Baby Date: aplicación móvil instructora de consulta de enfermería al recién nacido en atención básica ^*

Objetivo:

desenvolver e validar aplicativo móvel para o ensino de graduandos sobre a primeira consulta de Enfermagem ao recém-nascido na atenção básica.

Método:

estudo metodológico com referencial Design Instrucional; conteúdo elaborado a partir de documentos científicos acerca do cuidado ao recém-nascido e sua família, apoiado em resultados de revisão integrativa sobre o tema. A ferramenta Integrated Development Environment Android Studio 4.0.1 e a plataforma IntelliJ IDEA foram utilizadas para a construção da tecnologia digital. Experts validaram conteúdo e alunos avaliaram navegabilidade.

Resultados:

a versão final do aplicativo móvel contém 67 telas agrupadas em 12 seções com acesso aleatório. O dispositivo é apresentado na tela introdutória; na sequência, tem-se conteúdo referente ao exame físico, triagem neonatal, alimentação, saúde bucal, calendário vacinal, crescimento, desenvolvimento, sinais de perigo, prevenção de acidentes; ao final, ficha técnica e referências. Recursos audiovisuais (textos, imagens e vídeos) complementam o aplicativo; para experts Índice de Validade de Conteúdo (IVC)=1,00; para estudantes de Enfermagem, todos os itens apresentaram IVC=1,00; somente o item “ layout e apresentação” obteve IVC=0,95.

Conclusão:

a tecnologia digital obteve avaliação satisfatória entre experts e estudantes; é inovadora para a área da saúde da criança, com potencial para uso no processo de ensino-aprendizagem dos estudantes de Enfermagem.

Descritores:
Enfermagem Pediátrica; Atenção Primária à Saúde; Aplicativos Móveis; Tecnologia Educacional; Educação em Enfermagem; Estudantes de Enfermagem

Objective:

to develop and validate a mobile application for teaching undergraduates about the first nursing visit to a newborn in primary care.

Method:

methodological study with an Instructional Design framework; content drawn up from scientific documents on caring for newborns and their families, supported by the results of an integrative review on the subject. The Integrated Development Environment Android Studio 4.0.1 tool and the IntelliJ IDEA platform were used to build the digital technology. Experts validated content and students evaluated navigability.

Results:

the final version of the mobile application contains 67 screens grouped into 12 sections with random access. The device is presented on the introductory screen; this is followed by content on the physical examination, neonatal screening, nutrition, oral health, the vaccination calendar, growth, development, danger signs, and accident prevention; at the end, there is a fact sheet and references. Audiovisual resources (texts, images, and videos) complement the application; experts presented a Content Validity Index (CVI) = 1.00; for nursing students all the items had a CVI = 1.00; only the item “layout and presentation” had a CVI = 0.95.

Conclusion:

the digital technology received a satisfactory evaluation from experts and students. It is innovative in child health care, with the potential to be used in the teaching-learning process of nursing students.

Descriptors:
Pediatric Nursing; Primary Health Care; Mobile Applications; Educational Technology; Education, Nursing; Students, Nursing

Objetivo:

desarrollar y validar aplicación móvil para instrucción de estudiantes sobre la primera consulta de Enfermería al recién nacido en atención básica.

Método:

estudio metodológico con referencial Diseño Instruccional; contenido elaborado partiendo de documentos científicos sobre atención al recién nacido y su familia, respaldado en resultados de revisión integrativa del tema. Fueron utilizadas la herramienta Integrated Development Environment Android Studio 4.0.1 y la plataforma IntelliJ IDEA para construir la tecnología digital. Expertos validaron contenido, y estudiantes evaluaron navegabilidad.

Resultados:

la versión final de la aplicación móvil incluye 67 pantallas agrupadas en 12 secciones de acceso aleatorio. El dispositivo es presentado en la pantalla introductora, a continuación, se muestra contenido referente al examen físico, cribado neonatal, alimentación, salud bucal, calendario de vacunación, crecimiento, desarrollo, señales de riesgo, prevención de accidentes; al final, ficha técnica y referencias. Recursos audiovisuales (textos, imágenes y videos) complementan la aplicación; para expertos, Índice de Validez de Contenido (IVC)=1,00; y para estudiantes de Enfermería, todos los ítems presentaron IVC=1,00; solo el ítem “ layout y presentación” obtuvo IVC=0,95.

Conclusión:

la tecnología digital fue evaluada satisfactoriamente por expertos y estudiantes; es innovadora en el área de salud del niño, con potencial uso en el proceso de enseñanza-aprendizaje de los estudiantes de Enfermería.

Descriptores:
Enfermería Pediátrica; Atención Primaria de Salud; Aplicaciones Móviles; Tecnología Educacional; Educación en Enfermería; Estudiantes de Enfermería

Destaques:

(1) O aplicativo fornece conteúdo para o cuidado do recém-nascido na atenção básica.

(2) O aplicativo direciona a consulta do enfermeiro por meio de evidências de cuidado.

