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Autocuidado de pessoas com Insuficiência Cardíaca: a importância da telenfermagem na pandemia da COVID-19* * A publicação deste artigo na Série Temática “Saúde digital: contribuições da enfermagem” se insere na atividade 2.2 do Termo de Referência 2 do Plano de Trabalho do Centro Colaborador da OPAS/OMS para o Desenvolvimento da Pesquisa em Enfermagem, Brasil. Artigo extraído da dissertação de mestrado “Autocuidado em pessoas com insuficiência cardíaca após rehospitalização”, apresentada à Universidade Federal de Goiás, Faculdade de Enfermagem, Goiânia, GO, Brasil. O presente trabalho foi realizado com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) - Código de Financiamento 001, Brasil.

Resumo

Objetivo:

descrever fatores de influência da telenfermagem na tomada de decisão naturalista sobre o autocuidado de pessoas com insuficiência cardíaca durante a COVID-19.

Método:

estudo descritivo de abordagem qualitativa, com 16 participantes entrevistados após hospitalização pela descompensação da insuficiência cardíaca. Os dados foram coletados por tecnologia de áudio e vídeo e submetidos à análise de conteúdo, norteada pela Teoria de Situação Específica do Autocuidado da Insuficiência Cardíaca.

Resultados:

duas categorias temáticas emergiram da análise: Autocuidado como processo de tomada de decisão e Fatores que influenciam a tomada de decisão, as quais descrevem a telenfermagem como recurso de apoio à pessoa com insuficiência cardíaca, durante modificações de atendimento no período pandêmico.

Conclusão:

foi possível compreender a relação entre a telenfermagem e o estabelecimento de vínculo, de maneira a estimular a tomada de decisão naturalista pela pessoa com insuficiência cardíaca em seu cotidiano de forma coerente, impulsionando melhores resultados em saúde.

Descritores:
Doença Crônica; Auto Gerenciamento; Pesquisa Qualitativa; Insuficiência Cardíaca; COVID-19; Telemonitoramento

Destaques:

(1) Diferentes barreiras comprometem a tomada de decisão de pessoas com IC.

(2) Teorias de enfermagem podem direcionar atitudes coerentes de autocuidado.

(3) Faz-se necessária a continuidade da assistência e rede de apoio após hospitalização.

(4) O apoio emocional à pessoa com IC deve estar aliado ao tratamento convencional.

(5) O vínculo através da telenfermagem proporciona desfechos positivos em saúde.


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