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Ansiedade de mães de recém-nascidos com malformações congênitas nos períodos pré e pós-natal* * Artigo extraído da tese de doutorado “Avaliação da ansiedade de mães de recém-nascidos com malformações congênitas internados na unidade neonatal”, apresentada à Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, CE, Brasil.

RESUMO

Objetivo:

analisar o nível de ansiedade das mães de recém-nascidos com malformações congênitas que receberam o diagnóstico no pré-natal e pós-natal.

Métodos:

estudo transversal com 115 mães de 117 recém-nascidos com malformação congênita internados em três unidades neonatais. Utilizou-se questionário contendo variáveis maternas e neonatais, e o Inventário de Ansiedade Traço-Estado. Os dados foram analisados pelos testes t de Student e Kolmogorov-Sminorv. O nível de ansiedade foi categorizado em baixo (percentil <25), moderado (25 a 75) e elevado (>75), com nível de significância de 5%.

Resultados:

a maioria das mães apresentou níveis moderados de ansiedade. Quanto ao recebimento do diagnóstico da malformação, 57% tiveram a notícia no pré-natal e 43% no pós-natal. O nível de ansiedade de quem recebeu o diagnóstico no pré-natal foi inferior aos que receberam no pós-natal, avaliado pelo Inventário de Ansiedade Traço (p=0,026).

Conclusão:

mães de recém-nascidos com malformações apresentam ansiedade moderada, e esta foi mais elevada quando o diagnóstico foi dado no pós-natal. O uso do Inventário de Ansiedade Traço-Estado pode proporcionar direcionamentos a outros estudos e à prática clínica.

Descritores:
Anormalidades Congênitas; Ansiedade; Mães; Recém-Nascido; Unidades de Terapia Intensiva; Cuidado Pré-Natal

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