia no uso da tecnologia. |
Zamir, et al. (2018)2929. Zamir S, Hennessy CH, Taylor AH, Jones RB. Video-calls to reduce loneliness and social isolation within care environments for older people: an implementation study using collaborative action research. BMC Geriatr. 2018;18(1):1-13. doi: https://doi.org/10.1186/s12877-018-0746-y https://doi.org/https://doi.org/10.1186/...
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3.Tipos de Comunicação |
Identificar as barreiras e os facilitadores da implementação de videochamadas para idosos em ambientes de cuidados. |
Estudo qualitativo, com abordagem de pesquisa-ação. A intervenção consistiu na implementação de videochamadas, por meio de um dispositivo móvel simples, denominado Skype on Wheels (SoW). O projeto foi realizado em hospital e lares para idosos no Reino Unido, contando com a participação de 8 idosos e 8 familiares, para a realização das videochamadas. Uma abordagem etnográfica, com observações, entrevistas não estruturadas, escrita de memorandos, formulários de feedback e diários reflexivos, foi realizada para a coleta de dados de um pequeno número de casos. Foram analisadas variáveis de acordo com os temas: atitudes, ambiente de cuidado, solidão e isolamento. |
Cerca de metade dos residentes usaram as videochamadas uma ou duas vezes por mês após a implementação. O restante realizou videochamadas com menos frequência, aproveitando oportunidades como aniversários, ocasiões familiares importantes ou quando familiares próximos saíam de férias. Ocorreram barreiras com o dispositivo, devido ao seu design peculiar, bem como problemas na internet e ansiedade ao manusear a tela pequena (celular). Contudo, no que se refere aos sinais de solidão e isolamento, os participantes apresentaram reação positiva quanto a ficarem perto e se reconectarem com familiares, mostrando apenas insegurança associada à baixa autoestima e à aparência devido à internação. |
A intervenção SoW pode ajudar os idosos a ficarem mais conectados com suas famílias em ambientes de cuidados. Entretanto, se implementada como parte de uma avaliação rigorosa, a coprodução da intervenção em cada local de recrutamento pode ser necessária para superar barreiras e maximizar o engajamento. |
Jarvis, Chipps, Padmanabhanunni (2019)3030. Jarvis MA, Chipps J, Padmanabhanunni A. "This phone saved my life": Older persons' experiences and appraisals of an eHealth intervention aimed at addressing loneliness. J Psychol Africa. 2019;29(2):159-66. doi: https://doi.org/10.1080/14330237.2019.1594650 https://doi.org/https://doi.org/10.1080/...
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2.Dispositivos de Comunicação |
Explorar as experiências e avaliações de pessoas idosas sobre a utilidade de uma intervenção para reduzir a sensação de solidão. |
Estudo qualitativo com 32 idosos, sendo 15 (GI) e 17 (GC), que viviam em um complexo residencial de cuidado em Durban, na África do Sul. Os participantes do grupo intervenção receberam treinamento para uso de smartphone e aplicativo de conversa (WhatsApp). Os resultados foram mensurados por meio de discussão em grupo focal. Realizou-se análise de conteúdo para avaliação das discussões em grupo e dos dados das mídias sociais. |
O grupo intervenção apresentou melhora em seus níveis de solidão. A intervenção reduziu a solidão por quatro vias principais: fortalecimento dos laços sociais existentes, facilitação do desenvolvimento de novos contatos sociais, promoção da flexibilidade cognitiva e aumento da autoeficácia e da autoconfiança. |
As análises indicaram que o celular foi usado para aliviar as percepções de solidão e isolamento, facilitando a construção da rede social, aumentando a autoeficácia e melhorando a flexibilidade cognitiva dos idosos. |
Srivastana, Panigrahi (2019)3131. Srivastava SK, Panigrahi PK. Social participation among the elderly: Moderated mediation model of information and communication technology (ICT). Commun Assoc Inf Syst. 2019;44(1):33. doi: https://doi.org/10.17705/1CAIS.04433 https://doi.org/https://doi.org/10.17705...