(3) O aplicativo pode ser utilizado off-line, oferece conhecimento a qualquer tempo e em qualquer lugar.

(4) A navegação não necessita de ordem específica, o que dá liberdade ao usuário.

(5) O aplicativo fomenta a qualidade na primeira consulta do neonato na atenção básica.

Introdução

A evolução e as modificações na educação no ensino superior têm sido apoiadas pelo uso das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC). As TIC fornecem a democratização do estudo ^{( 1 )} , visto que o estudante tem a possibilidade de consultar materiais para além da sala de aula, e os meios digitais colocam-se como apoio para o alcance de habilidades cognitivas, além de aliados para o desenvolvimento de competências procedimentais e atitudinais ^{( 2 - 4 )} .

No ensino de Enfermagem, a inserção das TIC colaborou em mudanças para repensar a participação dos estudantes e os papéis dos docentes; as mudanças buscam oportunizar diversificação metodológica e flexibilização na construção de conhecimentos ^{( 5 - 7 )} .

Os aplicativos móveis (APPs) destacam-se e estão cada vez mais presentes nos cenários de ensino em saúde, com ênfase na Enfermagem, com produções sobre diversas temáticas em que as tecnologias mobile promovem diferenças positivas nas áreas assistenciais, educativas e gerenciais em saúde ^{( 8 )} , com exemplos, como a detecção precoce do câncer pediátrico ^{( 9 )} , a prevenção de lesões de pele dos recém-nascidos (RN) ^{( 10 )} e o apoio ao atendimento de enfermeiros no enfrentamento à violência doméstica contra a criança ^{( 11 )} .

A crescente oferta de dispositivos para uso na área da saúde responde à demanda da mHealth, caracterizada por utilizar dispositivos móveis de tecnologias digitais para a saúde ^{( 12 )} , e promove o acesso à assistência de forma ampliada e ainda oportuniza o alcance aos dados presentes nessa ferramenta em distintos locais e horários. Tal estratégia pretende reduzir custos existentes nos atendimentos, aperfeiçoar o serviço prestado e a sua gestão ^{( 13 )} .

Os APPs, componentes da mHealth , propiciam, a partir da manipulação dos dispositivos celulares, a disseminação da educação e a promoção da saúde; e são aliados na divulgação de conteúdos confiáveis para a população ^{( 14 )} . O acesso facilitado a esses aparelhos contribui para a criação de APPs que atendem às necessidades dos usuários, compondo um dos subconjuntos considerados mais integrais do universo da saúde móvel e mais presentes em todas as localidades. Ademais, podem também ser utilizados sem a presença de uma rede móvel ^{( 13 , 15 )} .

Com a integração das tecnologias digitais e móveis no ambiente educacional, a sua inclusão motiva o aperfeiçoamento da eficácia nesse universo. Como particularidades, tais tecnologias se mostram personalizadas, interativas, portáteis e contextualizadas, com base nas necessidades. A personalização, interatividade, portabilidade e contextualização permitem que as tecnologias móveis ofereçam suporte aos processos de ensino-aprendizagem, formais ou informais; assim, tornam-se fundamentais para potencializar o processo educativo ^{( 15 )} .

No que diz respeito à formação do enfermeiro para o cuidado na atenção básica, o acompanhamento de crianças e suas famílias tem ações relevantes. A atuação do enfermeiro nesse cenário contempla as consultas de puericultura, a assistência à criança e à sua família, por meio da avaliação clínica e da criação e do fortalecimento de vínculos. Esse profissional tem papel de destaque, por fazer o seguimento desde o pré-natal até o pós-parto, além de buscar proporcionar um cuidado direcionado ^{( 16 )} .

O tema proposto neste estudo é conteúdo abordado na formação, durante a graduação de Enfermagem; logo, qualificar profissionais para o atendimento das crianças é essencial. No entanto, o ensino de Enfermagem em saúde da criança ainda apresenta desafios, com o modelo tradicional ainda presente ^{( 17 )} .

Ao considerar a presença, na universidade, de jovens adultos com acesso a dispositivos eletrônicos e que demonstram informar-se, preferencialmente, por meio digital ^{( 3 )} , aliada à necessidade de formação de enfermeiros qualificados para promover cuidado da saúde da criança, baseado em evidências científicas, conforme consenso acerca das competências do enfermeiro pediatra e neonatal ^{( 18 )} , e que reforce o uso de TIC no ensino superior, essa pesquisa tem como objetivo desenvolver e validar um aplicativo móvel para o ensino de graduandos sobre a primeira consulta de Enfermagem ao RN na atenção básica.

Método

Tipo de estudo

Estudo metodológico que desenvolveu um aplicativo móvel para o aprendizado de habilidades cognitivas e atitudinais de estudantes de Enfermagem ^{( 19 )} quando do atendimento ao RN na atenção básica, fundamentado no referencial metodológico do Design Instrucional (DI) ^{( 20 )} .

