Resumos
OBJETIVOS: identificar a concordância de docentes vinculados a instituições de ensino superior brasileiras, quanto às competências em saúde global, necessárias para a formação do aluno de enfermagem, durante o curso de graduação, e se as competências eram contempladas no currículo atual da instituição em que atuavam.
MÉTODO: estudo exploratório-descritivo, realizado com 222 docentes que responderam a versão brasileira do "Questionário sobre Competências Básicas Essenciais de Saúde Global", disponibilizado em formato eletrônico no website Survey Monkey.
RESULTADOS: houve predomínio de doutores (75,8%), sexo feminino (91,9%) e faixa etária entre 40 e 59 anos (69,3%). A média e o desvio-padrão de todas as competências questionadas variaram de 3,04 (0,61) a 3,88 (0,32), sendo que a pontuação atribuída para cada competência foi de 1 "discordo totalmente" a 4 "concordo totalmente". Os resultados demonstraram nível de concordância satisfatório dos respondentes em relação às competências de saúde global.
CONCLUSÕES: o estudo demonstrou alta média de concordância dos enfermeiros docentes de instituições de ensino superior brasileiras, quanto às competências em saúde global do questionário, e, também, que os currículos das instituições de ensino superior em que atuavam comtemplavam parcialmente algumas delas, sendo que as competências do domínio "Globalização da saúde e da assistência à saúde" são as menos contempladas.
Saúde Mundial; Enfermagem; Educação Baseada em Competências; Educação em Enfermagem
OBJECTIVES: to identify the agreement of faculty affiliated with Brazilian higher education institutions about the global health competencies needed for undergraduate nursing students' education and whether these competencies were covered in the curriculum offered at the institution where they were teaching.
METHOD: exploratory-descriptive study, involving 222 faculty members who answered the Brazilian version of the "Questionnaire on Core Competencies in Global Health", made available electronically on the website Survey Monkey.
RESULTS: participants predominantly held a Ph.D. (75.8%), were women (91.9%) and were between 40 and 59 years of age (69.3%). The mean and standard deviation of all competencies questioned ranged between 3.04 (0.61) and 3.88 (0.32), with scores for each competency ranging from 1 "strongly disagree" to 4 "strongly agree". The results demonstrated the respondents' satisfactory level of agreement with the global health competencies.
CONCLUSIONS: the study demonstrated a high mean agreement level of the nursing faculty from Brazilian HEI with the global health competencies in the questionnaire. The curricula of the HEI where they teach partially address some of these. The competencies in the domain "Globalization of health and health care" are the least addressed.
World Health; Nursing; Competency-Based Education; Education, Nursing
OBJETIVOS: identificar la concordancia de docentes vinculados a Instituciones de Educación Superior brasileñas respecto a las competencias en salud global necesarias para la formación del alumno de enfermería durante el curso de pregrado y si las competencias eran contempladas en el currículo actual de la institución en que actuaban.
MÉTODO: estudio exploratorio-descriptivo, llevado a cabo con 222 docentes que respondieron a la versión brasileña del "Cuestionario sobre Competencias Básicas Esenciales de Salud Global" disponible en formato electrónico en la página Survey Monkey.
RESULTADOS: predominaron doctores (75,8%), sexo femenino (91,9%) y rango de edad entre 40 y 59 años (69,3%). El promedio y desvío estándar de todas las competencias cuestionadas variaron de 3,04 (0,61) a 3,88 (0,32), siendo que la puntuación atribuida para cada competencia varió de 1 "completamente en desacuerdo" a 4 "completamente de acuerdo". Los resultados demostraron nivel de concordancia satisfactorio de los respondientes respecto a las competencias de salud global.
CONCLUSIONES: el estudio demostró alta concordancia media de los enfermeros docentes de IES brasileñas respecto a las competencias en salud global del cuestionario y que los currículos de las IES en que actúan contemplan parcialmente algunas de ellas, siendo que las competencias del dominio "Globalización de la salud y de la atención a la salud" son las menos contempladas.
