20 grávidas ou mães e pais adolescentes ( 19 ). |
Modelo Touchpoints. |
Não descrito. |
As mães participaram de aulas e discussões sobre a experiência de gravidez e parto, comportamento do bebê, desenvolvimento infantil e cuidados antecipatórios. |
Enfermeiro pediatra, professor com experiência com crianças e adolescentes e treinado no modelo TP*, pesquisadores, aluno de doutorado. |
Presencial e em grupos de 20 mães. |
Escola em área rural. |
Uma vez por semana, com duração de uma hora, totalizando 15 semanas. |
Houve aumento significativo da autoconfiança dos pais após a intervenção. As maiores mudanças foram observadas nos tens abordando a diminuição da frustração em cuidar dos bebês e o grau de conforto com a maternidade. |
35 familiares. As mães com 17 anos ou mais no nascimento do bebê. Todos imigrantes da América Central e do Sul e de Porto Rico; e crianças entre 16 e 18 meses ( 20 ). |
Modelo Touchpoints e Modelo Transacional de Desenvolvimento Infantil. |
Para os pais, foram utilizadas cinco apostilas e vídeos sobre o DI †, interações, significado de comportamentos, e os cuidados antecipatórios; e o Ages and stages Questionnaire para ajudá-los a avaliar, entender e antecipar o desenvolvimento de seus filhos, além de livros e brinquedos. Para os profissionais, foram utilizados seis vídeos instrutivos sobre comportamento, sinais, temperamento, alimentação interação e comunicação entre equipe e pais e guias de estudo para reflexão. |
As famílias receberam uma consulta na Unidade Básica, visitas domiciliares do nascimento até os 18 meses da criança e contatos telefônicos. O foco dos encontros foi o DI † e interação pais-filhos. Os profissionais receberam treinamento de uma semana no modelo TP*. |
Diretor de pesquisa clínica do serviço social, enfermeiro diretor de centro de saúde, diretor de educação, treinadores de pais, treinadores dos supervisores, gerente de projeto, gerente de dados e bilíngues (inglês e espanhol). |
Para as famílias: formato híbrido, presencial e individual e acompanhamento via telefone. |
Unidade Básica de Saúde Urbana; visitas domiciliares. |
As visitas se iniciaram no nascimento da criança e seguiram até ela completar 18 meses. A primeira visita tinha duração de duas horas. Não foram especificadas mais informações. |
Houve fortalecimento de recursos globais das famílias, como tempo e cuidados com os filhos, utilização de brinquedos apropriados para a idade, compreensão das necessidades da criança e do desenvolvimento. A utilização do Ages and stages Questionnaire foi vista pelos pais como forma de promover a compreensão sobre o desenvolvimento e as necessidades socioemocionais da criança. As crianças foram imunizadas seguindo o calendário e apresentaram desenvolvimento adequado, com exceção de três, que foram encaminhadas para serviço de estimulação. |
66 gestantes de alto risco e seus bebês. 33 do GI ‡ e 33 do GC. §( 21 ). |
Modelo Touchpoints. |
Fitas gravadas com interações entre pais e bebê. |
O GI ‡ recebeu visitas por profissionais treinados no modelo TP*. O GC § recebeu uma visita quando o bebê completou três meses, sem utilizar a abordagem do modelo TP*. |
Residentes, médicos e enfermeiros. |
Presencial e individual. |
Clínicas de família e visitas domiciliares. |
GI ‡: uma visita hospitalar no nascimento. Visitas no domicílio: duas vezes ao mês, durante uma hora até o bebê completar três meses (seis visitas). GC §: uma visita quando o bebê completou três meses. |
O GI ‡ obteve pontuações mais altas no Adult–Adolescent Parenting Inventory (AAPI) e diferenças significativas em 2 dos 6 domínios do IT- HOME ||: responsividade (p = 0,05) e materiais de aprendizagem (p = 0,05). A responsividade incluiu elogiar a criança, demonstrar afeto e reagir positivamente às expressões vocais da criança. Os materiais de aprendizagem incluíram brinquedos e outros itens para o desenvolvimento. |