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1.O uso da internet |
Avaliar se o uso de TICs tem efeito positivo na participação social dos idosos, se o isolamento social tem efeito negativo na participação social destes, se a solidão modera o efeito das TICs no isolamento social e se a solidão modera a influência do isolamento social na participação social. |
Estudo quantitativo, realizado na Índia com 240 participantes. Foi utilizado instrumento elaborado e validado pelos pesquisadores, contendo dados sociodemográficos, uso de TICs como WhatsApp, Facebook, e-mail. Para as variáveis de isolamento social, participação social e solidão, foram utilizados: escala tipo Likert, com questões retiradas das Escala de Solidão (UCLA), constructos de isolamento social e definições dos termos. A enquete e o questionário foram elaborados pelos próprios pesquisadores, a fim de assegurar maior facilidade de resposta aos idosos. |
Os idosos que utilizavam as TICs apresentavam menor isolamento social. A capacidade de acessar e disseminar informações apresentou efeitos positivos, em virtude da manutenção de conexões e do gerenciamento de novas conexões. Idosos que não dispunham de uma rede de contatos não faziam uso de TICs, o que afetava diretamente seus relacionamentos com amigos e familiares. A solidão não exerceu impacto na relação entre isolamento social e participação social, mas teve efeito significativo na relação entre as TICs e o isolamento social. Na amostra, idosos solitários não usavam TICs, o que era associado a um maior isolamento. |
Para os idosos, a inclusão social depende do uso de TICs específicas para a socialização. Dessa forma, são necessários programas e políticas que promovam o uso de TICs específicas de socialização entre eles, já que o uso destas pode aumentar o nível de atividade e, por conseguinte, elevar a participação social e reduzir o isolamento social. |
Neves, et al. (2019)3232. Neves BB, Franz R, Judges R, Beermann C, Baecker R. Can digital technology enhance social connectedness among older adults? A feasibility study. J Appl Gerontol. 2019;38(1):49-72. doi: https://doi.org/10.1177/0733464817741369 https://doi.org/https://doi.org/10.1177/...
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2.Dispositivos de Comunicação |
Avaliar a viabilidade de um aplicativo próprio, em um aparelho de comunicação (iPad), para o público idoso. |
Estudo de métodos mistos, realizado com 12 idosos moradores de uma Instituição de Longa Permanência para Idosos (ILPI), no Canadá. Os participantes utilizaram o tablet com o aplicativo durante 3 meses. O aplicativo tinha interface de fácil entendimento, com quatro opções (mensagens automáticas, vídeo, foto ou gravação de voz, todas com a finalidade de comunicação). Houve pré, meio e pós-estágio de pesquisa, sendo o pré uma sessão de treinamento individual e aplicação de escala de Suporte Social (Duke Social Support Scale) e Escala de Solidão (UCLA), além de entrevistas semiestruturadas com os participantes e familiares. No meio período da pesquisa, ocorreu a entrega de manual impresso e tablet com o aplicativo para uso durante os 3 meses. Em seguida, decorrida metade do tempo, foram reaplicadas as escalas. No pós-estágio, houve repetição da aplicação das escalas, entrevistas com os familiares e realização de testes de usabilidade e acessibilidade. |
O áudio foi a função mais usada, seguido pelas mensagens de imagem e vídeo. Para alguns, a opção de áudio mostrava-se mais fácil de usar do que telefones celulares, que muitas vezes são “muito pequenos” e “difíceis de operar”. O aplicativo foi visto como um meio de comunicação adicional e os parentes de três idosas relataram aumento na frequência de comunicação com o uso da ferramenta. O aplicativo influenciou a percepção de bem-estar de 7 dos 12 participantes, que referiram benefícios no humor, na autoeficácia e conforto com a tecnologia. |
Apesar de serem idosos residentes de uma ILPI e de estarem vulneráveis ao isolamento social e à solidão, nenhum participante apresentou altos níveis de isolamento social. A ferramenta pode ter sido menos eficaz para esses idosos, especialmente porque pelo menos um laço (disponível e participativo) é necessário para a interação social. |
Fang, et al. (2019)3333. Fang Y, Chau AKC, Fung HH, Woo J. Loneliness shapes the relationship between information and communications technology use and psychological adjustment among older adults. Gerontology. 2019;65(2):198-206. doi: https://doi.org/10.1159/000495461 https://doi.org/https://doi.org/10.1159/...