Salud Mundial; Enfermería; Educación Basada en Competencias; Educación en Enfermería
Introdução
O incremento da mobilidade internacional e da difusão de doenças entre os países, os avanços tecnológicos e a maior interdependência entre as nações contribuem para o reconhecimento da necessidade de preparar alunos de todas as profissões da saúde para a compreensão dos cenários local, nacional e internacional, focando o desenvolvimento de habilidades culturais e transculturais que atendam as necessidades globais de saúde( 1 - 7 ).
Nessa perspectiva, resultados de pesquisa demonstram o interesse crescente de universidades norte-americanas na área de saúde global, identificando como causas principais: a conscientização dos alunos sobre a importância das questões globais para a saúde, o aumento da visibilidade da saúde internacional, a busca de equidade como um dos componentes da política externa norte-americana e a expansão de recursos na área, com o consequente aumento de oportunidades para professores e postos de trabalho para os alunos( 8 ).
Com a intensificação da globalização, dos movimentos de intercâmbios de bens, serviços, pessoas e doenças entre os países, o interesse sobre temas de saúde global tem aumentado em diferentes profissões da saúde e, consequentemente, esses conteúdos são inseridos em vários cursos de graduação da área da saúde e outras áreas relacionadas.
No Brasil, as Instituições de Ensino Superior (IES) organizam suas estruturas curriculares de acordo com as Diretrizes Curriculares para o ensino de graduação em enfermagem. Tais diretrizes estabelecem, enquanto perfil do profissional egresso, que esse seja capaz de conhecer e intervir sobre os problemas/situações de saúde/doença mais prevalentes no perfil epidemiológico nacional( 9 ). Apesar de não recomendarem explicitamente que conteúdos de saúde global sejam abordados, as diretrizes indicam que a formação dote o profissional de competências e habilidades gerais de comunicação e educação permanente que incluem o domínio de, pelo menos, uma língua estrangeira e de tecnologias de comunicação e informação, bem como que sejam capazes de aprender continuamente e desenvolver mobilidade acadêmica/profissional por meio de redes nacionais e internacionais. Essas diretrizes corroboram o desenvolvimento de pesquisas focando especialmente as competências relacionadas à saúde global, inseridas no processo de formação dos enfermeiros no Brasil.
Saúde global pode ser definida como "uma área de estudo, pesquisa e prática que prioriza a melhoria da saúde e o alcance da equidade na saúde para todos ao redor do mundo"( 10 ). Na saúde global destacam-se temas transversais à saúde e envolvem áreas que tangenciam as ciências da saúde, promovendo a colaboração interdisciplinar, especialmente no contexto da atenção básica à saúde( 10 ).
Dessa forma, em 2008, foi lançado um Consórcio de Universidades para a Saúde Global (CUGH), com o objetivo de promover o envolvimento de universidades americanas no enfrentamento de aspectos-chave da saúde global. O CUGH realizou uma reunião em Washington, DC, em setembro de 2009, com representantes do Consórcio de Educação em Saúde Global (GHEC). O GHEC está liderando uma iniciativa que visa desenvolver competências em saúde global entre alunos de medicina. Na ocasião foi discutida a necessidade de outras profissões da área da saúde desenvolverem competências semelhantes( 11 ).
Com essa perspectiva, pesquisadores da Universidade de Alabama (UAB), em Birmingham, da Universidade Autônoma de México (UNAM), da Universidade Johns Hopkins (UJH) e da Universidade de São Paulo (USP), em Ribeirão Preto, receberam permissão do GHEC para adaptar para a enfermagem o instrumento desenvolvido para alunos de medicina, com o objetivo de identificar a concordância entre enfermeiros sobre quais são as competências em saúde global necessárias para sua atuação em nível ampliado. O questionário foi inicialmente validado e utilizado em uma pesquisa direcionada a professoras de enfermagem de fala espanhola da América Latina e da América do Norte e, posteriormente, validado e aplicado no Brasil( 12 ).
Assim, o presente estudo foi desenvolvido com os objetivos de identificar: a concordância de enfermeiros docentes, vinculados a Instituições de Ensino Superior brasileiras, quanto às competências em saúde global a serem desenvolvidas pelo aluno, durante o curso de graduação em enfermagem, e se essas competências eram contempladas no currículo atual da instituição em que atuavam.