70 mulheres grávidas de alto risco. 35 delas do grupo baseline, 15 do grupo comparação e 20, do GI ‡( 22 ). |
Modelo Touchpoints. |
Não descrito. |
Os profissionais do GI ‡ receberam treinamento no modelo TP* e práticas reflexivas mensais. O grupo baseline não recebeu visitas das enfermeiras; o grupo comparação recebeu visitas de enfermeiras não treinadas no modelo TP* e o GI ‡ recebeu visitas de enfermeiras treinadas no modelo TP*. |
Enfermeiras de saúde pública treinadas no modelo TP*. |
Presencial e individual. |
Visitas domiciliares. |
O grupo comparação recebeu cinco visitas e o GI ‡ recebeu 7 visitas com duração de 30 a 60 minutos. Período da intervenção não foi especificado. |
O GI ‡ apresentou melhores resultados de saúde e desenvolvimento do bebê, com menos visitas ao pronto-socorro, mais consultas de puericultura, maior duração da amamentação e maior satisfação com os serviços. As VDs** das enfermeiras treinadas no modelo TP* foram o preditor mais forte de melhores resultados. |
411 de díades de mãe/bebê, com bebês nascidos a termo, parto eutócico, índice de Apgar superior a 7. 205 no GC § e 206 no GI ‡ ( 23 ). |
Modelo de Promoção da Saúde de Nola Pender e no Modelo Touchpoints. |
Foi utilizado um protocolo como guia para cada sessão, incluindo temas para discussão, objetivos e o que avaliar e os resultados esperados de aprendizagem. |
A intervenção foi realizada por meio de formação parental na perspectiva de promoção da saúde. Foram abordados conteúdos de cada fase do desenvolvimento, alimentação, cuidados antecipatórios e preocupações parentais. No GC §, foram realizados os cuidados padrão para acompanhamento do desenvolvimento. |
Enfermeiros. |
Presencial e individual. |
Ala obstétrica de hospital. |
4 sessões: 1ª semana de vida, 2º, 4º e 6º mês de vida. Cada sessão teve duração de 40 minutos. |
Os índices de desenvolvimento das crianças do GI ‡ foram significativamente superiores (p < 0,001) aos índices GC §. Os índices de ansiedade materna foram significativamente inferiores (p ¶ < 0,001) no GI ‡. Apresentaram também efeito significativo para essa diminuição o aumento do conhecimento materno (p < 0,001), pertencerem ao nível socioeconômico baixo comparativamente ao alto, médio-alto e médio (p = 0,006). |
11 pais de 12 crianças com idades entre 22 e 36 meses, que frequentavam a creche ( 25 ). |
Modelo Touchpoints e Teoria Bioecológica de Bronfenbrenner. |
Fichas reflexivas, mapas de rotinas semanais e vídeos de interação pais-filhos. |
A intervenção consistiu na formação no modelo TP* com os educadores, práticas reflexivas e elaboração de diário reflexivo por 6 semanas e avaliação da interação mãe-filho por meio de uma gravação de 3-5 minutos em situações de brincadeiras, antes e após a formação dos educadores. |
Educadora responsável pelo estudo, equipe Touchpoints, educadora infantil da mesma instituição. |
Presencial, individuais (entrevistas) e em grupo (formação) (profissionais). Paras as famílias não foi descrito. |
Creche. |
Preenchimento da Ficha da prática reflexiva: semanalmente. Elaboração de diário reflexivo dos profissionais: semanas. A avaliação do contexto educativo ocorreu durante 3 horas. A entrevista com a educadora da sala: 30 minutos. O mapa de rotina das famílias: uma semana (antes do treinamento em TP* e após). |
O desenvolvimento infantil, as relações pais-filhos, as rotinas familiares, a satisfação pais-educadora e educadora-pais assim como a própria prática da educadora, mudaram após a capacitação em TP* e práticas reflexivas. A criança apresentou valores significativamente mais elevados em todas as dimensões da Escala de Desenvolvimento Infantil Growing Skills II, houve maior interação entre pais-filhos e maior número de tarefas realizadas pelos pais. |
