Objetivo:
comparar o efeito da exposição aos odores desagradáveis em ambiente clínico simulado nas emoções de estudantes de graduação de enfermagem.
Método:
estudo quase experimental. Participaram 24 estudantes de enfermagem, alocados em dois grupos, 12 no Grupo Intervenção com exposição aos odores desagradáveis e 12 no Grupo Controle sem exposição aos odores desagradáveis. Para simulação do odor desagradável de vômito, no Grupo Intervenção, foram utilizados alimentos fermentados: aveia cozida, leite coalhado, queijo parmesão estragado, ovo cru, sopa ervilha, uvas-passas e vinagre. Os participantes foram filmados e a análise das expressões faciais foi realizada em seis pontos críticos: abordagem pelo estudante; relato da queixa; avaliação clínica; e intercorrência, intervenção e reavaliação do paciente a partir do proposto pelo modelo Circumplex de reconhecimento de emoções.
Resultados:
verificou-se 83.215 emoções relacionadas aos seis pontos críticos. No ponto crítico do cenário proposto com exposição aos odores desagradáveis o grupo intervenção apresentou a emoção básica de tristeza e o grupo controle, raiva.
Conclusão:
infere-se que a inclusão de odores desagradáveis nos cenários simulados pode ampliar o desenvolvimento emocional de estudantes da área da saúde.
Descritores:
Simulação; Simulação de Paciente; Odorantes; Educação; Educação em Enfermagem; Educação Superior