As cinco fases da abordagem ADDIE – Análise, Design , Desenvolvimento, Implementação e Avaliação ^{( 20 - 22 )} – foram utilizadas, de modo a possibilitar a construção de material voltado ao ensino-aprendizagem. Este estudo apresenta as fases de análise, design , desenvolvimento, avaliação do aplicativo móvel, com validação por experts e avaliação por estudantes de graduação em Enfermagem. A fase de implementação e manuseio do dispositivo criado é parte de outro estudo em desenvolvimento. A avaliação, fase final da abordagem ADDIE, mostra-se transversal a todo processo. Ela é realizada após o uso do material pelo público alvo, com intuito de observar a experiência e refletir sobre meios de aprimoramento desse material ^{( 20 - 22 )} .

A etapa de análise ^{( 20 - 22 )} elucidou aspectos educativos sobre a primeira consulta de Enfermagem ao RN na atenção básica em saúde. Assumiu-se o preceito de que a elaboração de um APP que auxilie estudantes de Enfermagem durante atuação com o RN tem potencial de facilitar a construção e a significação de conhecimentos, além de impactar em mudanças nas habilidades atitudinais dessa população e influenciar na qualidade da assistência prestada. A consulta de puericultura é momento oportuno para oferta de um cuidado singular ao indivíduo; por meio da avaliação da criança, necessidades de saúde e possíveis agravos podem ser identificados de modo precoce, e intervenções podem ser propostas e implementadas para promoção, proteção e reabilitação da saúde da criança ^{( 23 )} .

O conteúdo foi elaborado a partir de revisão bibliográfica ^{( 24 )} e apoiado também em materiais publicados em periódicos e em livros didáticos, além de documentos oficiais, do Ministério da Saúde brasileiro, Conselhos Regionais, Sociedade Brasileira de Pediatria, Secretarias Municipais de Saúde, todos voltados ao cuidado do RN e da sua família.

Uma vez finalizados o levantamento e a organização dos itens que iriam compor o APP, a etapa do design ^{( 20 - 22 )} foi realizada. Nela, organizaram-se os aspectos teóricos a serem incluídos no APP, o layout foi desenvolvido com definição das figuras e cores, bem como a funcionalidade e a fluidez dos recursos ^{( 20 - 22 )} .

Nessa fase, o nome do aplicativo móvel foi definido como Baby Date. A escolha está amparada na compreensão de que a consulta do RN, em conjunto com a sua mãe, é um encontro com o profissional de saúde que viabiliza ações de cuidado, troca de informações e educação em saúde. Buscou-se, ainda, certificar-se de que o nome do APP não constava nas principais lojas de aplicativos.

Período

O aplicativo móvel Baby Date foi desenvolvido ^{( 20 - 22 )} , validado e avaliado no período de setembro de 2020 a março de 2022.

Participantes

Para a validação do conteúdo do APP e a navegabilidade e a interface, foram contatadas experts da área da Enfermagem e da Tecnologia. A avaliação do APP teve a participação de estudantes de enfermagem (público alvo) de uma Instituição de Ensino Superior (IES) pública.

Instrumentos utilizados para a coleta das informações

Os experts da área da Enfermagem e da Informática responderam a um formulário eletrônico ( Google Forms ), adaptado ^{( 25 - 26 )} , e os estudantes de enfermagem avaliaram o APP a partir de um formulário eletrônico ( Google Forms) com itens do Suitability Assessment of Materials (SAM) ^{( 27 - 28 )} , adaptados para a avaliação ^{( 20 - 22 )} do APP. As adaptações foram feitas na redação do enunciado de cada tópico original do SAM, de modo a indicar o produto a ser avaliado (exemplo: Item Aparência – O “aplicativo móvel” é atraente).

Coleta de dados

Para validar o conteúdo do APP, 15 experts enfermeiros foram identificados como potenciais contribuintes a partir de busca no Currículo Lattes, considerando-se formação (enfermeiro) e atuação na pesquisa e/ou na prática de cuidado ao RN na atenção básica. Eles foram contatados por correio eletrônico, entre março e junho de 2021. Todos aceitaram contribuir com o estudo e são advindos de regiões diferentes do país, como Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Minas Gerais.

Os experts receberam instruções sobre a validação, tiveram acesso ao Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) e ao link para o formulário eletrônico ( Google Forms ) com questões para serem respondidas em escala tipo Likert (Concordo totalmente, Concordo, Nem concordo e nem discordo, Discordo Totalmente, Discordo). As questões mostravam o conteúdo das telas e, para cada tela, solicitou-se responder aspectos sobre compreensão, linguagem, fácil leitura, fácil aprendizagem, referências utilizadas. Foram concedidos 20 dias para responder ao formulário, e todos os participantes atenderam ao prazo.