11 famílias e 11 crianças com idades entre os 13-33 meses, que frequentavam a creche ( 24 ). |
Modelo Touchpoints e Teoria Bioecológica de Bronfenbrenner. |
Foram utilizadas fichas de práticas reflexivas preenchidas pelos educadores semanalmente (antes e depois da formação no modelo TP*), e mapas de rotinas semanais foram elaborados pelas famílias, que incluía a rotina, quem a realizou, a hora da rotina, como ela correu, e foram preenchidos antes e depois da aplicação do modelo TP* pelos educadores. Também foram utilizados vídeos de interação pais-filhos. |
A intervenção consistiu na formação no modelo TP* com os educadores, práticas reflexivas e elaboração de diário reflexivo por 6 semanas e avaliação da interação mãe-filho por meio de uma gravação de 3-5 minutos em situações de brincadeiras, antes e após a formação dos educadores. |
Educadora responsável pelo estudo, equipe Touchpoints e educadora infantil da mesma instituição |
Para os profissionais: presencial, individuais (entrevistas) e em grupo (formação). Paras as famílias, não foi descrito. |
Creche. |
Ficha da prática reflexiva: realizada semanalmente, antes e após o treinamento. O diário reflexivo dos profissionais ocorreu por 6 semanas. A avaliação do contexto educativo ocorreu durante 3 horas. A observação e a entrevista com a educadora da sala tiveram duração de 30 minutos. O mapa de rotina das famílias: uma semana (antes do treinamento em TP* e após). |
A criança apresentou valores significantemente mais elevados em todas as dimensões da Escala de Desenvolvimento Infantil Growing Skills II, com menor diferença nas dimensões visão e autonomia (0.50). Foram encontradas também diferenças significativas na interação pais-filhos, avaliadas pela escala Care-Index. O número de tarefas realizadas pelas mães diminuiu ligeiramente, e o número de tarefas que os pais executaram aumentou para o dobro. |
2 enfermeiros, 86 crianças saudáveis até 11 meses e suas mães, sendo 43 crianças e mães do GI ‡, e 43 do GC § (acompanhamento padrão de saúde) e 40 sem intervenção e acompanhamento ( 26 ). |
Modelo Touchpoints. |
Foi utilizado o inventário de necessidades da família para que elas indicassem tópicos de que gostariam que a equipe avaliasse e discutisse, como: crescimento e desenvolvimento, o brincar, como lidar com preocupações sobre o DI †, aspectos de apoio social, familiar e financeiro. |
As famílias do GI ‡ receberam VD †† com a abordagem do modelo TP*, e o GC § recebeu visitas nas mesmas idades das crianças, sem utilizar a abordagem TP*. |
Enfermeiras dos serviços de Atenção Primária. |
Presencial e individual. |
Unidade Básica de Saúde. |
4 visitas de acompanhamento: 11 meses da criança, 12 meses, 18 meses e 24 meses. Tempo das visitas não especificado. |
A intervenção teve um efeito positivo nas dimensões: desenvolvimento, representações maternas sobre o filho e a maternidade, sensibilidade materna, comportamento cooperativo infantil e percepção de confiança em relação aos enfermeiros. Os pais consideraram que o modelo TP* contribuiu para aquisição de conhecimentos e habilidades, validação das práticas parentais, confiança parental, relacionamento interpessoal e satisfação. |
Equipe multiprofissional, enfermeiros, crianças no primeiro ano de vida e suas famílias ( 17 ). |
Modelo de Sistemas de Betty Neuman, Cuidados Centrados na Família, e Modelo Touchpoints. |
Uso de um manual sobre cuidados antecipatórios, folhetos com atividades promotoras do desenvolvimento infantil em cada idade e da Newborn Behavioral Observations (NBO) para promoção de vínculos e da competência parental. |
A intervenção será realizada nas consultas de avaliação do desenvolvimento. Serão abordados os cuidados antecipatórios com base do modelo TP* para cada idade. |
Enfermeiros. |
Presencial e individual. |