Método
Estudo metodológico quantitativo, de delineamento transversal, realizado com 222 enfermeiros docentes de IES brasileiras de enfermagem. Foi utilizada a versão brasileira do "Questionário sobre Competências Básicas Essenciais de Saúde Global". Esse questionário é composto de duas partes: a primeira referente à caracterização dos sujeitos e a segunda sobre as competências básicas essenciais de saúde global em alunos de graduação em enfermagem. Os participantes identificaram o grau que consideraram apropriado para cada tipo de competência do aluno de enfermagem, com valores variando de 1 "discordo totalmente" a 4 "concordo totalmente". O questionário apresenta 30 competências divididas em seis domínios: impacto global das doenças; implicações de migração, viagens e realocação para a saúde; determinantes sociais e ambientais da saúde; globalização da saúde e da assistência à saúde; assistência à saúde em locais com poucos recursos e saúde como direito humano e recurso para o desenvolvimento. Para cada item havia também um campo em que era solicitado assinalar se a competência estava contemplada no currículo vigente da instituição em que o docente atuava.
Após autorização do Comitê de Ética em Pesquisa da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (Parecer nº 1135/2010), o questionário foi disponibilizado em formato eletrônico no website Survey Monkey. Em seguida, foi enviado e-mail para diretores, coordenadores de cursos e departamentos de enfermagem de 80 IESs do Brasil, convidando-os a participarem da pesquisa e solicitando que divulgassem aos professores. Para a escolha das IESs utilizou-se o cadastro de instituições da base de dados da Secretaria da Rede Global de Centros Colaboradores da OMS para o Desenvolvimento da Enfermagem e Obstetrícia, sediada no Centro Colaborador da Organização Mundial da Saúde para o desenvolvimento da Pesquisa em Enfermagem, da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto-USP. Foram selecionadas aleatoriamente 20 IESs de cada Região do Brasil, sendo 10 públicas e 10 privadas em cada uma. Os preceitos éticos foram seguidos, considerando a Resolução 196/96, do Conselho Nacional de Saúde, e todo o processo foi realizado online e voluntário, de acordo com o interesse, disponibilidade e tempo de cada sujeito. Os dados foram processados com auxílio dosoftware SPSS e submetidos à análise estatística descritiva.
Resultados
Foram consideradas as respostas de 222 questionários. O perfil dos participantes da pesquisa está apresentado na Tabela 1.
Na Tabela 2 são elencados os tipos de cursos de enfermagem oferecidos na escola de enfermagem onde o docente trabalhava.
Tipos de curso de enfermagem oferecidos pela escola de enfermagem onde o docente atuava. Brasil, 2012
Média, desvio-padrão (dp) e o alfa de Cronbach (α) referentes à concordância de docentes vinculados a Instituições de Ensino Superior de enfermagem brasileiras, quanto às competências em saúde global a serem desenvolvidas pelo aluno, durante o curso de graduação em enfermagem, são demonstrados naTabela 3.
- Média, desvio-padrão e alfa de Cronbach da concordância de docentes, quanto às Competências em Saúde Global a serem desenvolvidas pelo aluno, durante o curso de graduação em enfermagem. Brasil, 2012
Foram consideradas as 30 competências abordadas no questionário, divididas em 6 domínios. A média e o desvio-padrão foram calculados para cada uma das 30 competências e o alfa deCronbach foi obtido para cada um dos 6 domínios.
Na tabela a seguir são apresentadas as respostas dos docentes quanto à questão sobre as competências serem ou não contempladas no currículo da instituição à qual estavam vinculados.
Os resultados demonstraram que a maioria das competências não estava inserida no currículo das escolas de enfermagem representadas pelos respondentes da pesquisa. A porcentagem de respondentes que indicou utilizar alguma competência variou entre 6,7% ("demonstrar compreensão dos riscos para a saúde envolvidos em viagens internacionais e no nascimento de uma criança no exterior") e 75,3% ("descrever como situações sociais e econômicas como pobreza, educação e estilo de vida afetam a saúde e o acesso à assistência médica").