Nesse momento do desenvolvimento, o APP continha 59 telas e, para otimizar o processo de validação, optou-se por subdividir os experts em três grupos, aleatoriamente, bem como as telas a serem avaliadas. A divisão por grupo de juízes (G1, G2, G3) considerou distribuição igualitária do número de telas para cada avaliador (média de 25 telas) e permitiu uma validação mais atenta, ao direcionar telas específicas para cada um dos três grupos. O G1 validou o Menu Exame Físico (15 Submenus). O G2 validou Menu Triagem Neonatal (5 Submenus); Menu Alimentação (2 Submenus); Menu Saúde Bucal (1 Submenu); Menu Calendário Vacinal (2 Submenus); Menu Crescimento (2 Submenus). E o G3 validou o Menu Desenvolvimento (item sem Submenu); Menu Sinais de Perigo (1 Submenu) e Menu Prevenção de Acidentes (3 Submenus). Cabe ressaltar que, apesar de o número de telas ter sido subdividido, os 15 experts tiveram acesso ao arquivo completo com todas as telas, em Portable Document Format (PDF). Ademais, todos os experts receberam os formulários eletrônicos com as telas iniciais (“Menu Principal” e “Itens do Menu”) e finais (“Menu Sobre o Baby Date ” e “Menu Referências”), bem como um espaço destinado à validação geral da ferramenta.

Depois de validado pelos experts , o conteúdo do APP passou por revisão da Língua Portuguesa realizada por profissional capacitado, em agosto de 2021.

O APP foi produzido em parceria com profissionais da tecnologia da informação. Para tanto, utilizaram-se a ferramenta Integrated Development Environment Android Studio 4.0.1 e a plataforma IntelliJ IDEA. A linguagem de programação utilizada para implementação das interfaces e funcionalidades foi Java, e a codificação seguiu os padrões de desenvolvimento da POO (Programação Orientada a Objetos).

Todos os componentes empregados (ou aplicados) na construção da interface fundamentaram-se no Material Design , sendo este o Design System oficial da Google , criado para ajudar na produção de uma experiência digital do usuário de alta qualidade. Para navegar entre as categorias principais, foi escolhida a ferramenta Navigation Drawer , por oferecer uma navegação rápida entre destinos não relacionados, ser facilmente identificada pelo usuário, organizada de forma ordenada e acomodar diferentes modelos de layout ^{( 29 - 30 )} .

Adotaram-se, ainda, padrões para a nomenclatura de arquivos de layout , imagem e estilos, para facilitar o entendimento e eventuais manutenções do código.

A instalação do APP pode ser feita em qualquer smartphone ou tablet Android , a partir da API 16: Android 4.1 ( Jelly Bean ), sendo compatível com 99,8% dos dispositivos Android existentes. Optou-se, neste primeiro momento, por elaborar um APP voltado ao sistema operacional Android por ser difundido em uma vasta rede de aparelhos celulares dos indivíduos, além de não apresentar custos para a criação e os custos de publicação serem mais acessíveis. Ainda, considerou-se a facilidade dos meios de programação para o desenvolvedor, uma vez que não se tornam fundamentais aparelhos da mesma vertente e operacionalização no processo de programação, assim como o sistema iOS, por exemplo.

As figuras são autorais, criadas gratuitamente por um designer , membro da equipe, e as demais imagens contidas no APP foram extraídas de livros didáticos e materiais, todos devidamente referenciados ao longo do APP. O conteúdo foi organizado em uma tela principal que contém 12 seções, subdividas em ícones, para facilitar a navegação e a busca por informações específicas.

Essa etapa ocorreu entre agosto e setembro de 2021 e, para validar interface e navegabilidade, cinco experts foram identificados por meio de acesso ao Currículo Lattes, com atuação nas áreas de enfermagem em saúde da criança e tecnologia da informação. Eles são provenientes dos estados de São Paulo e Paraná, e o contato individual foi feito por correio eletrônico. Também se disponibilizou o prazo de 20 dias para responder ao formulário, sendo atendido por todos os experts .

Cada participante recebeu as instruções sobre a validação, o TCLE e um link para acesso a um formulário eletrônico ( Google Forms ), com questões para serem respondidas em Escala tipo Likert, com possibilidades de respostas idênticas à validação de conteúdo, e um link / QR Code para instalar o APP Baby Date , no formato APK, nos smartphones .

No período de dezembro de 2021 a março de 2022, o APP passou por avaliação do público-alvo, os estudantes de enfermagem. Assim como os experts, os participantes dessa etapa foram contatados individualmente por correio eletrônico, e as instruções enviadas, bem como o TCLE e um link para acesso a um formulário eletrônico ( Google Forms ), com questões para serem respondidas em escala tipo Likert (possibilidade de respostas idênticas às anteriores), e link / QR Code para instalar o APP Baby Date nos smartphones , no formato APK. Colaboraram com essa etapa 13 estudantes de enfermagem de uma IES pública do estado de São Paulo.

