Parte inferior das costas (42,3%)
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Automedicação (p=0,020) . |
– Prática da automedicação para DME * realizada antes do início do turno de trabalho;
– Uso do rodo com a necessidade de agachar, molhar o pano no balde, levantar-se, inclinar e torcer o pano.
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– Postura em pé com tronco em rotação;
– Postura de flexão anterior da coluna e inclinação do tronco para torcer o pano, pegar o balde ou retirar o saco de lixo;
– Extensor do rodo não adaptado às necessidades psicofisiológicas do trabalhador.
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– Sintomas de lombalgias nas atividades laborais com o uso de equipamentos de limpeza do piso (máquina lavadora e esfregão);
– Uso de medicações analgésicas e anti-inflamatórias para a sintomatologia de DME * .
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A automedicação é utilizada de forma rotineira e preventiva para o alívio dos sintomas de DME * , sem reconhecimento sobre os riscos inerentes a esta prática. |
Tornozelos ou pés (28,2%)
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– Sedentarismo (p=0,041) ;
– Dormir menos de oito horas diárias (p=0,039) .
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– Ortostatismo prolongado;
– Mobiliários dos postos de trabalho inadequados e com ausência de rodízios giratórios;
– Alta demanda física;
– Turnos e carga de trabalho mal distribuídos;
– Ausência de pausas programadas entre as tarefas laborais;
– Esforços repetitivos.
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– Uso de calçados de proteção impróprios (base reta, sem elevação e com palmilhas retentoras de calor e umidade);
– Repetitividade de movimentos;
– Mobiliários dos postos de trabalho não adaptados às necessidades psicofisiológicas (altura e demanda) dos trabalhadores de limpeza atuantes no setor, com ausência de rodízios giratórios para reduzir o esforço.
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– Dificuldade em realizar pausas no trabalho e elevar os membros inferiores;
– Ausência de ambiente apropriado para o intervalo previsto;
– Atividade dinâmica;
– Sobrepeso/obesidade;
– Mobiliários dos postos de trabalho não adaptados às necessidades do trabalhador de limpeza do setor.
– Uso de calçados de proteção não funcionais/ desconfortáveis.
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– A prática de atividade física pode ser um “fator de proteção” para o trabalhador não relatar DME * ;
– Os trabalhadores que dormem menos de oito horas diárias possuem maiores prevalências de DME * nesta região. Os dados qualitativos ratificam esta associação, devido ao descanso insuficiente relatado.
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Punhos ou mãos (27,5%)
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–Ex-tabagismo (p=0,015) ;
– Utilização de algum tipo de medicação (p=0,004) .
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– Uso inadequado dos equipamentos (extensores do rodo, esfregão e máquina lavadora) não adaptados às necessidades psicofisiológicas (altura e demanda) dos trabalhadores;
– Força empregada na torção do pano;
– Dificuldade de adaptação à substituição da técnica de limpeza com o uso de panos e baldes pelo uso do esfregão multiuso.
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– Postura de flexão do punho no uso de equipamentos e materiais de limpeza;
– Pressão física constante das mãos sobre os objetos de trabalho;
– Utilização constante dos membros superiores na limpeza e na desinfecção de superfícies, de bancadas e de equipamentos.
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– Uso de equipamentos com extensores/cabos fixos e não ajustáveis às necessidades psicofisiológicas do trabalhador (altura e demanda);
– Utilização de medicações analgésicas e anti-inflamatórias para conviver com a DME * em punhos e mãos.
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– Os ex-tabagistas possuem maiores prevalências de DME * nos punhos ou mãos. Essa associação significativa foi reafirmada nas observações e nos depoimentos dos grupos de convergência;
– Os trabalhadores utilizam medicações analgésicas e anti-inflamatórias para DME * nos punhos ou mãos. Este achado converge com as prevalências elevadas de dores nessas regiões nos últimos sete dias (38,6%).
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Parte superior das costas/coluna torácica (25,5%)
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Não houve fator associado estatisticamente (p<0,005) . |
– Movimentos repetitivos rápidos na limpeza debaixo dos leitos hospitalares;
– Exigência de flexão do tronco vertebral para a limpeza de superfícies horizontais.
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– Postura de flexão e rotação da coluna vertebral exigida nas atividades de limpeza;
– Levantamento e transporte manual de peso (saco de lixo).
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– Posturas neutras e movimentos repetitivos das articulações dos membros superiores;
– Postura de flexão do tronco no uso do esfregão multiuso.
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Não houve fator associado estatisticamente (p<0,005) para ser analisada a convergência. |
Ombros (23,5%)
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Automedicação (p=0,026) . |
– Postura de braços elevados, sem apoio;
– Postura de extensão de cotovelo em abdução ou elevação do ombro.
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– Postura corporal não ergonômica no manuseio da máquina lavadora giratória;
– Postura dos braços acima da altura dos ombros para a limpeza de tetos e superfícies verticais.
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– Prática usual da automedicação para o alívio da sintomatologia de DME * nos ombros. |
Convergência das abordagens de pesquisa QUAN +QUAL sobre a prática rotineira da automedicação, com o uso de analgésicos e de anti-inflamatórios pelos trabalhadores investigados. |