OBJETIVO:
analisar aspectos contextuais do início do consumo de tabaco em diferentes grupos sociais, a partir de representações cotidianas em torno do ato de fumar.
MÉTODO:
realizaram-se cinco grupos focais para promover a discussão sobre os contextos do início de uso de tabaco, com grupos de pessoas que apresentaram diferentes padrões de reprodução social. A teoria das representações cotidianas fundamentou a análise dos dados, permitindo contextualizar como cada grupo representa o consumo do tabaco.
RESULTADOS:
os contextos de iniciação do consumo de tabaco são diversos, de acordo com os padrões de reprodução social. Existem representações comuns a todos os grupos, mas há, também, representações próprias de cada grupo social. O tabaco é representado como companheiro indispensável para os grupos em situação mais instável de reprodução social, e como instrumento de prazer e alívio de stress, para os que conseguem acessar outros bens materiais.
CONCLUSÕES:
o estudo contribui para expor os conceitos que se encontram socialmente disseminados sobre o consumo de tabaco, o que pode instrumentalizar o planejamento de programas e ações em saúde.
Saúde Pública; Tabaco; Classe Social; Adolescente; Socializacão