Análise dos dados

Para as fases de validação do conteúdo, navegabilidade e interface, foi calculado o IVC ^{( 31 )} e esperou-se concordância mínima de 0,80. Para a fase de avaliação pelo público-alvo, esperou-se concordância de pelo menos 0,70 ^{( 27 )} .

Aspectos éticos

A pesquisa obteve anuência da Comissão de Graduação da IES à qual os estudantes estavam vinculados, com aprovação por Comitê de Ética em Pesquisa, sob parecer nº 4.307.807, CAAE: 34509620.0.0000.5393. Todos os participantes ( experts e estudantes de enfermagem) receberam, via correio eletrônico e em arquivo PDF, o TCLE (individualizado para cada participante) assinado pelos pesquisadores.

Resultados

O desenvolvimento do APP Baby Date surgiu da necessidade de apoiar o processo de ensino-aprendizagem da área da Enfermagem Pediátrica, e sua primeira versão foi entregue pelo desenvolvedor em setembro de 2020. Reuniões entre a equipe de pesquisadores e o desenvolvedor permitiram discutir o formato do APP criado, a continuidade de seu desenvolvimento e o seu aperfeiçoamento, com a versão final sendo entregue em outubro de 2021, contendo 67 telas ( Figura 1 ).

A elaboração do conteúdo sobre a primeira consulta do RN na atenção básica foi pensada por itens descritivos, mas também disponibilizou, no percurso do APP, conteúdos audiovisuais, como textos, imagens ( Figura 2 ) e vídeos ( Figura 3 ). Isto permitiu complementar o assunto da seção acessada ou colaborar com o aprofundamento do estudo pelo usuário.

Figura 1
- Telas do aplicativo móvel Baby Date

O uso de figuras autorais é um diferencial na construção de um recurso tecnológico. Este formato oferece ao público-alvo um material original e direcionado à proposta; neste caso, ao cuidado do neonato.

O APP final contém 12 seções (indicadas na Figura 1 ), subdivididas em 10 ícones que contemplam os conteúdos a serem abordados e avaliados pelo enfermeiro na primeira consulta do RN na atenção básica. Também inclui 2 ícones com informações sobre o APP e referências. O acesso a essas seções não ficou limitado a uma ordem determinada. Desse modo, o usuário tem liberdade para navegar pelo APP e para abrir a seção que deseja consultar.

As seções são assim denominadas: Principal (tela introdutória); Exame Físico; Triagem Neonatal; Alimentação; Saúde Bucal; Calendário Vacinal; Crescimento; Desenvolvimento; Sinais de Perigo; Prevenção de Acidentes; Sobre o Baby Date ; Referências.

Figura 2
- Telas do aplicativo móvel Baby Date

Figura 3
- Telas do aplicativo móvel Baby Date

Validação do conteúdo do APP

Na validação de conteúdo, como indicado anteriormente, os 15 experts foram subdivididos em três grupos (G1, G2, G3), com cinco participantes cada. No G1, todos os participantes eram do sexo feminino e a idade variou de 30 a 53 anos; no G2, três eram do sexo feminino e dois do sexo masculino, com idade entre 30 e 46 anos; no G3, quatro participantes eram do sexo feminino e um do sexo masculino, com idade entre 29 e 58 anos.

Os experts atuam na área acadêmica ou na atenção básica. A seleção para o convite à pesquisa se deu a partir de pesquisa e análise curricular na Plataforma Lattes do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), como posto por autores ^{( 32 - 36 )} .

No decorrer do processo de validação de conteúdo, alguns experts sugeriram a adição de informações ou modificação de alguns termos, sendo acatado ou rejeitado, de acordo com a análise dos pesquisadores. Uma vez aceita a sugestão, a modificação passou por segunda rodada de validação. Os resultados apresentados sobre a concordância e o IVC foram identificados após a finalização das duas rodadas; após a segunda rodada, considerou-se validado o APP.

O IVC ^{( 31 )} foi calculado, sendo que o G1 apresentou IVC de 0,99, o G2 e o G3 resultaram em IVC de 1,00. Em relação às telas iniciais e finais, validadas por todos os experts , a concordância foi unânime, com IVC de 1,00.

Validação da navegabilidade e interface do APP

A navegabilidade e a interface foram validadas por profissionais, três enfermeiros e dois da área de tecnologia, dois do sexo feminino e três do sexo masculino. Dos enfermeiros, um é pós-graduando na área de saúde da criança e tecnologias educacionais e dois são docentes de uma instituição de ensino superior, com idade entre 31 e 52 anos, todos atuantes em universidades e tempo de experiência de quatro a 32 anos em saúde da criança, e experiência de um a três anos no desenvolvimento de APP ou tecnologias. Entre os profissionais da tecnologia, um é técnico audiovisual e um docente de instituição de ensino superior, com 41 e 44 anos, atuantes também em universidades, com experiência de 10 e 15 anos em desenvolvimento de APP ou tecnologias.

Os critérios propostos por Fehring ^{( 32 )} também foram utilizados nessa fase de validação.