Respostas dos docentes sobre a inserção das competências no currículo da instituição à qual estavam vinculados. Brasil, 2012
Discussão
O perfil da população desta pesquisa corrobora resultados de outros estudos realizados com docentes de IESs, nos quais houve predomínio do sexo feminino, faixa etária de 30 a 50 anos, tempo de formação de 20 anos ou mais, com a maioria exercendo a função de docentes de cursos de graduação em enfermagem( 13 - 14 ). Esse perfil está alinhado às características da profissão de enfermagem. Quanto à formação acadêmica, nos mencionados estudos, a maioria dos docentes possuía o título de Mestre( 13 - 14 ), ao contrário do presente estudo, em que a maioria possuía o título de Doutor, o que demonstra que as IESs brasileiras estão seguindo a Lei de Diretrizes e Bases de 1996( 15 ), que, em seu artigo 52, exige, pelo menos, que um terço do corpo docente possua o título de mestre ou doutor.
Em relação às competências em saúde global a serem desenvolvidas pelo aluno, durante o curso de graduação em enfermagem, a média e o desvio-padrão variaram de 3,04 (0,61) a 3,88 (0,32), demonstrando, assim, nível satisfatório de concordância por parte dos docentes de IESs brasileiras.
O coeficiente α de Cronbach mede o grau de covariância de uma série de itens e varia de 0 a 1. Quanto mais próximo de 1 for o resultado, maior a confiabilidade da escala. Esse coeficiente foi aplicado aos 6 domínios do questionário, resultando em valor que variou de 0,68 a 0,87, sendo 0,92 para o total dos domínios.
O processo de globalização no mundo contemporâneo impõe grandes desafios para as áreas da saúde, e a enfermagem está inserida nesse processo. Esses desafios são, em parte, decorrentes das muitas mudanças que ocorrem continuamente nos cenários político, econômico, social, cultural e repercutem diretamente na saúde individual e coletiva da população( 16 ).
Diante desse pressuposto, é necessário haver fortalecimento desse conteúdo nos currículos de enfermagem, buscando consonância com os avanços contemporâneos, científicos e tecnológicos, com as ações inovadoras para atender as necessidades humanas, sociais e ambientais e, assim, poder apoiar e direcionar a prática profissional vinculada ao ensino, pesquisa e cuidado em âmbito local e global( 16 - 17 ).
Não faz sentido restringir a educação apenas à sala de aula, utilizando o quadro-negro e giz, com o predomínio da relação vertical no ensino. Novos conceitos e modelos de ensino-aprendizagem precisam ser adotados para que ocorram mudanças significativas na forma de transmitir conhecimento( 17 ).
Considerando esse cenário, há preocupação dos órgãos formadores para a utilização de novos modelos para o ensino que possibilitem o desenvolvimento de conhecimentos, habilidades técnicas interpessoais, ético-legais e atitudes essenciais para atuar ante as metas dos sistemas nacionais de saúde que seguem as diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS). Faz-se necessária a busca de novos conceitos e atitudes que garantam a resolutividade da assistência à saúde da população( 18 - 20 ), incluindo possibilidades de utilização de Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC), facilitando a acessibilidade sem limites geográficos( 19 - 21 ).
Nesse cenário, para atender as demandas do novo perfil profissional, muitas IESs estão adotando métodos ativos e interativos de ensino-aprendizagem incluindo a internet como ferramenta para acesso a informações e ao compartilhamento de recursos educacionais na forma presencial e à distância. Porém, resultados de pesquisas em instituições de enfermagem brasileiras demonstram que o ensinoonline ainda é incipiente no país( 17 ).
Ressalta-se, portanto, a necessidade das IESs adotarem políticas de investimento na capacitação tecnológica dos docentes e discentes, e investirem em mudanças de infraestrutura para o desenvolvimento de competências, habilidades e conhecimento em saúde global, otimizadas pelo uso de TICs( 17 , 22 ).