Unidade de Saúde familiar. |
6 consultas: 1 mês, 2 meses, 4 meses, 6 meses, 9 meses, 12 meses. O tempo das consultas não foi descrito. |
Não se aplica. Intervenção ainda não realizada. |
Mães adolescentes com e sem doença mental, que vivem em abrigos, e seus bebês ( 18 ). |
Terapia diádica; Modelo Touchpoints; Floortime; Modelo de Regulação Mútua e Estados Diádicos Compartilhados de Consciência. |
Uso de vídeos do YouTube e DVD †† sobre os primeiros anos, comportamentos e temperamentos do bebê, ensinamento de limites com amor, músicas, um livro sobre como os relacionamentos apoiam o desenvolvimento e outro sobre o comportamento do bebê, brinquedos infantis, apostilas para as famílias. |
A intervenção consiste em terapia diática com as mães e bebês, que acontecerá em grupos de 4 díades e em encontros individuais. Também serão ministradas aulas com turma de dez díades, utilizando a abordagem do Modelo TP* e focando nos cuidados antecipatórios e nas necessidades de desenvolvimento dos bebês. |
Médico de saúde mental infantil, treinado em desenvolvimento. |
Presencial, individuais e em grupo de 4 díades para terapias diática e 10 díades para aulas. |
Abrigo. |
Encontro em grupo com duração de 90 minutos por semana, durante um período de 6 semanas. Encontro mãe-bebê, semanal, com duração de 90 minutos. Aulas: uma hora por semana durante 15 semanas. 60 minutos para terapia diádica e 30 minutos para apoio ao brincar ( scaffolded playtime). |
Intervenção ainda não realizada. |
3 médicos de família e um enfermeiro por unidade. 216 pais (da gestação até 18 meses do bebê) ( 16 ). |
Modelo Touchpoints. |
Para as famílias, serão utilizados 28 folhetos sobre os cuidados antecipatórios para cada Touchpoint, abordando necessidades e medos. Para a capacitação dos profissionais, serão utilizados slides, vídeos e folhetos. |
Os pais do GI ‡ receberão consultas com a abordagem do modelo TP*. O GC § receberá cuidados de rotina da Atenção Primária, sem a abordagem TP*. Os profissionais do GI ‡ receberão treinamento no modelo TP* com duração de 5 horas. |
Para as famílias: médicos e enfermeiros treinados pelo pesquisador. Para os profissionais do GI ‡: pesquisador. |
Para as famílias: presencial e individual. Para os profissionais: presencial e em grupos. |
Unidades de Atenção Primária à Saúde materno- infantil. |
Cada família receberá aproximadamente 6 consultas de pré-natal e 9 de puericultura. O tempo da consulta não foi especificado. |
Não se aplica (Protocolo). |
221 Mulheres grávidas, após 30 semanas de gestação. 121 do GI ‡ e 121 do GC §( 27 ). |
Escala de Avaliação Comportamental Neonatal (NBAS) e Modelo Touchpoints. |
Utilizou-se uma apresentação em PowerPoint, um vídeo do HUG Your Baby de 20 minutos, um roteiro para sucesso da amamentação, uma apostila sobre o desenvolvimento infantil, bonecos para a prática de swaddling (enrolar o bebê), apostila com roteiro para a prática e tecido para enrolá-lo em casa. |
O GI ‡ participou de aulas que abordavam o comportamento da criança, amamentação, DI||, ciclos de sono-vigília do recém-nascido, como responder a situações de estresse do bebê e prática seguras de swaddling. |
Pesquisadores. |
Presencial e em grupo de 15 mães. |
Clínica de pré-natal de Centro de Parto, Maternidade e sala de aula de Universidade. |
A intervenção durou aproximadamente 2 horas. Periodicidade não foi descrita. |
Houve diferenças significativas entre os 2 grupos com relação a: conhecimento do comportamento do bebê (linha de base, 1 mês e 3 meses) (p < 0,01), pontuações da Escala de Confiança Parental de Karitane (KPCS) em 1 mês (p <0,01). A intervenção demonstrou impacto positivo na prevenção da depressão pós-parto, no aumento da confiança dos pais, na diminuição do estresse materno e no aumento do conhecimento sobre o apego do bebê. |