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Associação da má evolução clínica e duração do sono entre pacientes com câncer de mama1 1 Artigo extraído da tese de doutorado "Qualidade do sono e evolução clínica de mulheres com câncer de mama: estudo longitudinal", apresentada à Faculdade de Enfermagem, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP, Brasil.

RESUMO

Objetivo:

mensurar a associação entre evolução clínica e qualidade e duração do sono em mulheres com câncer de mama.

Método:

estudo longitudinal, com 114 participantes, realizado em um hospital do Brasil. Os instrumentos utilizados foram: questionário para caracterização sociodemográfica e clínica, Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh; Inventário de Depressão de Beck e Escala de Esperança de Herth. Os dados foram analisados via análises descritivas e de sobrevivência (resultado: evolução clínica desfavorável), utilizando-se a curva de Kaplan-Meier, o teste log-rank e o modelo proporcional de Cox.

Resultados:

verificou-se maior probabilidade de evolução clínica desfavorável em mulheres com duração de sono inferior a seis ou mais de nove horas (p = 0,0173).

Conclusão:

os resultados sugerem a importância de mais estudos que buscam verificar se a gestão quantitativa dos distúrbios do sono teria um impacto sobre a evolução do câncer de mama. As mulheres devem ser encorajadas a relatar isso espontaneamente aos enfermeiros.

Descritores:
Sono; Neoplasias da Mama; Depressão; Enfermagem; Esperança

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