Neste estudo, em relação à resposta dos docentes à pergunta sobre a inclusão dessas competências no currículo atual das instituições à qual estavam vinculados, muitos respondentes deixaram a questão em branco. Com isso, pode-se inferir que, apesar de os participantes da pesquisa considerarem a importância das competências em saúde global, nem todas são contempladas no currículo da IES em que atuavam, demonstrando lacuna que merece atenção das lideranças da área de educação em enfermagem. Sendo assim, é importante estabelecer parcerias e desenvolver inter-relações entre as diferentes fronteiras que habitam o viver humano, buscando garantir que cada aluno de enfermagem esteja preparado para assumir o papel de cidadão global, lidando com desafios emergentes de saúde( 16 ). Dessa forma, é imperativo que educadores de enfermagem desenvolvam estratégias adicionais de ensino, visando assegurar que os alunos incorporem o conceito de cidadania global( 23 - 25 ).
Sendo assim, como já apontado em estudo anterior( 12 ), as competências de saúde global a serem inseridas nos currículos de enfermagem devem ultrapassar a perspectiva biológica, buscando diferentes possibilidades de atuação integral do enfermeiro no cuidado humano.
Conclusão
O estudo demonstrou alta média de concordância dos enfermeiros docentes de IESs brasileiras quanto às competências em saúde global, propostas pelo GHEC, a serem desenvolvidas pelo aluno, durante o curso de graduação em enfermagem. Quanto à inserção das competências no currículo atual da instituição em que atuavam, os enfermeiros docentes indicaram afirmativamente a abordagem de alguns conteúdos dos domínios "Impacto global das doenças", "Implicações de migração, viagens e realocação para a saúde", "Determinantes sociais e ambientais da saúde", "Assistência à saúde em locais com poucos recursos", "Saúde como direito humano e recurso de desenvolvimento" e que as competências do domínio "Globalização da saúde e da assistência à saúde" são menos contempladas.
As IESs têm papel fundamental na formação dos profissionais de enfermagem. Assim, é de extrema importância que adotem as competências em saúde global a serem desenvolvidas pelo aluno, durante o curso de graduação em enfermagem. Como futuros profissionais atuantes na área da saúde e no mundo globalizado, é necessário investimento no desenvolvimento de competências, de modo que esses profissionais sejam também criativos e capazes de transformar as realidades de saúde local e global, atuando nos diversos níveis de complexidade de atenção à saúde, com responsabilidade e compromisso.
Deve-se, também, investir em propostas que possibilitem maior participação dos docentes e discentes nas decisões sobre a saúde, em processos de interação, de estabelecimento de vínculo e de empatia, de tecnologia e comunicação.
Referências bibliográficas
- 1 Freda M. International nursing and world health: Essential knowledge for the 21st century nurse. MCN. Am J Maternal Child Nurs. 1998;23(6):329-32.
- 2 Anderson J, Perry J, Blue C, Browne A, Henderson A, Khan KB, et al. "Rewriting" cultural safety within the postcolonial and postnational feminist project: toward new epistemologies of healing. Adv Nurs Sci. 2003;26(3):196-214.
- 3 Gerrish K. The globalization of the nursing workforce: Implications for education. Int Nurs Rev. 2004;51:65-6.
- 4 Crigger NJ, Brannigan M, Baird M. Compassionate nursing professionals as good citizens of the world. Adv Nurs Sci. 2006;29(1):15-26.
- 5 Carlton KH, Ryan M, Ali NS, Kelsy B. Integration of global health concepts in nursing curricula: A national study. Nurs Educ Perspect. 2007;28(3):124-9.
- 6 Callen, BL, Lee JL. Ready for the world: Preparing nursing students for tomorrow. J Prof Nurs. 2009; 25(5):292-8.
- 7 Bradbury-Jones C. Globalization and its implications for health care and nursing practice. Nurs Stand. 2009;23(25):43-7.
- 8 Merson MH, Page KC. Dramatic expansion of university engagement in global health: Implications for US policy. A report of the CSIS Global Health Policy Center. Washington, D.C.: Center for Strategic and International Studies; 2009.