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1.O uso da internet |
Examinar a associação entre o uso de TICs e o ajustamento psicológico (sofrimento psicológico e senso de comunidade entre os idosos) e se esses fatores dependem de seus níveis de solidão. |
Estudo quantitativo, realizado com 738 idosos em Hong Kong. As entrevistas foram realizadas por telefone. Avaliou-se o uso de TICs por meio de duas questões, em escala Likert. A solidão foi avaliada por meio da Escala Revisada de Solidão (R-UCLA), o estresse psicológico por meio da Escala Kessler e o senso comunitário por meio da Escala Breve de Senso de Comunidade (BSCS). Foram avaliadas também as variáveis sociodemográficas, suficiência financeira e autoavaliação de saúde. |
O uso de TIC com maior frequência estava associado a um menor ajuste psicológico em níveis mais elevados de solidão entre os idosos. Não houve correlação entre o uso de TIC e solidão, sofrimento psicológico ou senso de comunidade com uma significância moderada. A solidão foi negativamente associada a sofrimento psicológico e senso de comunidade. Os resultados da amostra sugeriram que o uso de TIC previu mais sofrimento psicológico apenas entre idosos mais solitários. O uso de TIC previu um senso comunitário menor entre idosos mais solitários. |
O uso de TICs não foi necessariamente benéfico para a amostra. Os autores destacaram a necessidade de profissionais e pesquisadores estarem vigilantes em relação aos sintomas causados pelo uso problemático da internet em idosos, especialmente entre os solitários e socialmente vulneráveis. Os riscos do uso de TIC entre idosos são muito menos compreendidos do que seus benefícios potenciais. Identificar os mecanismos e as condições de limite relacionados ao uso problemático é essencial para aproveitar ao máximo os benefícios que as TICs proporcionar. |
Ten Bruggencate, Luijkx, Sturm (2019)3434. Ten Bruggencate T, Luijkx KG, Sturm J. Friends or frenemies? The role of social technology in the lives of older people. Int J Environ Res Public Health. 2019;16(24):4969. doi: https://doi.org/10.3390/ijerph16244969 https://doi.org/https://doi.org/10.3390/...
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2.Dispositivos de Comunicação |
Avaliar o papel da tecnologia social na vida social dos idosos |
Estudo qualitativo, com 15 idosos que usavam regularmente (mais de uma vez na semana) alguma forma de tecnologia social (WhatsApp, Facebook, Skype, e-mail). As entrevistas abordaram tópicos como atitude (como você sente em relação à tecnologia social?), por que e como começaram a usar a tecnologia social, o que, com quem (rede) e, principalmente, por quais motivos usavam a tecnologia social. Foram analisadas ainda as situações em que os idosos usavam a tecnologia social. |
Os dispositivos tecnológicos sociais (hardware) mais utilizados foram o telefone fixo, o smartphone e o tablet. Os aplicativos utilizados com maior frequência foram WhatsApp e e-mail. A maioria foi influenciada a utilizar esses dispositivos pelos filhos e netos. Para os participantes, a tecnologia social facilitava a comunicação e o contato. O tempo de uso e o papel desempenhado pela tecnologia social na vida dos participantes variaram. A maioria usava a tecnologia social todos os dias, para comunicação facilitada com amigos e familiares. Alguns até relataram que não poderiam mais viver sem tecnologia social e outros disseram que se tratava de um meio ou recurso para conectar a pessoa mais velha aos membros de sua rede e à sociedade. |
A tecnologia social fortalece as relações e estruturas sociais existentes dos idosos e confere profundidade e diversão às relações sociais. |
Tsai, et al. (2020)3535. Tsai HH, Cheng CY, Shieh WY, Chang YC. Effects of a smartphone-based videoconferencing program for older nursing home residents on depression, loneliness, and quality of life: a quasi-experimental study. BMC Geriatrics. 2020;20(1):27. doi: https://doi.org/10.1186/s12877-020-1426-2 https://doi.org/https://doi.org/10.1186/...
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3.Tipos de Comunicação |
Avaliar o efeito de um programa de videoconferência baseado em smartphone na percepção de solidão, presença de sintomas depressivos e qualidade de vida de idosos residentes em ILPIs. |
Estudo quantitativo, de desenho quase experimental, realizado com 62 idosos vivendo em Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs) em Taiwan. Os participantes foram divididos em GI=32 e GC=30. A intervenção consistiu em promover interação com os familiares uma vez por semana (mínimo de 5 minutos) durante 6 meses, usando um smartphone e o aplicativo LINE. Os dados foram coletados em 1, 3 e 6 meses, com instrumentos de autorrelato: Mini Exame do Estado Mental (MEEM para critério de inclusão), Escala de Solidão (UCLA), Escala de Depressão Geriátrica, Qualidade de vida (SF-36). |
A intervenção de videoconferência com smartphone reduziu os sentimentos de solidão em residentes mais velhos em 1, 3 e 6 meses. O GI era mais velho do que o GC. A diminuição nos escores de sentimentos de solidão desde o início até 6 meses foi significativamente maior do que no grupo-controle. A intervenção por videoconferência não melhorou os sintomas depressivos dos residentes em nenhum momento, mas teve efeitos positivos sobre a vitalidade no período de 6 meses. Além disso, apresentou efeitos positivos nos indicadores de QV para dor, vitalidade e dimensões fisiológicas da saúde aos 6 meses, mas não na função física. |
Foi sugerido que permitir que o uso de tecnologias de comunicação e informação entre os residentes mais velhos melhora sua visão geral, pois possibilita que se sintam “jovens” ou “membros da geração moderna”. |