Trata-se de estudo do tipo descritivo e transversal, englobando amostra com 235 enfermeiros, pertencentes a duas unidades de terapia intensiva da cidade do Porto, Portugal, e teve como objetivo conhecer alguns fatores geradores de estresse em enfermeiros que trabalham em unidades de terapia intensiva. Na recolha de dados, utilizou-se: i) questionário de autopreenchimento (para as variáveis sociodemográficas, para os aspectos físicos do serviço e para as variáveis relacionadas ao contexto de trabalho); ii) a escala das relações interpessoais no trabalho e iii) a nurse stress index. Pelos resultados, observa-se que enfermeiros, em início de carreira, têm níveis de estresse mais elevados (<img border=0 width=14 height=14 src="../../../img/revistas/rlae/v19n4/symbol.gif" align=absmiddle > ou = 81); estrutura física não adequada conduz a níveis de estresse mais elevados (X=83); quanto pior é a relação interpessoal maiores são os níveis de estresse (coeficiente de correlação de Spearman=-0,331). Os enfermeiros que estabelecem má relação com as chefias percepcionam a dimensão apoio e envolvimento organizacional como fonte geradora de estresse (teste t de Student, p<0,001).
Estresse; Enfermagem; Unidades de Terapia Intensiva