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APACHE II medido na saída dos pacientes da Unidade de Terapia Intensiva na previsão da mortalidade1 1 Artigo extraído da Dissertação de Mestrado "Desempenho do APACHE II medido na saída da UTI na previsão da letalidade" apresentada à Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil.

OBJETIVO:

analisar o desempenho do Acute Physiology and Chronic Health Evaluation, medido com base nos dados das últimas 24 horas de internação na Unidade de Terapia Intensiva, nos pacientes com transferência para as enfermarias.

MÉTODO:

estudo observacional, prospectivo e quantitativo com dados de 355 pacientes, admitidos na Unidade de Terapia Intensiva entre janeiro e julho de 2010 que foram transferidos para as enfermarias.

RESULTADOS:

o poder discriminatório do índice prognóstico AII-SAÍDA demonstrou área sob a curva ROC estatisticamente significante. A mortalidade observada na amostra foi discretamente maior que a prevista pelo AII-SAÍDA, com Razão de Mortalidade Padronizada de 1,12. Na curva de calibração, a análise da regressão linear demonstrou que o valor de R2 foi estatisticamente significante.

CONCLUSÃO:

o AII-SAÍDA foi capaz de prever a mortalidade, após a saída da Unidade de Terapia Intensiva, sendo a observada discretamente maior que a prevista, demonstrando boa discriminação e boa calibração. Esse sistema demonstrou ser útil para estratificar os pacientes com maior risco de óbito, após a saída da Unidade de Terapia Intensiva. Tal fato merece especial atenção dos profissionais de saúde, particularmente dos enfermeiros, na gestão de recursos humanos e tecnológicos para esse grupo de pacientes.

Unidades de Terapia Intensiva; Índice de Gravidade de Doença; APACHE; Mortalidade Hospitalar


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