RESUMO
Objetivo:
identificar evidências na literatura acerca de possíveis fatores de risco do diagnóstico risco de glicemia instável para pessoas com diabetes mellitus tipo 2 e compará-los com os fatores de risco descritos pela NANDA International .
Método:
revisão integrativa norteada pela pergunta: quais são os fatores de risco de glicemia instável em pessoas com diabetes mellitus tipo 2? Incluíram-se estudos primários cujos desfechos eram variações nos níveis glicêmicos, publicados em inglês, português ou espanhol no PubMed ou CINAHL entre 2010 e 2015.
Resultados:
observou-se que alteração nos níveis de hemoglobina glicada, índice de massa corpórea>31 Kg/m2, história prévia de hipoglicemia, déficit cognitivo/demência, neuropatia autonômica cardiovascular, comorbidades e perda de peso correspondiam a fatores de risco descritos pela NANDA International . Outros fatores de risco identificados foram: idade avançada, raça negra, maior tempo de diagnóstico de diabetes, sonolência diurna, macroalbuminúria, polimorfismos genéticos, insulinoterapia, uso de antidiabéticos orais, uso de metoclopramida, atividade física inadequada e glicemia de jejum baixa.
Conclusões:
identificaram-se fatores de risco do diagnóstico risco de glicemia instável para pessoas com diabetes mellitus tipo 2, dos quais 42% correspondiam àqueles da NANDA International . Esses achados podem contribuir para a prática de enfermeiros clínicos na prevenção dos efeitos deletérios da variação glicêmica.
Descritores:
Diabetes Mellitus Tipo 2; Diagnóstico de Enfermagem; Fator de Risco; Hipoglicemia; Hiperglicemia