Todos os experts instalaram o APP sem reportar dificuldades e, após o período de manuseio da ferramenta, preencheram o formulário da pesquisa. Na primeira rodada de validação, alcançou-se 100% de concordância. A sugestão proposta por um expert foi acatada; no entanto, ela não alterava formato, cores ou fontes. Dessa forma, não apresentou necessidade de segunda rodada para considerar a navegabilidade e a interface validadas.

Avaliação do APP pelo público-alvo

O público-alvo contabilizou 13 estudantes, 12 do sexo feminino e um do sexo masculino, com idade entre 21 e 41 anos. Todos provenientes da mesma instituição pública de ensino superior, sendo 11 alunos do curso de Bacharelado e Licenciatura em Enfermagem (10 semestres) cursando, durante a coleta de dados, entre o 7º e 10º semestre, e dois do curso de Bacharelado em Enfermagem (8 semestres), ambos do 8º semestre.

Nesse período do curso de enfermagem na IES, os estudantes finalizaram disciplina sobre cuidado da criança na atenção básica. Desse modo, possuíam a teoria necessária para avaliar o APP. Após o convite à pesquisa, os estudantes baixaram o recurso em seus smartphones e o manusearam, o que possibilitou a avaliação do APP.

Para considerar a ferramenta avaliada, buscou-se concordância de pelo menos 0,70 ^{( 30 )} , a partir do cálculo do IVC ^{( 31 )} . Os estudantes de enfermagem avaliaram o APP por meio do preenchimento do instrumento SAM ^{( 27 - 28 )} adaptado, que considerou organização, aparência, conteúdo, layout e apresentação, estimulação/motivação e adequação cultural. Para todos os itens avaliados, alcançou-se concordância de 100%, exceto em dois componentes do item “ layout e apresentação” sobre característica do layout do APP e se o mesmo era atraente, atingindo concordância de 92,3%.

Todos os itens apresentaram IVC de 1,00; somente o item “ layout e apresentação” obteve IVC de 0,95.

Os estudantes de enfermagem também apontaram observações sobre o APP; contudo, não foram acatadas, pois versavam sobre modificações que não se enquadravam na proposta da ferramenta, como colocar todo o conteúdo dos links de apoio no APP, alternar a disposição de textos e imagens e alterar o tamanho da fonte.

Esse olhar atento do usuário final do APP é pertinente e interessante. Contudo, aqui defende-se que tais inclusões não tornariam o APP uma ferramenta de acesso rápido às informações necessárias para a consulta de enfermagem do RN. Somada a isso, a modificação proposta, com inclusão de textos, imagens e fonte, prejudicaria a intencionalidade inicial que é direcionar e destacar conteúdos específicos da consulta de enfermagem e da educação em saúde com os pais e responsáveis dos RN.

Configurações finais do APP Baby Date

O APP oferece uma configuração a partir da tela introdutória que apresenta o dispositivo e indica as principais informações que subsidiarão a consulta do enfermeiro. Ao acessar a seção “Exame Físico”, são demonstrados os valores de normalidade para os sinais vitais do neonato e a periodicidade dos atendimentos da criança. Essa seção também contém ícones sobre peso, comprimento, perímetro cefálico, pele, crânio, face e pescoço, tórax, abdome, genitália, ânus e reto, sistema osteoarticular, coluna vertebral e avaliação neurológica. Indica o que avaliar, demonstra imagens, disponibiliza links de materiais em formato PDF e vídeos com acesso gratuito à plataforma de compartilhamento de vídeos.

Ao seguir para a “Triagem Neonatal”, o usuário identifica cinco testes realizados nessa fase da vida da criança, com informações, como “por que fazer”, “quem realiza” e “quando fazer”. Em “Alimentação”, dois ícones direcionam o usuário para Aleitamento Materno Exclusivo ou para Aleitamento Misto ou Parcial, compostos por link para vídeo ou para material de leitura em arquivo PDF.

A “Saúde Bucal” traz informações sobre como proceder nesse cuidado ao RN, além de destacar a importância de se verificar protocolos específicos dos serviços de saúde. Na seção “Calendário Vacinal”, requereu especial atenção um dos ícones, uma vez que há possibilidade de alterações de disponibilização ou de inclusões de novos imunobiológicos.

Em “Crescimento”, há destaque para o registro dos valores das medidas antropométricas (peso, estatura, perímetro cefálico) na Caderneta da Criança, assim como também no prontuário do RN. O “Desenvolvimento” indica aspectos que devem ser observados e devidamente avaliados na consulta e remete às informações contidas na seção “Exame Físico”, no ícone sobre Avaliação Neurológica.

Os “Sinais de Perigo” elencam 14 situações que devem ser observadas no atendimento ou questionadas, se ocorreram no domicílio, ao responsável que acompanha a criança na consulta. A “Prevenção de Acidentes” é o último item das seções específicas relacionadas à consulta. Nela, constam Síndrome da Morte Súbita, manobra de desengasgo, orientações para banho, todos os links para acesso ao material de leitura e ainda cinco tópicos que alertam para situações que podem acarretar oportunidades para acidentes nessa fase da vida da criança.

