Objetivo:
avaliar a associação das categorias de classificação de risco com o Modified Early Warning Score e os desfechos dos pacientes com COVID-19 no serviço de emergência
Método:
estudo transversal, realizado com 372 pacientes internados com diagnóstico de COVID-19 atendidos no Acolhimento com Classificação de Risco no Pronto-Atendimento. Neste estudo, o Modified Early Warning Score dos pacientes foi categorizado em sem e com deterioração clínica, de 0 a 4 e de 5 a 9, respectivamente. Foram consideradas deteriorações clínicas a insuficiência respiratória aguda, choque e parada cardiorrespiratória.
Resultados:
o Modified Early Warning Score médio foi de 3,34. Em relação à deterioração clínica dos pacientes, observou-se que em 43% o tempo para deterioração foi menor de 24 horas e que 65,9% delas ocorreu no pronto-socorro. A deterioração mais frequente foi a insuficiência respiratória aguda (69,9%) e o desfecho foi o de alta hospitalar (70,3%).
Conclusão:
pacientes com COVID-19 que tiveram Modified Early Warning Score 4 foram associados às categorias da classificação de risco urgente, muito urgente e emergente e tiveram mais deterioração clínica, como a insuficiência respiratória e o choque, e evoluíram mais a óbito, o que demonstra que o Protocolo de Classificação de Risco priorizou corretamente os pacientes com risco de vida.
Descritores:
Escores de Alerta Precoce; MEWS; Classificação de Risco; Enfermagem; Emergência; COVID-19
Destaques:
(1) Associação do Modified Early Warning Score com a Classificação de Risco.
(2) Demonstração de acurácia da classificação de risco em priorizar os pacientes graves.
(3) Aumento da segurança através da correta estratificação dos pacientes graves.