-
9 Resolução CNE/CES nº 3 de 7 de novembro de 2001 (BR). Institui Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Enfermagem. Diário Oficial da União [Internet]. 9 nov 2001. [acesso 9 set 2013]. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CES03.pdf
» Disponível em: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CES03.pdf - 10 Kaplan JP. Towards a common definition of global health. Lancet. 2009;313:1995.
-
11 Consortium of Universities for Global Health [Internet]. Saving lives: Universities transforming global health. Seattle; Sep 14 2009. [acesso 13 jan 2010]. Disponível em: http://www.bu.edu/cghd/files/2009/12/SavingLives.pdf.
» Disponível em: http://www.bu.edu/cghd/files/2009/12/SavingLives.pdf - 12 Wilson L, Harper DC, Tami-Maury I, Zarate R, Salas S, Farley J, et al. Global Health Competencies for Nursing in the Americas. J Prof Nurs. 2012;28(4):213-22.
- 13 Rodrigues J, Mantovani MF. O docente de enfermagem e sua representação sobre a formação profissional. Esc Anna Nery. 2007;11(3):494-9.
- 14 Dell'Acqua MCQ, Miyadahira AMK. Teaching nursing process at undergraduate nursing programs in the state of São Paulo. Rev. Latino-Am. Enfermagem. 2002;10(2):185-91.
- 15 Lei nº 9394, de 20 de dezembro de 1996 (BR). Dispõe sobre as Leis de Diretrizes e Bases da educação nacional. Brasília: Diário Oficial da Republica Federativa do Brasil; 23 dez 1996.
- 16 Silva AL. Nursing in the era of globalization: challenges for the 21st century. Rev. Latino-Am. Enfermagem. 2008;16(4):787-90.
-
17 Rodrigues RCV, Peres HHC Panorama brasileiro do ensino de Enfermagem On-line. Rev Esc Enferm USP. [Internet]. 2008;42(2): 298-304. [acesso 22 ago 2012]. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0080-62342008000200013&lng=en&tlng=pt. http://dx.doi.org/10.1590/S0080-62342008000200013
» Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0080-62342008000200013&lng=en&tlng=pt» http://dx.doi.org/10.1590/S0080-62342008000200013 - 18 Ministério da Saúde (BR). Caderno de referência para o processo de formação de profissionais do Apoio Institucional Integrado do Ministério da Saúde: QUALISUS-REDE/ Brasília: Ministério da Saúde-Secretaria-Executiva; 2011.
- 19 Trevizan MA, Mendes IAC, Mazzo A,Ventura CAA. Investment in Nursing Human Assets: Education and Minds of the Future. Rev. Latino-Am. Enfermagem. 2010;18(3):467-71.
- 20 Domenico EBL, Ide CAC. Evidence based nursing: principles and applicability. Rev Latino-Am Enfermagem. 2003;11(1):115-8.
- 21 Bastos MAR, Guimarães EMP. Distance learning in the nursing area: report of an experience. Rev. Latino-Am. Enfermagem. 2003;11(5):685-91.
- 22 Rocha ESB, Nagliate P, Furlan CEB, Rocha K Jr, Trevizan MA, Mendes IAC. Knowledge management in health: a systematic literature review. Rev. Latino-Am. Enfermagem. 2012;20(2):392-400.
- 23 Mill J, Astle BJ, Ogilvie L, Gastaldo DG. Linking global citizenship, undergraduate nursing education, and professional nursing: Curricular innovation in the 21st century. ANS Advances in Nursing Science. 2010;33(3):E1-E11.
- 24 Falk-Rafael A. Globalization and global health: Toward nursing praxis in the global community. Advances in Nursing Science. 2006;29(1):2-14.
- 25 Kirkham SR, Van Hofwegen L, Pankratz D. Keeping the vision: Sustaining social consciousness with nursing students following international learning experiences. International Journal of Nursing Education Scholarship. 2009;6(1):1-15.
Datas de Publicação
-
Publicação nesta coleção
Mar-Apr 2014
Histórico
-
Recebido
07 Nov 2012 -
Aceito
07 Nov 2013