A seção sobre o Baby Date traz a ficha técnica do APP e indica os responsáveis pela idealização e pelo desenvolvimento do material, os agradecimentos e os contatos (endereço de correio eletrônico). Para finalizar, a seção “Referências” lista artigos científicos, manuais, guias, protocolos, documentos e livros textos que podem ser consultados.

Discussão

O APP contém materiais que facilitam e guiam o estudante de enfermagem ao estudar o tema saúde da criança, voltado ao atendimento do bebê na atenção básica. Todo o conteúdo foi preparado a fim de facilitar a significação do conhecimento, visto que conta com tabelas, quadros, figuras e materiais em hiperlinks , todos pautados em evidências científicas.

Em um estudo para avaliar a efetividade de APP de saúde em pacientes pediátricos com doenças crônicas, todos os recursos investigados apresentavam dados aos profissionais de saúde e tiveram como foco as crianças e os adolescentes com patologias crônicas, sendo o design preparado a partir do usuário-alvo ^{( 37 )} , assim como em outro estudo, no qual os autores ^{( 38 )} indicaram a escolha pelo design também baseado no usuário ao elaborar um APP, visto que eles, a partir das contribuições dos participantes, puderam reformular partes da ferramenta para apresentar um trabalho final de qualidade e eficiente.

Sobre o percurso metodológico seguido por pesquisadores no desenvolvimento de APP, uma revisão integrativa ^{( 39 )} apontou quatro tipos de métodos frequentemente escolhidos: Design Instrucional Sistemático; Design Instrucional Contextualizado; Design Centrado no Usuário; Ciclo de Vida de Desenvolvimento de Sistemas. Os autores salientam que cada método possui etapas a serem cumpridas, com semelhanças entre os diferentes tipos descritos anteriormente. No entanto, o fundamental ao elaborar uma tecnologia digital, é organizar as fases a serem percorridas de modo a apresentar uma ferramenta completa e proveitosa ao público-alvo a que se destina ^{( 39 )} , o que foi realizado para o Baby Date .

O APP apresentou conteúdo, navegabilidade e interface apropriados ao que se destina, como estudos que apontam sua importância na articulação entre conhecimento teórico e prático ^{( 3 , 9 , 40 )} .

Ao pensar no desenvolvimento do Baby Date , o DI foi escolhido por atender ao projeto e ao objetivo do APP; todavia, a avaliação pelo público-alvo, no caso discentes de enfermagem, é entendida como primordial neste processo. Assim, essa etapa do processo foi realizada como forma de compreender a receptividade do APP pelos estudantes, a partir de sua organização, aparência, conteúdo, layout , motivação e adequação cultural.

Observa-se em um estudo ^{( 41 )} que a fase de avaliação com os usuários finais de um APP desenvolvido na temática em oncologia proporcionou o manuseio da ferramenta pelo usuário que pôde apresentar a sua opinião sobre a tecnologia. O público-alvo discorreu que o APP propicia distintas orientações úteis para a administração de quimioterápicos orais com segurança, em domicílio. Ainda, compreendeu-se que o conteúdo apresentado foi assimilado, concluindo-se a ligação entre a evidência científica e a necessidade da população ^{( 41 )} .

Esses dados corroboram os achados deste estudo, uma vez que os estudantes avaliadores se mostraram satisfeitos com os itens do Baby Date observados e, nos espaços destinados às observações e sugestões, eles deixaram comentários favoráveis e oportunos sobre a facilidade que tal tecnologia trará para a continuidade do cuidado ao RN e à sua família ao ser utilizado na prática clínica.

Autores ^{( 37 )} estudaram APPs componentes da mHealth e identificaram que estes beneficiavam o seguimento e o tratamento de condições, como asma, obesidade, diabetes mellitus , doenças cardíacas congênitas e transtorno do déficit de atenção e hiperatividade. As ferramentas que tiveram a usabilidade avaliada por experts enfermeiros apresentaram maiores proveitos para o público infantil. Um aspecto referido acerca das limitações apontadas nas pesquisas analisadas foi ao encontro da fundamentação dos aspectos éticos, monitoramento da programação da ferramenta e segurança ^{( 37 )} .

De fato, possuir ferramentas que colaborem com o atendimento e a assistência à saúde torna-se cada vez mais útil nos serviços. Da mesma maneira, a condução de um movimento pautado nas boas práticas da programação, a fim de corroborar futuras atualizações, bem como seguir documentos fundamentados em evidências científicas tornam o material final mais autêntico e confiável.

