OBJETIVO:
avaliar o risco cardiovascular, utilizando o escore de Framingham tradicional e o modificado pela incorporação de fatores de risco emergentes, como história familiar de infarto agudo do miocárdio, síndrome metabólica e doença renal crônica.
MÉTODO:
participaram 50 hipertensos que faziam tratamento ambulatorial. Os dados clínicos foram obtidos por meio de entrevista semiestruturada e os laboratoriais, coletados em prontuários.
RESULTADOS:
verificou-se que o escore de Framingham tradicional foi predominantemente baixo (74%), 14% apresentou médio risco e 12% alto risco. Após a inclusão de fatores de risco emergentes, a chance de ocorrer um evento coronariano foi baixa em 22% dos casos, média em 56% e alta em 22% dos casos.
CONCLUSÕES:
a comparação entre o escore de risco de Framingham tradicional e o modificado demonstrou diferença significativa entre a classificação do risco cardiovascular, cuja correlação mostra discreta concordância entre as duas escalas. Os elementos relacionados ao estilo de vida parecem ser determinantes do aumento de risco cardiovascular.
Hipertensão; Fatores de Risco; Doenças Cardiovasculares; Síndrome X Metabólica