Assim como demonstrado no Baby Date , as figuras tornam-se fundamentais para os esclarecimentos, o direcionamento do conteúdo e o aprofundamento do estudo. Pesquisadores ^{( 42 )} , ao descreverem o APP voltado às anomalias congênitas possivelmente encontradas no nascimento dos bebês, indicaram a adição de fotos e diagramas para elucidar o tema trabalhado, com o cuidado de extraí-los de fontes fidedignas e científicas, como no presente estudo. Ademais, com o intuito de ampliar a compreensão do assunto proposto pelo APP, os autores afirmaram que incluíram vídeos e links para outros recursos. Todo o cuidado ético foi levado em consideração nesse percurso, uma vez que as imagens tiveram suas fontes referenciadas ^{( 42 )} , à semelhança do Baby Date .

No caso em questão, a aplicação foi preparada para utilização em dispositivos Android e iOS. E, como forma de abarcar a maior parte de usuários, ela pode ser manuseada sem acesso à rede móvel de Internet, sendo responsiva por se adaptar às telas de aparelhos celulares e a tablets ^{( 42 )} .

Indo ao encontro dos aspectos supracitados, o Baby Date também foi desenvolvido com o cuidado de poder ser utilizado em smartphones e tablets . Entretanto, para o momento, é aplicável apenas a dispositivos Android , sendo que este é um avanço sobre o qual se pode refletir para o APP em questão.

A tecnologia elaborada e comentada por autores ^{( 42 )} teve como objetivo acessar as demandas de usuários de locais com escassez de profissionais especializados e com baixos recursos disponíveis. Ao se pensar na tecnologia digital apresentada neste estudo, percebe-se o propósito de incentivar os profissionais enfermeiros da atenção básica a direcionarem um olhar mais atento às possíveis condições que os RN e seus cuidadores podem vir a mostrar durante a consulta de puericultura. Desse modo, o Baby Date oportuniza o acesso a conteúdo atualizado e estimula a aplicação de boas práticas ^{( 43 )} para além dos estudantes de Enfermagem, com uso também possível pelos enfermeiros que atuam na prática do cuidado na atenção básica, e apoia o avanço do conhecimento científico na área da enfermagem pediátrica.

Como limitação deste estudo, tem-se que o aplicativo móvel Baby Date não foi desenvolvido para outras extensões e navegadores, sendo restrito, no momento, a dispositivos Android . Outra limitação foi a abordagem de experts provenientes apenas de algumas localidades brasileiras, não abrangendo outras regiões do país, o que poderia ampliar o olhar para o uso deste APP em diferentes realidades.

Conclusão

O APP Baby Date foi desenvolvido e fundamentado em referencial metodológico que favorece o uso de um material consistente com evidências científicas. Defende-se que ele é um diferencial para fortalecer o processo de ensino-aprendizagem dos estudantes de Enfermagem na área de saúde da criança.

Ademais, este APP apresenta-se validado em seu conteúdo, navegabilidade e interface, e avaliado pelo público-alvo, os estudantes de Enfermagem. Assim, a sua criação tem o intuito de contribuir para a significação e a apreensão dos conteúdos trabalhados na graduação e, dessa forma, com a expectativa de fornecer uma assistência de qualidade à criança na fase inicial de sua vida, com cuidado prestado de modo a promover saúde e minimizar riscos.

Os avanços para a categoria são relevantes, não somente para a formação de futuros enfermeiros, como também para a atuação na atenção básica, no que diz respeito ao cuidado do recém-nascido. Eles são indispensáveis e foram considerados na apresentação deste estudo e na utilização deste APP.

Como contribuição, destaca-se que a parceria entre os profissionais da área da Tecnologia e da área da Enfermagem foi essencial para a concretização do APP e que deve ser reforçada e valorizada para futuros desenvolvedores desse tipo de tecnologia. A possibilidade de contar com um profissional designer para pensar, juntamente com a equipe, sobre as figuras presentes no material influenciou na construção de um recurso singular e direcionado ao que se propôs.

Desenvolver uma ferramenta móvel para a área da saúde é um movimento necessário para apoiar o avanço da formação de profissionais e tornar concreta a integração do serviço de saúde e a assistência ofertada aos usuários como forma de atender às necessidades existentes.

Espera-se que esse estudo estimule pesquisadores a empenharem, constantemente, esforços para idealização e desenvolvimento de recursos tecnológicos que apoiem e fortaleçam a Enfermagem, tanto no ensino quanto na condução da prática profissional no cuidado ao indivíduo.

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• Como citar este artigo Carvalho BM, Furtado MCC, Chinalia GT, Caritá EC, Sanguino GZ. Baby Date: a mobile application for teaching nursing care to newborns in primary care. Rev. Latino-Am. Enfermagem. 2024;32:e4164 [cited ano mês dia]. Available from: URL . https://doi.org/10.1590/1518-8345.7022.4164
• Todos os autores aprovaram a versão final do texto.

Editado por

Editora Associada:

Maria Lúcia Zanetti

Datas de Publicação

• Publicação nesta coleção
  26 Abr 2024
• Data do Fascículo
  2024

Histórico

• Recebido
  30 Ago 2023
• Aceito
  06 Jan 2024